Guia completo: tudo o que você precisa saber sobre produção de conteúdo

Saiba, da teoria à prática, como ter uma produção de conteúdo de sucesso na sua empresa com as dicas deste guia completo

Resultados Digitais
Resultados Digitais3 de abril de 2021
Copywriting

A produção de conteúdo é uma estratégia que consiste em criar e distribuir materiais em texto, vídeo ou áudio — como posts de blog, eBooks, podcasts e vídeos — usada com frequência por empresas que investem em Marketing Digital. Para que seja eficiente, a produção de conteúdo deve ser focada em um público-alvo e ter um objetivo definido, como tornar-se autoridade em determinado assunto, gerar Leads ou aumentar vendas.


Quando uma empresa está iniciando uma estratégia de produção de conteúdo, é fácil dar conta do recado: uma pessoa sozinha é capaz de fazer o gerenciamento de todo o processo que envolve a criação de um artigo no blog ou o lançamento de um conteúdo rico, desde o planejamento até a publicação.

Já com mais pessoas no time e um volume de produção e lançamento maiores, essa tarefa pode rapidamente ficar complicada demais para gerenciar no papel. 

Se você está com dificuldade para dar vazão a sua produção de conteúdo, não se preocupe. Neste artigo, um guia completo sobre o assunto, vamos falar sobre o que é produção de conteúdo, por que ter um processo definido para isso, como direcionar seus conteúdos para as suas personas e muito mais. Boa leitura!

O que é produção de conteúdo?

Produção de conteúdo consiste em planejar, criar e distribuir materiais em formatos diversos para um determinado público-alvo, com um objetivo específico em mente. Com frequência, as empresas que investem em Marketing Digital apostam na produção de conteúdo, já que o Marketing de Conteúdo é um dos pilares dessa estratégia.

Uma estratégia de conteúdo pode contar com formatos como texto, áudio e vídeo, que se materializam em artigos de blog, podcasts, vídeos, infográficos, webinars, eBooks, dentre outras possibilidades.

O que vai definir quais são os formatos ideais para cada negócio são as personas que a empresa deseja atrair. Se o seu público-alvo se interessa por determinado tipo de conteúdo, então pode ser uma boa ideia apostar nele.

É preciso levar em consideração, também, os objetivos da empresa. No geral, os negócios buscam, com a produção de conteúdo, tornarem-se autoridades em seus segmentos de atuação. Isso também contribui para aumentar o brand awareness e aproximar os consumidores da empresa, já que um conteúdo útil e de qualidade, que ajude o leitor a tirar suas dúvidas, certamente não será esquecido. 

Mas os conteúdos também podem servir a objetivos mais específicos do negócio, como atrair tráfego, gerar Leads de qualidade e aumentar as vendas.

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O que é um conteúdo rico?

Na produção de conteúdo, há um tipo de material que difere um pouco do post de blog, por exemplo. São os chamados conteúdos ricos (também conhecidos como materiais ricos ou educativos), que abordam determinado tema de maneira mais profunda.

No geral, para acessá-los, o visitante precisa deixar, em troca, as suas informações de contato, tornando-se um Lead. Depois disso, outros materiais podem ser usados na nutrição desses Leads.

Esses conteúdos ricos podem ser de diferentes formatos. Apenas para citar alguns:

  • eBooks;
  • Webinars (ao vivo ou gravados);
  • Planilhas;
  • Templates;
  • Ferramentas;
  • Checklists;
  • Avaliações gratuitas.

Um conteúdo rico pode ser focado em:

  • Geração de Leads, pois normalmente são entregues em Landing Pages onde, para acessar o conteúdo, um visitante precisa deixar alguns dados como nome, email e outras informações relevantes para a empresa;
  • Nutrição de Leads, pois quanto mais conteúdo um Lead consumir, mais interessado ele está se mostrando na empresa e nos assuntos que envolvem determinado mercado;
  • Profiling, ou seja, a captação de mais informações sobre um Lead para entender se ele possui um perfil de Lead qualificado.

Olhando para um funil de vendas, são nesses momentos que eles atuam:

Por que ter um processo de produção de conteúdo bem definido?

Certo, agora você já sabe o que é produção de conteúdo e conhece alguns formatos mais comuns. Agora, vamos falar sobre a importância de ter um processo bem definido para criar esses materiais.

Uma produção de conteúdo eficaz deve ter três características: previsibilidade, escala e redução de erros. Entenda mais sobre cada uma delas:

Previsibilidade

Em um processo, é comum acontecerem atrasos, e isso acarreta em menor qualidade e nível de profundidade dos conteúdos produzidos. Daí a importância de um bom planejamento para ganhar previsibilidade.

Escala

Com um volume pequeno de produção de conteúdo e apenas uma ou duas pessoas trabalhando neles é mais fácil manter o controle do que está sendo feito.

Porém, quando aumentamos o volume de conteúdo ou trazemos mais pessoas para o time, a falta de um local para centralizar as ações rapidamente faz a operação se tornar uma bagunça, o que fará com que muito esforço seja desperdiçado ao longo do processo.

Para ganhar escala sem perder a qualidade, é preciso ter organização e planejamento.

Redução de erros

Quando você tem um processo no qual cada etapa é bem descrita e os requisitos para avançar para a próxima etapa são bem definidos, você reduz determinadas falhas, que muitas vezes são básicas, mas que podem comprometer um projeto.

Por exemplo: se você faz uma campanha de Email Marketing e não confere se os links estão funcionando, pode ser que haja um link quebrado, e isso pode comprometer a sua ação.

Por esse motivo, é importante utilizar checklists para saber o que deve ser feito em seguida e evitar falhas por qualquer que seja o motivo.

A metodologia de gestão de projetos

Aqui na Resultados Digitais, para criar um processo de produção de conteúdo eficaz, procuramos entender mais sobre a metodologia de gestão de projetos.

