Processo de Rebranding: O que é e por que ele foi decisivo para a Alpina Digital

O processo de rebranding é algo que as marcas deverão passar em algum momento de sua existência, se desejam crescer. E na Alpina ele foi decisivo

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Resultados Digitais15 de dezembro de 2020
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Se você está se perguntando o que é rebranding, fique tranquilo, explicaremos ao longo deste texto. Primeiro, precisamos reforçar o conceito de branding. Este, nada mais é do que uma série de estratégias que elevarão a sua marca além do logotipo. Ou seja, são elementos e ações que têm como objetivo gerar conexões entre a marca e seus públicos. E estas conexões, por sua vez, geram percepções que influenciam na decisão do consumidor.

Por isso o branding, é muito utilizado para criar marcas fortes. Nesse sentido, o rebranding vem para consolidar e fortificar uma marca no mercado. 

Em tempos inconstantes como o que vivemos, o rebranding se torna ainda mais relevante. 

Um exemplo disso é a própria RD Station, que antes era Resultados Digitais. A empresa realizou este processo no início de dezembro deste ano. De acordo com o CEO, Eric Santos, o rebranding foi motivado por uma mudança no ecossistema da marca. “Nós somos uma software company e queremos reforçar esse papel”, disse.

Quer entender mais sobre rebranding? Fique com a gente. Neste post vamos aprofundar o assunto e trazer o case da Alpina Digital, que teve no processo de rebranding uma grande virada de chave em sua história. Acompanhe a seguir!

O que é Rebranding?

Se branding é um conjunto de ações que visa criar um universo sobre a marca, então, o rebranding tem a função de apresentar um novo posicionamento no mercado. 

Lembrando que marca não é só o logotipo, essas ações podem envolver diversos fatores, como:

  • Mudança de nome
  • Evolução ou revolução da logo
  • Mudança de visão ou objetivos do negócio, entre outros.

O processo de rebranding envolve muita estratégia e atenção, então você precisa saber quando é o momento ideal para realizá-lo.

Como saber qual o momento ideal para fazer o rebranding?

Você não precisa esperar ter 10, 15 ou 20 anos de mercado para fazer um rebranding de marca. Afinal, esse processo nada tem a ver com tempo de mercado e sim com estratégia de negócios. Por isso, olhar para dentro da sua empresa e entender qual é o momento que estão vivendo é essencial.

Apresentamos algumas situações a seguir que podem ser um norte para você que está pensando em passar por um processo de rebranding:

1. Quando o posicionamento atual não condiz com a nova visão da empresa

Ao falar de marcas fortes e branding, consequentemente estamos falando de posicionamento. Sendo assim, um dos momentos para realizar o processo de rebranding é quando há um desalinhamento entre marca e posicionamento. 

Por exemplo, a Skol. Por muitos anos a marca de cerveja carregou consigo propagandas machistas. Em 2017, contudo, resolveu assumir o passado. Então, criou um novo posicionamento: redondo é sair do seu passado. E hoje, a marca já não é mais associada ao estereótipo da mulher que serve o homem. Pelo contrário, reforça a ideia de que todos podem comemorar e beber uma Skol juntos. 

Ou seja, o processo de rebranding deve ser feito quando as ações não condizem com o momento da marca.

2. Quando há risco iminente de falência

O mundo muda. O mercado também. Ou seja, quem ficar estagnado pode ir à falência. Por essa razão, um dos fatores que pode motivar o rebranding de uma marca é remar contra esta crise.

Um exemplo clássico para quem estuda marketing é o case da Havaianas. Nos anos 90, a empresa percebeu que estava perdendo mercado e se encaminhando para uma crise. Para virar a chave, realizou uma série de ações que incluiu desde a criação de novos produtos até a inclusão de artistas nas propagandas. Com a reestruturação da marca, a Havaianas se manteve ativa e em alta.

3. Quando passar por uma crise de imagem

Outra situação comum que motiva o processo de rebranding é uma crise de imagem. Esta é temida por muitas empresas, pois se agravada, pode vir a ser uma crise de reputação. E ninguém quer isso. 

Para provar que o rebranding é muito mais do que uma mudança no logotipo, vamos dar o exemplo do McDonalds. 

A rede de fast food mais famosa do mundo é frequentemente associada a alimentos não saudáveis. Um dos motivos para isso, é que, no ano de 2004 foi divulgado o documentário “Super Size Me - A dieta do palhaço”. Para evitar maiores crises, o McDonalds passou a rever o seu posicionamento e fazer alterações, inclusive, no seu menu, que hoje conta com opções de salada, por exemplo. 

4. Quando deseja mudar o público-alvo ou nicho

Ainda, outro fator que pode provocar o processo de rebranding na empresa é a mudança de público ou nicho.

Supomos que, ao analisar a sua empresa ou agência, você e seus sócios decidam nichar para um segmento. Como será essa transição de uma empresa generalista para nichada? Neste caso, o rebranding é essencial. 

Com um conjunto de estratégias, você criará mais audiência qualificada. Logo, se desvinculará de um público que não é mais estratégico, nem essencial.

