Notícias da Semana: o algoritmo que soube antes do coronavírus

Uma healthtech do Canadá soube ainda em 2019 sobre a propagação do coronavírus, captando pequenas dicas de vários sites na internet

Bruno Volpato
Bruno Volpato31 de janeiro de 2020
Semana da Transformação Digital

Parece mentira, mas janeiro acabou! Quer dizer, hoje ainda é o último dia do mês, mas tudo indica que amanhã será 1º de fevereiro. E seguindo nessa vibe “vai ficar tudo bem”, nosso giro semanal de notícias de tecnologia e Marketing Digital traz uma notícia sobre o grande assunto de 2020, até agora: o coronavírus.

Com mais casos diagnosticados a cada dia, talvez este seja o nosso último post de notícias, vai saber. Porém, não acreditamos nisso, até porque a mensagem que trazemos é de otimismo. Estamos cada vez mais capazes de enfrentar epidemias, graças à tecnologia. Na história que vamos contar, trata-se de Inteligência Artificial - e de assinar um bom relatório.

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O algoritmo que soube antes que todo mundo do coronavírus

O assunto do interminável mês de janeiro é, sem sombra de dúvidas, o coronavírus. A humanidade é fascinada por pandemias. Afinal, já fomos quase dizimados por elas em diversos momentos da história. Se você é um sobrevivente da gripe espanhola, por favor não deixe de contar a sua história nos comentários. E se passou ileso pela peste negra, aí sim queremos ler o seu relato, pois você é um vampiro.

Assim, o mundo está de olho na evolução do número de contaminados e, infelizmente, de mortos. Ainda estamos tentando entender como se dá a transmissão e quais providências devemos tomar. Queremos saber, também, qual é a origem do coronavírus. Tem gente falando até em sopa de morcego, mas ainda não há certezas desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) soou o alerta no dia 9 de janeiro.

Porém, os clientes da healthtech canadense BlueDot já sabiam que havia algo de estranho no ar desde o ano passado - desde 31 de dezembro, mas ok. Em matéria publicada nesta semana, a revista Wired conta que a BlueDot desenvolveu um algoritmo de Inteligência Artificial que vasculha sites de notícias em diversas línguas, redes de pesquisa de doenças em animais e plantas e declarações oficiais de governos em busca de indícios de doenças.

Outra fonte de dados permitiu que a empresa identificasse para onde o vírus se espalharia primeiro: passagens aéreas. A BlueDot apontou, corretamente, que a doença que começou na cidade de Wuhan, na China, iria aparecer em Bangkok, Seul e Tóquio, entre outras. Além da Inteligência Artificial, 40 profissionais analisam os resultados do algoritmo antes de emitir alertas para governos, hospitais e empresas com funcionários que viajam muito.

Em epidemias e pandemias, qualidade e velocidade da informação são cruciais. O machine learning oferece, assim, uma saída para que não dependamos exclusivamente de governos que, às vezes, têm interesses políticos que os fazem esconder a gravidade do problema. Fica o lembrete de que, sim, a internet é uma ótima fonte de conhecimento, desde que saibamos onde procurar - a BlueDot, por exemplo, não coloca as redes sociais no algoritmo.

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Saiu a fornada de novos emojis de 2020

O consórcio Unicode divulgou a lista dos 117 novos emojis disponíveis para 2020. Se você não conhece a organização e quer saber como é o processo de escolha, essa matéria é bem legal. Dê uma olhado na imagem abaixo e confira todas as novidades que ficarão disponíveis no decorrer do ano.

O consórcio focou bastante em diversidade de gênero, com ilustrações neutras e invertendo papéis tradicionais, como no caso das figurinhas com trajes de casamento. O símbolo e a bandeira trans também estão entre os novos emojis. A iniciativa, nesse casos, foi de Google e Microsoft. Se quiser saber como propor um emoji, veja essa reportagem do The Verge.

A lista de novos emojis traz ainda animais extintos (mamute e dodô) e vivos (urso polar, foca e gato preto), insetos (barata e besouro) e a mãozinha de italiano. Teremos também ninjas e outro símbolo que traduz a internet: um rosto sorrindo e chorando ao mesmo tempo, provavelmente passando por um momento difícil, mas lutando para seguir em frente.

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Warren Buffett desiste dos jornais

Warren Buffett é uma das pessoas mais ricas do mundo. O bilionário é famosos por suas estratégias de investimentos, sendo referência tanto para grandes quanto para pequenos investidores que sonham com uma conta bancária gorda. Por isso, suas decisões são acompanhadas com uma lupa por todo o mundo.

Sempre chamou a atenção que Buffett, na contramão do resto do mundo, acreditava em jornais. Ele comprou seu primeiro jornal o Buffalo News, em 1977. Há cerca de 10 anos começou a comprar outras publicações locais através do seu famoso fundo, o Berkshire Hathaway, até chegar a um total de 30.

Isso sempre trouxe um fundo de esperança a jornalistas, como eu. Afinal, se Warren Buffett vê sentido em investir em jornais e mantê-los em sua carteira de ativos, quem sabe haja futuro, não é mesmo? Bom, pois na semana que passou, ele vendeu todos os 30 para a Lee Entreprises por 140 milhões de dólares.

Bom, vejamos as coisas pelo lado positivo: alguém quis comprar. Warren já vinha sinalizando que havia perdido a fé nos jornais locais, dizendo que acredita que apenas os gigantes como o NY Times e o Wall Street Journal devem sobreviver. Talvez seja por isso que Jeff Bezos, bilionário dono da Amazon, tenha comprado o Washington Post.

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A estratégia de Facebook Ads de Donald Trump

Que Donald Trump investe pesado nas redes sociais não é uma grande novidade. Ele é, provavelmente, o tuiteiro mais famoso do mundo - ou, ao menos, a pessoas cujas tuitadas tem mais repercussão e consequências. Um levantamento do jornal The Guardian, porém, mostrou que ele coloca uma boa grana em anúncios no Facebook.

Para ser mais exato, em 2019, a campanha de Donald Trump para reeleição gastou quase 20 milhões de dólares em 218 mil anúncios diferentes. As peças vão desde ataques a adversário políticos até convites a participar de pesquisas e sorteios em troca de dados. No meio disso, muito foco em temas como imigração, posse de armas e ataque à mídia.

Trump usa e abusa de imagens e textos que provocam medo no eleitor que lhe interessa. Lembrando que o sistema americano é diferente, portanto a candidatura foca em poucas regiões, onde são necessários poucos votos para virar a eleição. O Guardian disseca a estratégia de copywriting, que usa urgência, gatilhos emocionais e… cachorrinhos.

A matéria termina mostrando os esforços de Facebook Ads dos potenciais candidatos do Partido Democrata, concorrentes de Trump. A estratégia dos cachorrinhos, por exemplo, também é usada por Mike Bloomberg. Alguns analistas acreditam que apenas Bloomberg, ex-prefeito de Nova York e dono do conglomerado de mídia que leva seu nome, poderá bater de frente com o atual presidente dos Estados Unidos. O motivo? Ele é bilionário.

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Bruno Volpato

Bruno Volpato

Quem escreveu este post

Jornalista com mais de 10 anos de experiência em portais de notícias, blogs, assessoria de imprensa e redes sociais. Hoje sou editor deste blog e produtor de conteúdo na RD, além de fazer uns bicos de ator nas redes sociais da firma.

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