Costumamos dizer que cada conteúdo é um projeto. Eles necessitam de recursos, possuem custos, precisam de pessoas envolvidas, têm escopo definido.

Por estarmos acostumados a trabalhar com métodos ágeis, escolhemos seguir com um modelo híbrido das metodologias Lean e Kanban, que permitem dar uma visão geral de:

  • Todas as etapas do processo;
  • Quantos projetos (conteúdos) estão em cada etapa;
  • O que falta fazer em cada conteúdo para passá-lo para a próxima etapa.

Para fazer esse controle, escolhemos utilizar o Trello, uma ferramenta que permite gerenciar projetos utilizando essas metodologias.

Para acompanhar este post, criamos um modelo de quadro no Trello onde estão descritas todas as etapas e colocamos exemplos de conteúdo em cada uma delas para ilustrar o processo.

No Trello, você irá encontrar basicamente os seguintes elementos:

  • Colunas: são as etapas do processo.
  • Cartões: são as ofertas. Cada material possui um cartão e ele avança para as próximas colunas conforme a produção for evoluindo. Dentro desses cartões, há espaço para comentários, checklists, anexos, datas de entrega, pessoas responsáveis, entre outros elementos que explico melhor no webinar que acompanha o template.

No topo de cada coluna, você encontra um cartão chamado “Instruções”, com modelos de checklists, conteúdos de apoio e descrição sobre cada fase.

Para acessar o template e o webinar que ensina a utilizá-lo basta clicar na imagem:

As etapas da produção de conteúdo

Agora, vamos entrar mais a fundo no processo de produção de conteúdo e explicar como funciona cada etapa.

O processo de produção de conteúdo está dividido em 3 grandes fases:

  • Pré-produção: engloba tudo, desde o levantamento de ideias até o início da produção do conteúdo. A entrega desta fase é o conteúdo com o escopo definido e pronto para ser produzido;
  • Produção: é a fase onde colocamos a mão na massa. A entrega aqui é o conteúdo revisado e pronto para ser consumido (vídeo editado, eBook diagramado, planilha pronta);
  • Pós-produção: essa fase contempla toda a preparação para o lançamento do conteúdo, o lançamento propriamente dito e a análise dos resultados. Isso significa que é nesta fase que produzimos a Landing Page, fazemos a campanha de email, publicamos em mídias sociais, medimos os principais KPIs etc.

Entrando mais a fundo em cada uma das fases:

Pré-produção

Aqui temos 3 etapas que servem de preparação para iniciar a produção de uma oferta.

Sandbox

Etapa para onde vão todas as ideias de conteúdo e ofertas. Essas ideias podem surgir de diversos locais, desde você mesmo pensar em algo que poderia se transformar em um conteúdo, até ideias vindas de outras pessoas na empresa, Leads, clientes e parceiros.

Nenhuma ideia é descartada e algumas delas nunca sairão desta etapa.

Para sair do sandbox, normalmente, em um planejamento, pensamos em pautas de conteúdo a serem trabalhadas e olhamos a lista de ideias em busca de ofertas que se encaixem com o que foi planejado. Caso haja algo interessante, movemos para a próxima etapa (backlog).

Há também casos em que um conteúdo avança por iniciativa de um terceiro. Os mais comuns são:

  • Outra pessoa na empresa começou a produzir o conteúdo por conta própria e é um assunto interessante para as personas da empresa;
  • Outra área da empresa possui um conteúdo pronto e que, com pequenos ajustes, pode ser publicado (caso comum com planilhas, treinamentos e tutoriais);
  • Alguma empresa está produzindo algo e nos convidou para publicar em co-marketing.

Nesses casos, avaliamos se o material faz sentido dentro da estratégia da empresa e movemos o conteúdo para a etapa adequada.

Backlog

Aqui estão todas as ofertas que foram priorizadas e que serão produzidas dentro de um escopo de tempo definido. A ideia desta etapa é refletir mais sobre a oferta e entender como ela pode ser útil para as personas da empresa.

Ou seja, nesta fase definimos “o que” será o material, que problema ele irá resolver e validamos se ele faz sentido para nosso público.

Para isso, é interessante conversar com clientes que possam ter o problema que queremos atacar. Também é importante pegar impressões de pessoas das áreas de vendas e atendimento sobre o assunto.

Aqui também olhamos dados do passado para saber se o material tem bom apelo para geração de Leads ou se já existe algo que pode ou deve ser revisado e lançado como uma nova edição.

Para decidir se uma oferta irá avançar, fazemos nesta etapa uma série de perguntas sobre o conteúdo que visam dar um melhor entendimento sobre a efetividade da oferta e a viabilidade de produzi-la, ou seja, pensamos no formato, se já existe conteúdo similar, se há possibilidade de fazer co-marketing, entre outras.

No template, no cartão “Instruções” desta etapa, você encontra as perguntas que utilizamos para refletir sobre as ofertas.

Feita essa análise (essencialmente qualitativa), chegaremos à conclusão sobre se vale a pena seguir com a produção do conteúdo.

Briefing

Nesta etapa, definimos “como” será feito o material, qual seu formato e damos o pontapé inicial na produção.

O principal objetivo é entregar a estrutura mínima para começar a produção, com responsabilidades e cronograma definidos. Qualquer pessoa que leia as informações sobre um conteúdo nesta etapa deve entender seu escopo, objetivo, prazos etc.

No caso de co-marketing, é nesta fase que decidimos qual será o parceiro e fazemos todo o alinhamento necessário.

Cada formato de material possui um critério de “feito” para avançar para a próxima etapa.

Alguns exemplos:

  • eBook: feito o outline (esqueleto) do eBook e pronto para desenvolver o conteúdo;
  • Webinar ao vivo: marcada a data da transmissão e confirmado com os participantes;
  • Webinar gravado: definido o tema e formato do webinar (Slides? Bate-papo?);
  • Ferramenta ou planilha: feito o MVP (Mínimo Produto Viável), ou seja, um rascunho, funcional ou não, de como será o funcionamento da ferramenta ou da planilha.