Sendo assim, muitas pessoas deixarão a marca por não se identificarem mais. Consequentemente, você terá um impacto em seu negócio. 

Por isso, esteja pronto para desapegar. Afinal, você irá mudar. 

Se você acredita que a sua agência está passando por algum momento semelhante, então, o rebranding pode ser a melhor solução.

Mas, por que a Alpina Digital realizou um reposicionamento de marca em 2020? Continue lendo o texto para entender.

Missão 2020: o processo de Rebranding da Alpina Digital

“Casa de ferreiro, espeto de ferro”

Na Alpina Digital, por muito tempo, não colocamos em prática esse ditado. O espeto era de pau. Assim como sabemos que acontece em muitas agências de marketing.

Segundo o Panorama das Agências Digitais 2021, quase metade das agências (44%) não investem no Marketing próprio. Contrariando as estatísticas, ainda em 2019 a Alpina Digital decidiu colocar em prática a Missão 2020.

Ok, mas o que é isso?

Missão 2020 foi o nome que demos a todo o processo de reposicionamento da marca. Este teve início com um longo diagnóstico de negócio e mercado, realizado pelo parceiro da Alpina, Ciro Gusatti.

Diante desse diagnóstico, percebemos que a marca estava atendendo a um arquétipo que não era alinhado com o nosso objetivo.

Há muito tempo já falávamos em cliente que tivesse fit com o negócio. Em não direcionar a nossa comunicação para todo mundo e sim para quem queríamos atender. O problema é que o nosso branding não acompanhava essa vontade.

Para entender melhor, veja os arquétipos abaixo:

processo de rebranding alpina digital
processo de rebranding alpina digital

A nova Alpina não é ingênua, tranquila ou previsível. Ela é ousada, inventiva e aventureira.  A nova Alpina não é uma agência, é um estúdio. Um estúdio de soluções digitais com design estratégico e focado em geração de valor. 

Esse novo posicionamento saiu do processo de rebranding, que foi a melhor decisão da empresa nos últimos anos. Após a direção ter o diagnóstico em mãos, já no ano de 2020, começamos a estruturação das equipes. 

Importante: se você deseja realizar o rebranding da sua marca, saiba que é preciso ter um time engajado.

Investir em um setor de marketing próprio, foi fundamental para todo esse processo. Inclusive, atualmente o Time evoluiu e agora está mais estruturado e com foco total em Growth.

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Com os objetivos claros, o processo de rebranding será um sucesso

Um fator primordial para que todo o processo de rebranding tivesse êxito na Alpina, foram as definições dos objetivos. Ou seja, existe todo um estudo de negócio antes do Marketing entrar em ação.

Com o time alinhado e os objetivos mais claros, fica mais fácil tirar o planejamento do papel.

Conheça algumas ações que realizamos em nosso processo de rebranding, muitas delas com foco no Inbound Marketing para a própria agência:

  • Redesenhamos o logotipo, tornando a marca mais elegante e moderna;
  • Criamos um novo tom de voz, mais forte, confiante e que não tem medo de falar a verdade para o empreendedor;
  • Lançamos o nosso Manifesto “Arriscado é não correr riscos”;
  • Revisitamos a nossa carta de soluções e a simplificamos;
  • Alteramos a visão do negócio;
  • Passamos a produzir conteúdo diário para o Instagram;
  • Mudamos a estratégia de abordagem no LinkedIn e Facebook, focando no melhor de cada plataforma;
  • Fomentamos o canal no YouTube e agora publicamos um vídeo por semana;
  • Revisamos os fluxos de nutrição no RD Station e criamos outros mais adequados aos objetivos de negócio;
  • Produzimos, em média, um texto por semana para o blog, sendo estes alinhados a Jornada do Cliente dos nossos serviços;
  • Estamos desenvolvendo um novo site, que deverá ir ao ar em breve;
  • Criamos Landing Pages mais comerciais no RD Station, que convertem em oportunidades para o time de Vendas.

Enfim, foi uma série de ações impulsionadas pela Missão 2020 e que agora seguem em atividade pelo Time de Growth. Hoje, passado alguns meses desde que, de fato, realizamos o processo de rebranding já podemos perceber os resultados na empresa.

Antes e Depois do processo de rebranding da marca Alpina

A Alpina fofinha e amigável agora é um estúdio estratégico, com foco em gerar valor e performance aos seus clientes. Por isso, o processo de rebranding foi decisivo na história da Alpina. 

Em poucos meses já colhemos alguns frutos, entre eles:

  • Crescimento de 30% no Facebook e Instagram;
  • Aumento de 40% na audiência do LinkedIn;
  • Consolidação do programa de Parceiros ALP Partners;
  • Fechamento de contratos a nível nacional;
  • Projeto premiado no Brasil Design Award 2020;
  • Captamos mais pessoas interessadas a trabalharem na Alpina e com nível técnico mais avançado.

Além disso, a marca tem se tornado cada vez mais desejada e estamos sendo reconhecidos como parceiros estratégicos dos negócios.

Mas lembre-se: branding é um trabalho constante. Não adianta fazer algo hoje e não ter consistência.

Este artigo foi escrito por Valéria Nicola, Relações-Públicas da Alpina Digital.

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