SEO: o que é e tudo sobre Search Engine Optimization

O que é, melhores práticas, ferramentas, como começar e tudo para você levar seu site ao topo do Google!


SEO é a sigla de Search Engine Optimization (otimização de mecanismos de busca) e é o conjunto de técnicas usadas, geralmente divididas entre tecnologia, conteúdo e autoridade, para alcançar bom posicionamento de páginas de um site no Google e em outros buscadores, gerando tráfego orgânico.


O que é SEO?

Todas as empresas e pessoas que possuem um site compartilham um objetivo em comum: fazer com que mais pessoas cheguem até ele. O site é a porta de entrada para qualquer negócio hoje em dia, o que aumentou e muito a importância de trabalhar o SEO em cada página.

Ah, você já tinha ouvido falar dessa sigla? Note que ela é diferente de CEO ein! Se ainda não conhecia ela e chegou até aqui, certamente já ouviu falar do Google, certo?

Toda vez que uma página é publicada na internet, os buscadores – e o Google é o principal – procuram indexá-la para que seja encontrada por quem a procura pelo assunto que ela fala.

Mas existem milhares de páginas sendo publicadas todos os dias na internet, não é mesmo? E é justamente isso que faz a concorrência ser tão grande para aparecer nas primeiras posições de uma pesquisa.

Afinal, como fazer para uma página aparecer na frente das outras?

É aí que entra o trabalho de SEO (Search Engine Optimization). Como a própria tradução sugere, SEO é uma otimização para os motores de busca, um conjunto de técnicas que influenciam os algoritmos dos buscadores a definirem o ranking de uma página para determinada palavra-chave que foi pesquisada.

Aqui tem um vídeo rápido que resume bem os motivos que fazem do SEO um fator tão relevante para o sucesso de qualquer negócio:

Nesta página, você pode estudar tudo sobre SEO, do básico ao avançado. No topo há um índice para encontrar o capítulo desejado.

Mas, se quiser ler desde o começo, nada mais justo do que começar pela história.

História do SEO

Em 1993 surgiu o Architext, considerado o primeiro buscador da internet (que se tornou o Excite). Com o sucesso, novos sites semelhantes surgiram, como Yahoo! (1994) e, finalmente, o Google (1997).

Fundado por Larry Page e Sergey Brin, o Google foi criado para ser uma ferramenta de busca de larga escala e “organizar a internet”, usando a estrutura de links para determinar a relevância das páginas de acordo com a busca do usuário, ideia inspirada no meio acadêmico: um artigo ou pesquisa científica que recebe citações de revistas e artigos de outros autores, principalmente os que têm melhor reputação, são considerados mais confiáveis.

Seguindo essa lógica, foi desenvolvido o revolucionário PageRank: uma métrica de 0 a 10, criada por Larry Page e calculada pela quantidade e qualidade de links recebidos.

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De acordo com este post do Search Engine Land, também foi em 1997 que o termo SEO foi mencionado pela primeira vez, no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick Bruner. Segundo eles, o termo surgiu em uma discussão sobre o posicionamento do site da banda Jefferson Starship em sites de busca.

Ao incluírem mais palavras-chave com o nome da banda no conteúdo do site, notaram que o site voltou para a primeira posição. Com isso, Bob e Leland chamaram essa técnica de Search Engine Optimization.

Só que existe um asterisco nessa história: em abril de 2008, Jason Gambert deu entrada com um processo no escritório de marcas para patentear o termo SEO. Ele disse que tinha sido ele a falar o termo pela primeira vez, em 2007. Só que, como vimos, houve o caso da banda, que aconteceu uma década antes. Mesmo assim ele quis tentar e quase conseguiu.

A questão é que Rhea Drysdale, uma jovem de 25 anos que trabalhava com SEO desde 2004, junto com uma advogada chamada Cheryl Meide, moveram mundos e fundos para fazer com que Jason perdesse. Foram mais de US$ 17 mil do seu próprio dinheiro para custear as audiências e 2 anos para conseguir vencer e impedir que Jason ficasse com o registro.