Produção de conteúdo

Com o briefing em mãos, nesta fase é onde acontece a produção do conteúdo propriamente dita.

Desenvolvimento e revisão

Nestas duas etapas ficam os conteúdos que estão em processo de produção, seja ela interna ou terceirizada.

A forma de produzir e revisar varia muito dependendo do formato da oferta. Por exemplo, escrever o eBook, gravar ou apresentar o webinar, desenvolver a ferramenta etc.

No template, cada formato possui um checklist próprio de produção e revisão e a entrega destas etapas é um conteúdo “apresentável”, ou seja, um eBook diagramado, um vídeo editado, uma planilha com fórmulas e links feitos.

Pós-produção

Esta fase envolve toda a preparação para o lançamento da oferta, o lançamento em si e a análise dos resultados.

Independentemente do formato do conteúdo, há muitas coisas em comum que se repetem a cada oferta. Por isso, nessas etapas, o uso de checklists é ainda mais recomendado para não esquecer nenhum detalhe e assim evitar erros que possam comprometer o lançamento.

Pré-lançamento

Com o material revisado, nesta etapa preparamos o lançamento, que normalmente envolve, dentre outras coisas:

  • Fazer a Landing Page, a página de agradecimento e o email de agradecimento;
  • Fazer as imagens que serão usadas em redes sociais;
  • Escrever o texto para a campanha de email;
  • Fazer as integrações em caso de co-marketing;
  • Configurar Lead Scoring e fluxos de Automação.

Enfim, a ideia aqui é deixar a oferta pronta para ser lançada e testar e revisar tudo que envolve esse lançamento.

Lançamento

Nesta etapa é feita a promoção da oferta nos principais canais de aquisição, como email, mídias sociais, mídia paga etc. — cada um seguindo um checklist próprio.

É importante citar que, caso seja um co-marketing, você deve garantir que o parceiro realize as ações combinadas.

Análise e otimização

Aqui é feita a análise do lançamento. O ideal é definir um período padrão para a análise. Dessa forma, você consegue obter uma base melhor de comparação entre os lançamentos.

Por exemplo: um conteúdo que foi lançado há dois meses já foi melhor distribuído do que um lançado há uma semana.

Esse período pode ser definido de acordo com o ciclo de vendas da sua empresa, assim você conseguirá olhar, além do número de Leads, quantas vendas foram realizadas no período a partir do lançamento.

Nesta etapa, você deve reunir as principais métricas do lançamento e levantar quais melhorias podem ser realizadas para os próximos.

Avaliando o processo

Muitas vezes, olhar um processo desses parece que torna a produção de conteúdo longa e burocrática.

Porém, o que acontece é justamente o contrário: você ganha uma ótima visão sobre o que está acontecendo com a produção de cada oferta e o trabalho se torna cada vez mais ágil e fluido.

Além disso, com essa metodologia de gestão de projetos, qualquer mudança no processo pode ser rapidamente implementada e aplicada para os próximos conteúdos.

Seguindo um processo, as chances de erros no lançamento reduzem bastante e você não precisará pensar “o que vem em seguida?” – simplesmente você olha o processo, as checklists e avança.

Veja mais dicas no vídeo abaixo:

Como direcionar a produção de conteúdo para suas personas

Quem acompanha nosso blog e materiais sabe que o grande pilar do Inbound Marketing é a produção de conteúdo – seja posts em blog, conteúdos ricos ou mesmo conteúdos do site. 

E para saber quais temas e abordagens são relevantes para a sua persona, é necessário identificá-los pelas etapas da jornada de compra. O desenho das personas pode ir fundo na descoberta do que é necessário para elas em cada estágio e, assim, ajudá-las a avançar até o momento da venda.

Você deve estar pensando: “interessante, mas… como fazer isso na prática?”. 

Aqui vai uma opção que usamos na Resultados Digitais: entrevistar seu público! Podem ser clientes atuais da sua empresa ou mesmo Leads que ainda não compraram. Basta direcionar perguntas que ajudem a identificar o que é relevante para ele, da descoberta até a compra. 

De início, descubra como são seus hábitos de consumo de informações:

  • Canais por onde ele se informa (blogs, mídias sociais, jornais, revistas, etc). Isso é essencial para detectar por onde você pode atingi-lo: em quais blogs pode tentar guest posts, em quais mídias estar presente e anunciar e até mesmo guiar ações de assessoria de imprensa.
  • Quais temas o interessam em geral. Por exemplo, muitas pessoas da nossa base se interessam por empreendedorismo. Sabendo disso, lançamos o eBook Marketing Digital para Empreendedores.
  • Eventos que frequenta (temáticas, duração etc). Se sua empresa oferece eventos, essa é a chance de ter inputs que ajudem na hora de montar um!

Sugestões de perguntas de acordo com as etapas da jornada de compra

1. Descoberta e aprendizado

  • Como era sua situação quando encontrou a nossa empresa na internet?
  • Quais conteúdos você buscou? E o que encontrou?
  • Como você chegou até nós (por qual canal, algum conteúdo específico)?
  • Durante essa etapa, teve algum tema que foi mais útil e supriu sua necessidade?

A conversa sobre essa etapa deve esclarecer como foi o ponto de partida da sua persona na jornada de compra, o que a levou a pesquisar sobre o tema X que a fez encontrar a sua empresa, qual era a sua situação. 

Na maioria das vezes, ela está atrás de um conteúdo X, mas ainda sem ter ideia que tem uma dor ou necessidade. Aqui é interessante identificar quais palavras-chave ela buscou, pois pode ser um guia para seus futuros conteúdos, que serão “iscas” para capturar esse público.

2. Reconhecimento do problema

  • Qual era a situação da empresa antes de comprar a nossa solução? Qual era o seu problema/necessidade?
  • Quando você o identificou, o que fez? Como foi atrás de uma solução para ele?
  • Quais conteúdos da nossa empresa foram úteis para “despertá-lo” sobre essa necessidade?

Aqui é preciso saber quais eram suas dores e necessidades e o que ele fez quando descobriu isso. Pesquisou na internet? Como foi esse processo? Essa é uma boa maneira para saber quais conteúdos produzir para ajudar o Lead a reconhecer essa necessidade.

3. Consideração da solução

  • Quando você começou a procurar por soluções, o que você encontrou? (Concorrentes do mercado);
  • Quais impressões você teve das informações que encontrou sobre a nossa solução (site, posts, materiais)?
  • Elas foram úteis para você entender o nosso serviço/produto?
  • Com quem da empresa você conversou sobre o problema e sobre as opções que encontrou?

Essa etapa é essencial para saber o que oferecer para as personas que já chegaram até aqui e estão em busca de resolver seu problema. Quais conteúdos podem ajudá-la? Quais são os concorrentes que ela encontra nessa etapa e como se “blindar” contra eles?

Também é importante, caso seu público seja B2B, saber se sua persona é tomadora de decisão e, se não for, entender quem precisa ser envolvido nesse momento. 

Por exemplo: caso você identifique que sua persona precisa provar o valor da sua solução para o chefe, você pode montar um template de apresentação que ela possa usar para destravar essa etapa.

4. Avaliação e compra

  • Quais foram os pontos mais importantes da nossa solução que o levou a se tornar um cliente?
  • Quem precisava estar envolvido na decisão da compra?
  • Qual informação sobre o nosso produto/serviço foi mais difícil de encontrar?

Saber os pontos fortes e relevantes para seu público, que nem sempre são os que sua empresa acredita, ajuda a direcionar sua comunicação para destacá-los (e até a fazer melhorias no seu produto). Aproveite também para detectar se sua persona encontra dificuldades nessa etapa para encontrar o que precisa sobre a sua solução.

Feita a entrevista, procure separar quais conteúdos e ações podem ser úteis em cada uma das etapas para servir como um guia para suas ações de Marketing Digital. É importante ter esse material como uma consulta permanente, assim você mantém sempre em mente a sua persona e passará a produzir conteúdos que realmente importam para ela.

Como segmentar a produção de conteúdo para sua audiência

Se chegou até aqui no post, ainda pode estar achando que vai precisar “atirar no escuro” até descobrir quem é e como se comunicar com a sua audiência.

Por isso, além da ideia acima da entrevista, selecionamos algumas dicas para você descobrir como fazer uma produção de conteúdo segmentada, sem se basear em “achismos”. Confira a seguir:

1. Conheça seu público e ofereça conteúdo certo para ele

Gostamos de bater nesta tecla, mas certamente não é à toa: qualquer estratégia que comece sem conhecer seu público-alvo está cercada de incertezas. Por isso, a primeira coisa que você precisa fazer é criar suas personas.

Por exemplo, se você tem um software de gestão de projetos que atende tanto pequenas quanto médias empresas, poderá criar pelo menos duas personas: uma que represente o público das pequenas e outro que represente o público das médias empresas. Inclua nessas personas todas as informações que puder: desde nome, idade e cargo até dores e dúvidas que têm em relação ao seu negócio.

Aprenda a criar suas personas com o nosso Fantástico Gerador de Personas ou assista ao vídeo abaixo:

2. Use a voz da sua marca para entender o que os segmentos querem e precisam

Você sabe o que é a voz de uma marca? A voz da marca nada mais é do que a personalidade da empresa e pode ser descrita através de um adjetivo. Ela tem vários tons de voz, que “refinam” a voz. Pode-se fazer um paralelo com a voz humana: o ser humano só tem uma voz, mas tem vários tons de voz, que mudam de acordo com a situação em que ele se comunica.

Uma vez que sua audiência entre em contato com a sua empresa, seja já pensando em comprar ou apenas consumindo conteúdo, ela espera se relacionar com a sua marca — de forma breve ou em longo prazo. Mas, para isso, ela precisa se ver refletida em sua marca. Em outras palavras, precisa sentir que a personalidade e outros conceitos próximos a este, como missão e visão, estão de acordo com aquilo que acredita.

Por isso, deixe claro quais são os objetivos e valores da sua marca, comunique-os ao seu público-alvo e preste atenção a quem responde e como as pessoas se identificam com eles.

3. Adapte a experiência do usuário aos segmentos e diversifique seu conteúdo

Você já entrou no site de alguma empresa e sentiu que aquela marca não estava conversando com você? Ou que o produto ou serviço que ela oferecia não estava sendo oferecido a você de forma atrativa, mesmo que fosse do seu interesse?

Se sim, provavelmente é porque a) você não era o público-alvo da empresa; ou b) a comunicação da marca não estava alinhada com sua(s) audiência(s).

Para que você consiga conversar melhor com todos os espectros de possíveis clientes, adapte a experiência do usuário no seu site, materiais ricos e blog aos interesses dele. De nada adianta sobrecarregar seus visitantes com conteúdo na esperança de que eles possam gostar de alguma coisa. Em vez disso, obtenha informações dos seus visitantes a partir do comportamento deles no seu site.

Dá para verificar quais são os links e páginas mais acessados pelos seus Leads. Eles podem indicar a você quais são os conteúdos mais vistos e por quais assuntos seus Leads têm mais interesse. Além disso, você pode começar a perceber alguns padrões: quem acessa mais o conteúdo A também tem mais interesse no conteúdo B, enquanto pessoas que veem o conteúdo C tendem a gostar do conteúdo D e assim por diante.

Ao mesmo tempo, atente para a forma como você está oferecendo este conteúdo de acordo com o seu público. Se parte de sua audiência não é muito acostumada a ler, talvez os conteúdos acessados por ela não devam ser trabalhados em forma de texto.

Por fim, aproveite para produzir vários conteúdos para suas personas. Assim, você terá a oportunidade de obter informações sobre os seus diferentes públicos, gerando conteúdo cada vez mais segmentado que, por sua vez, atrairá Leads mais qualificados, de quem você pode obter mais informações e aperfeiçoar suas segmentações, criando um círculo virtuoso.

4. Incentive seus visitantes a se autossegmentarem

É muito provável que você entenda bem o seu mercado de atuação e o seu público, mas com certeza ninguém conhece melhor seus visitantes do que eles mesmos. Então, sempre que possível, peça a eles para se autossegmentarem, se classificarem e indicarem seus interesses de forma objetiva.

Um jeito de fazer isso é através de inscrições em newsletters. Você pode colocá-las, por exemplo, nas páginas principais, para estimular seus visitantes a se inscreverem para receberem novidades do site. No momento da inscrição, você já pode perguntar ao visitante sobre quais assuntos ele tem interesse e, se possível, pode até criar diferentes versões da newsletter para atender diferentes segmentos.

Outra maneira são os formulários das Landing Pages de materiais educativos. Se um visitante chegou a uma Landing Page e está interessado no material a ponto de fornecer informações para obtê-lo, aproveite este momento e peça dados estratégicos para o seu negócio.

A Resultados Digitais, por exemplo, pede em seus formulários algumas informações sobre o cargo do visitante, tamanho da empresa, site etc. Tudo isso nos ajuda a identificar quem é este Lead, onde ele trabalha, quais são os interesses da sua empresa etc. e, assim, criar conteúdos mais adequados para este perfil.

5. Faça testes para descobrir do que sua audiência gosta

Muitas vezes, uma sutil mudança pode fazer toda a diferença para um conteúdo ser mais aceito por determinado segmento ou não. Por isso, faça testes para descobrir do que cada audiência gosta mais.

Uma boa dica é utilizar testes A/B, em que duas variáveis do mesmo objeto de estudo (que pode ser um Email Marketing, uma Landing Page, uma página do blog etc.) são distribuídas aleatoriamente para uma amostra relevante de pessoas; a que tiver mais aceitação (mais cliques, mais conversões, mais acessos etc.) é a “vencedora”.

Um exemplo foi um Email Marketing que enviamos para o segmento de Educação. Na versão A, enviamos um email divulgando um conteúdo genérico, que também enviamos para o resto da base, com a terminologia que costumamos usar com todos os nossos Leads: “clientes”, “empresa” etc. 

Já na versão B, divulgamos um conteúdo semelhante, mas adaptado ao segmento de Educação. O texto foi adequado ao segmento, sendo substituídos alguns termos para deixá-los mais adaptados, por exemplo: trocar “clientes” por “alunos”, “empresa” por “instituição de ensino” etc.

Os resultados nos mostram que a versão B teve melhor aceitação do que a versão A, realizando 535 conversões no email, enquanto a versão A teve 81 conversões.

Contudo, deve-se tomar cuidado para não exagerar no número de mudanças do objeto de estudo. Faça uma de cada vez, ou você não conseguirá dizer o que motivou a mudança de comportamento dos seus visitantes e Leads.

6. Segmente aos poucos

Se você já possui uma estratégia de produção de conteúdo, é importante investir em mecanismos para segmentá-la — como fizemos no caso do Email Marketing para o setor de educação. Porém, faça esse trabalho aos poucos, por duas razões.

A primeira é que, possivelmente, no começo, você ainda não tenha informações suficientes para criar segmentações muito complexas ou que realmente façam diferença. Na prática, isso significa que talvez você ainda não saiba muito bem para quem e como se comunicar. Então, vá fazendo as segmentações à medida em que for obtendo mais dados dos seus Leads.

A segunda é que, se você fizer tudo de uma vez e cometer um erro nas segmentações, terá muito mais trabalho para corrigir tudo. Por isso, vá com calma. Se você tentar atingir todas as segmentações ao mesmo tempo, é possível que caia no erro criar um conteúdo genérico para todas elas.

A dica é: entenda bem um segmento e, quando conseguir segmentá-lo da maneira correta, parta para outro.

7. Não perca a oportunidade de usar dados e tecnologia

No fim das contas, sabemos que o Inbound Marketing se trata de utilizar uma estratégia baseada em dados e tecnologia; e com a segmentação não é diferente.

Este é o típico caso em que menos não é mais: quanto mais dados você tiver sobre sua base, mais poderá analisar seus Leads e entender como criar conteúdo segmentado.

Por exemplo, se sua empresa é B2B, talvez você ache que não precisa obter dados pessoais dos seus Leads. Mas lembre-se: algumas informações pessoais podem influenciar decisões profissionais e, por isso, podem ser importantes para você.

8. Fique atento às mudanças nos segmentos

As características dos segmentos não estão escritas em pedra: quem poderia dizer, há apenas alguns anos, que segmentos tradicionais como Educação e Imobiliário seriam tão transformados pela tecnologia? Ou que o Comércio daria origem a um segmento que cresce tão rapidamente, o ecommerce?

Por isso, fique atento às transformações e às consequências que elas trazem aos diferentes setores e ao seu conteúdo. Isso significa que, só porque você conseguiu criar uma segmentação eficiente (e um conteúdo adequado para esta segmentação), não significa que não terá que alterá-la de vez em quando para absorver as novidades.

Uma forma interessante e interativa de acompanhar as mudanças e obter feedback aos seus segmentos: solicite informações constantemente para entender como o setor está mudando, pergunte o que falta para seu conteúdo estar mais atualizado e se você está abordando o assunto de maneira correta.

Depois de colhidos os feedbacks, veja como pode aplicá-los para criar um conteúdo cada vez melhor.

O que um profissional ganha ao produzir conteúdo para a empresa?

Uma maneira de ter conteúdos de qualidade é estimulando que eles sejam escritos pelos próprios colaboradores da empresa — não só aqueles da área de marketing, que já são encarregados desse trabalho, mas também especialistas de outras equipes.

Essas pessoas, mais do que ninguém, vivenciam o dia a dia do seu negócio, e podem contribuir com conteúdos excelentes sobre a sua área de atuação. Basta ter um editor que auxilie os colaboradores a deixar os conteúdos no formato ideal para publicação.

Mas não é só a empresa que sai ganhando. Ao escreverem — seja para o blog da empresa, projeto pessoal, LinkedIn ou Medium — profissionais de qualquer área ganham aprendizado, reconhecimento e produtividade. Pois é. Entenda melhor cada um desses pontos:

1. Aprendizado

Muitas pessoas acreditam que a escrita é voltada para ensinar e informar outras pessoas. Mas não é só isso. A escrita tem uma capacidade incrível de fazer com que você aprenda e reflita muito sobre um determinado tema.

Escrever organiza e esclarece nossos pensamentos. Escrever é a forma como refletimos a respeito de um assunto e como o incorporamos a nós mesmos. Escrever nos permite descobrir o que sabemos — e o que não sabemos — sobre qualquer coisa que estejamos tentando aprender. (William Zinsser, no livro Writing to Learn: How to Write–And Think–Clearly about Any Subject at All)

Ou seja, escrever é uma via de mão dupla. Ao produzir conteúdo você está, sim, informando ou ensinando os leitores sobre algum tema, mas ao mesmo tempo está desenvolvendo o seu conhecimento sobre esse assunto.

2. Reconhecimento

Uma das grandes vantagens do Marketing de Conteúdo é que, por meio desses conteúdos, a empresa consegue construir um ativo importante e tornar-se autoridade em seu mercado.

Quando levamos isso para o profissional, a ideia segue sendo a mesma.

Associar o seu nome a uma ideia, a boas práticas, a uma reflexão ou a qualquer outro tipo de conteúdo é um pequeno passo para transformá-lo também em autoridade no assunto.

Quem não gostaria de ser reconhecido? Quem não gostaria de receber elogios pelo trabalho realizado? Quem não gostaria de receber comentários ou mensagens dizendo que o seu artigo está ajudando essa pessoa de alguma forma?

O reconhecimento é outro valor inestimável. Não se compra, se conquista. Uma vez que você é referência no assunto, você ganha muito mais credibilidade dentro de seu mercado.

Esse reconhecimento pode acontecer em várias esferas. Pode começar dentro da área, com o profissional se tornando referência entre os colegas de trabalho. Pode se expandir para a empresa, com o profissional se tornando referência entre todos os colegas de trabalho. Pode se expandir ainda mais e – por que não? – atingir níveis em que o seu trabalho pode impactar pessoas de todo o país.

Resumindo, um pouco de autoridade no assunto pode tornar mais fácil para você ganhar o apoio para realizar outros trabalhos e projetos, além de melhorar o seu relacionamento e o respeito que os seus colegas e clientes têm por você.

3. Produtividade

Todo mundo tem tarefas repetitivas, certo?

Por exemplo, explicar a mesma coisa para várias pessoas.

Principalmente para quem trabalha no atendimento direto a clientes, publicar um artigo pode dar uma boa escalada em seu trabalho.

Isso é possível pois com um artigo você pode impactar todos estes clientes e ganhar produtividade ao não ter que explicar os mesmos conceitos para várias pessoas. Assim, você fica livre para questões mais pontuais, para tirar dúvidas e para agir de forma mais personalizada.

Para gestores e líderes de times, por exemplo, escrever um post no blog é como escrever um playbook. Pode economizar bastante tempo no futuro ao evitar ações repetitivas demais.

Dicas para quem produz conteúdo: 12 hábitos para cultivar

Há alguns comportamentos altamente recomendáveis para que todos os dias sejam produtivos quando se produz conteúdo.

Abaixo, listamos 14 hábitos altamente recomendáveis para todo blogueiro, redator, ghostwriter, freelancer ou qualquer profissional que atua na produção de conteúdo.

1. Escreva com frequência

O primeiro hábito está praticamente em todos os artigos sobre produtividade: escrever muito.

Só desenvolve a escrita quem escreve com frequência. Assim como qualquer outra tarefa, é uma atividade que é desenvolvida com o tempo. Se sua função é escrever, você precisa desenvolver até que isso pareça tão natural quanto é sua respiração.

Portanto, coloque as ideias que estão em sua mente no editor de texto e preocupe-se em fazer correções e melhorias quando for a hora da edição, que por sinal é o segundo hábito que você precisa ter e se familiarizar.

2. Não poupe tempo para editar

O segredo para um bom texto está na edição. Nada sai perfeito sem ser revisado.

Edite com cuidado. Dessa forma você pode escrever mais rápido e com menos preocupações, deixando para lapidar o texto mais tarde. Afinal, você precisa editar de qualquer maneira.

Há redatores que passam 80% do tempo editando o que foi escrito. Então, saiba que essa função vai ter que existir. E você vai ter que desempenhá-la.

3. Publique periodicamente

Para construir uma audiência do zero, ou mantê-la, você precisa alimentá-la. E deixá-la ciente de que novas publicações serão postadas em um espaço de tempo pré-definido.

Então, faça um planejamento de conteúdo, decidindo a periodicidade com que os posts irão ao ar.

Decida se as postagens serão diárias, semanais, quinzenais, mensais ou no intervalo de tempo à sua escolha. O importante aqui é deixar sempre o leitor abastecido para que ele saiba com qual frequência deve voltar a seu site.

Fica muito estranho para o blog — e também para o leitor — postar em espaços de tempo muito intercalados. Por exemplo, postar todos os dias da semana e depois ficar um mês sem atualizar o blog, depois postar dois dias seguidos e ficar mais uma quinzena sem publicações novas.

Mantenha um intervalo constante. Caso a produtividade esteja voando e sobre artigos, guarde para mais tarde — desde que não seja urgente. Poderá ser útil.

4. Leia muito

A leitura é o combustível número para quem escreve. Ninguém se torna um bom redator sem ter o hábito de leitura.

Crie uma rotina diária destinada à leitura. Transforme isso em um hobby e dedique um tempo fixo por dia para ler. Podem ser livros físicos ou eBooks. O importante é desenvolver esse hábito.

Uma hora de leitura por dia já pode trazer incríveis benefícios em sua vida profissional e pessoal. Ler diariamente aumenta a criatividade, aprimora o vocabulário, fortalece o pensamento analítico e melhora o poder de foco e concentração. Ou seja, tudo o que um redator precisa.

5. Pesquise

Antes de iniciar a escrever sobre o seu assunto, faça buscas em mecanismos de pesquisa.

É fundamental saber se já há publicado material semelhante ao que você pretende explorar. Além de ajudar a pensar em caminhos diferentes, pesquisas também podem trazer à tona temas em que você não pensou antes.

Não sinta vergonha de se basear em outros conteúdos. Mas, que fique claro: não confunda referências com plágio.

Pesquisas prévias em fontes confiáveis também podem ajudar você a organizar os tópicos que serão escritos, dando uma visão maior sobre o assunto.

6. Seja curioso

Escrever é uma forma de aprendizado, por isso ser curioso é muito importante nesse aspecto.

Ser curioso significa ter vontade de desmembrar vários assuntos e trazer suas dúvidas e soluções para seu público.

Quer dizer estar sempre pronto para aprender e se desenvolver mais. Ainda mais quando as atualizações técnicas e conceituais são tão constantes que você precisa estudar diariamente para não ficar para trás.

7. Consuma informação com inteligência

O volume de informação que há na rede é gigante. Por isso, fica difícil escolher o que consumir. Em contrapartida, fica fácil se perder em vários assuntos paralelos que matam a produtividade e não agregam nada ao seu trabalho.

Em tempos onde há excesso de informações, é preciso ser seletivo no que se consome. 

Se você busca informações indo direto às fontes, crie pastas nos favoritos e segmente-as por categorias.

Se usa as redes sociais para esse fim, crie listas para que o essencial não se perca em meio ao feed de notícias.

8. Anote tudo

Todo responsável por produzir conteúdo precisa ser criativo e reunir diversas pautas e ideias de posts que serão publicados.

Por isso, sempre que uma ideia surgir, anote! Não caia na armadilha de pensar: “depois vou lembrar disso”. Pode ser que aconteça, mas as chances de isso dar errado são consideráveis. Até porque boas ideias costumam surgir em horários imprevistos, quando estamos fazendo outras atividades paralelas.

Use aplicativos como o Evernote ou até o bloco de notas padrão de seu celular. Ou ainda caneta e papel, caso prefira e caso esteja próximo de você. A preferência na forma de anotação é sua. O que não pode é não anotar.

9. Faça pausas

Mesmo que você durma o suficiente durante a noite, você precisa fazer algumas pausas durante o dia.

Dê intervalos curto ao cérebro para que ele continue funcionando com clareza.

Algumas pessoas utilizam métodos de produtividade que permitem essas pausas, como a técnica pomodoro.

As pausas podem ser para cochilos, meditações, alongamentos, caminhadas ou até um intervalo para conversar com algum colega. O importante é sair um pouco da tela para continuar deixando a mente saudável e não perder a inspiração e a criatividade.

10. Seja autêntico

Autenticidade é mais um segredo para diferenciar os seus posts. A forma como você conta a história, seu tom de voz e seu estilo de comunicação são determinantes para o sucesso de suas publicações.

Ser autêntico significa ser você mesmo, sem enganar ninguém. Ser natural, em resumo.

As pessoas podem obter informações em inúmeros locais, por isso elas precisam se identificar com você, criar uma conexão, para assim voltar a visitar seus posts futuros.

11. Responda comentários e converse com seus leitores

Interagir com seus leitores faz com que eles se sintam em casa ou, ao menos, parte da discussão.

Responder perguntas, agradecer elogios e engajar-se nas conversas paralelas que acontecem nos comentários é uma forma de demonstrar admiração pela audiência, que possivelmente será recíproca.

Esse comportamento cria uma sensação de confiança por parte de seus leitores, e mostra que você existe e se importa com eles.

12. Relacione-se com outros redatores e blogueiros

Mesmo havendo uma natural concorrência, não significa que blogueiros estejam vivendo uma competição.

Fazer contato com outros redatores que escrevem sobre temas semelhantes — ou diferentes — é uma maneira saudável de se relacionar com colegas profissionais.

Escrever guest posts, bem como publicar guest posts de outros autores em seu blog, é um jeito inteligente de manter esse bom relacionamento, levando vantagens para ambas as partes.

Mas lembre-se: unir audiências é um bem comum, portanto não seja egoísta. Não queira simplesmente capturar a audiência de outras pessoas. Isso acontece naturalmente, portanto pense nisso como uma forma de colaboração.

O que não fazer? 11 erros para evitar na sua produção de conteúdo

Sua estratégia de conteúdo está formada, mas seus resultados não estão atingindo as metas estabelecidas?

Se a sua resposta para essa pergunta for positiva, está na hora de repensar a maneira como você está produzindo conteúdo para seu site. Ou a maneira como outras pessoas estão fazendo isso para seu negócio, caso o trabalho esteja sendo delegado ou terceirizado.

Há inúmeras razões para que esse insucesso aconteça. Em contrapartida, a boa notícia é que você pode consertar esses erros e entrar nos trilhos certos.

Vamos falar neste tópico sobre pequenos descuidos na produção de conteúdo de seu site que podem afetar negativamente seus resultados.

1. Não ter uma audiência definida

Para quem você escreve? Você pensa, antes de iniciar o processo, quem são as pessoas que irão ler o seu texto?

Essa é uma questão fundamental e não à toa é a primeira da lista. Se todo negócio possui uma persona definida, o mesmo vale para o conteúdo.

Mas não se limite. Um site, produto ou serviço pode ter múltiplas personas, e não há erro nisso. Porém, é preciso que o conteúdo seja sempre segmentado.

2. Escrever para a persona errada

Esse erro é um complemento do anterior. Talvez você tenha definido sua persona, mas talvez ela não seja a mais adequada para seu negócio.

Isso pode acontecer desde a maneira como você escreve o seu conteúdo aos canais que você utiliza para promovê-los.

Não poupe tempo em fazer pesquisas para entender como é o comportamento da audiência que você quer alcançar para, de fato, alcançá-la.

Saiba como seu público gosta de consumir conteúdo, em quais redes sociais ele está presente, qual linguagem é a mais adequada para gerar engajamento, quais horários ele está online.

3. Prejudicar sua credibilidade

Esse é um item delicado da lista. Credibilidade não nasce da noite para o dia. Mas pode ser destruída nesse mesmo período.

Tenha um cuidado bem grande nas informações que você está passando para sua audiência. Disseminar notícias falsas ou dados inexatos são verdadeiras armadilhas.

Sempre que for publicar dados de algum estudo que não seja feito por sua empresa ou informações que você descobriu ao pesquisar na internet, faça uma revisão cautelosa para descobrir se os fatos ou estatísticas são verdadeiros.

É conquistando credibilidade e passando informações precisas que você consegue fazer com que visitantes antigos retornem ao seu site posteriormente.

4. Não usar links internos

É importante, na estratégia de produção de conteúdo, que haja um complemento entre os materiais. Usar links internos é uma forma básica para integrar os posts.

Você deve ter percebido que nesse post (e em vários outros do blog), utilizamos links internos para direcionar você a posts relacionados e que aprofundam uma ideia, por exemplo.

5. Produzir conteúdo difícil de ler

A leitura na internet não é a mesma dos livros. Isso porque há incontáveis formas de distração, e é muito comum que os usuários fiquem pulando de aba em aba, e esqueçam do seu conteúdo.

Para conseguir a atenção de seus leitores, estruture seus posts de forma escaneável, pois é assim que as pessoas leem na internet.

Parágrafos muito longos, muito densos e confusos, por exemplo, atrapalham a experiência do usuário.

6. Não contar uma história

Existe uma acirrada e natural concorrência no mercado. E uma forma de se destacar, com o Marketing de Conteúdo, é ser original, autêntico.

Storytelling é o que dá vida a seu conteúdo. Então, crie narrativas, tente prender a atenção de seu leitor fazendo mais do que o óbvio.

Se você quer que seus visitantes convertam, eles precisam abraçar a ideia do seu conteúdo antes. E narrativas são formas interessantes de fazer isso.

Importante lembrar que, para uma narrativa ser interessante, ela precisa prender a atenção do leitor desde sua introdução.

7. Não criar títulos atrativos

Seu conteúdo é maravilhoso, mas ninguém está lendo. Se isso acontece, não adianta culpar as pessoas ou os canais. Talvez o principal problema esteja no título.

Há milhares de links surgindo o dia inteiro nas atualizações de timelines das redes sociais, em portais de notícias, em outros blogs e assim por diante. Se o seu conteúdo não tiver um título matador, que gera algum estímulo para o usuário clicar, não adianta.

Mas lembre-se: não crie títulos que não tenham nada a ver com o seu conteúdo. Sua audiência não vai gostar de clicar em um link sobre um assunto e se deparar com informações totalmente diferentes.

8. Não usar conteúdos multimídia

Imagens ajudam as pessoas na leitura. É um recurso que complementa o texto, que ajuda no engajamento e torna a leitura mais fácil, mais agradável e menos maçante.

E você ainda pode ir além e incrementar seus conteúdos com outros formatos, como vídeos, podcasts, infográficos. 

9. Focar em quantidade e não em qualidade

Já parou pra pensar como seria bom que um único post tivesse o mesmo número de visitas do que vários posts?

Não é uma hipótese, é uma realidade. Focar na qualidade das publicações gera mais tráfego.

Isso não significa que você deve limitar o número de posts, ou mesmo reduzi-los. Desde que você consiga manter um padrão de qualidade alto, nada impede que você publique o maior número de artigos.

10. Reproduzir conteúdo

Marketing de Conteúdo não é copiar o conteúdo de terceiros. Isso se chama reprodução.

Produzir conteúdo, além de ajudar a sua audiência, tem a premissa também de dar à sua empresa um status de autoridade. Ao reproduzir conteúdo de outras fontes, você está reforçando as ideias de outras pessoas, e não as suas.

Importante ressaltar, para não haver mal entendido, que isso não significa que não devemos referenciar outras fontes ou links externos em posts. Significa que, em vez de reproduzirmos ideias prontas, podemos complementá-las ou citá-las, produzindo uma publicação nova.

11. Não manter um tom de voz

A maior parte dos grandes blogs possuem tom, voz e padrões de escrita bem definidos. E isso não acontece por acaso. É muito mais fácil que seus visitantes retornem com frequência ao seu site se eles se identificam com a maneira com que você escreve e se possuem a certeza de que encontrarão um conteúdo produzido nos mesmos moldes em uma próxima visita.

Isso evita com que o leitor acesse um link de seu site que tenha termos bastante técnicos e uma linguagem bem rebuscada, e no dia seguinte acesse um link com um texto em linguagem informal e simplificada, por exemplo.

Padronizar um tom para o conteúdo do blog ajuda a manter sua persona o mais próximo possível de você. E faz com que ela não se sinta confusa ou perdida.

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Post originalmente publicado em fevereiro de 2017 e atualizado em abril de 2021.

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