Mudanças com a popularização do Google

Até a popularização do Google, as ações de SEO se limitavam ao envio do site aos buscadores e otimizações on-page, como a inclusão (e repetição) de palavras-chave no conteúdo.

Já com a popularização do Google, os profissionais de SEO começaram a olhar mais para a métrica de links, muito importante para o buscador.

Foi assim que surgiram as estratégias de link building, explorando tanto técnicas legítimas para obtenção de links quanto práticas mais obscuras, focadas somente em melhorar a avaliação do site, independentemente da qualidade.

Essas técnicas de manipulação do ranking, que englobavam tanto essas práticas de troca de links mediante um pagamento junto com outras, como o uso de conteúdo oculto e conteúdo duplicado nas páginas, ficaram conhecidas como Black Hat SEO (acesse o post completo sobre o tema para conhecer quais eram as principais técnicas).

ATENÇÃO: hoje essas técnicas são vistas como prejudiciais para qualquer página na internet já que o algoritmo do Google consegue identificar quando são utilizadas. Por isso, use a lista para entender o que NÃO fazer.

Foi em 2000 também que a Google Toolbar foi lançada para o Internet Explorer, que apresentava o PageRank dos sites, de 0 a 10. Isso tornou as técnicas de link building mais mensuráveis e populares.

No mesmo ano, os resultados orgânicos do Google receberam companhia: o Google Ads foi lançado, incluindo resultados patrocinados, que permanecem nos resultados de pesquisa até hoje.

Os anúncios pagos são os primeiros que aparecem nos resultados de busca do Google e de outras ferramentas de pesquisa.

Primeira atualização do algoritmo do Google mudou o SEO

Após anos de otimizações de sites, geração de links e muita manipulação do ranking com técnicas Black Hat, em 2003 foi lançada a primeira grande atualização do seu algoritmo, chamada de Florida, que mudou o SEO para sempre.

Segundo Gord Hotchkiss, o Florida era um filtro aplicado nas pesquisas com base comercial, identificadas pelo uso de palavras-chave específicas. Ele limpava muitos dos sites que anteriormente preenchiam o ranking. Em vários testes, a ferramenta removeu 50 a 98% dos sites listados anteriormente.

O alvo eram sites afiliados, com domínios que continham palavras-chave e com uma rede de links apontando para a página inicial do site.

Quando lançada, a atualização gerou revolta nos comerciantes, que tinham nos sites afiliados sua principal fonte de tráfego (e vendas).

Apesar do impacto da atualização, os resultados foram positivos, com sites de mais qualidade sendo lançados, varejistas investindo mais no próprio site e melhorando os resultados da pesquisa.

Essa foi apenas a primeira atualização do Google. Nos anos seguintes novas atualizações foram lançadas, sempre com objetivo de diminuir os resultados ilegítimos apresentados pelo buscador e melhorar a qualidade das buscas.

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SEO morreu?

Desde o Florida, em cada atualização lançada pelo Google também são divulgadas várias especulações sobre a morte do SEO. Porém, a otimização de sites para os mecanismos de buscas vai muito além de técnicas questionáveis que visam manipular os resultados exibidos pelo Google, que são penalizadas e extintas com as atualizações.

Técnicas de SEO devem ser feitas visando alcançar o usuário entregando a resposta que ele procura com o formato ideal, oferecendo a melhor experiência possível no ambiente da marca e seguindo as diretrizes dos buscadores. Por isso, a tendência é que sua relevância aumente com o passar do tempo para qualquer empresa.

Sim, o buscador mais popular do planeta é o Google, e é sobre ele o próximo capítulo.

Como o Google funciona?

O que aconteceu no início dos anos 2000 é o segredo do sucesso do gigante das buscas. A qualidade dos resultados e a velocidade da sua classificação transformaram a empresa no maior buscador do mundo, massacrando os concorrentes, mesmo com a participação somada.

Aliás, o Google não é só o principal buscador como também se tornou o site mais acessado no mundo todo. Todos os dias, bilhões de usuários confiam no Google para realizar suas pesquisas diárias. Somando o volume de acessos nos 3 primeiros meses de 2022, foram aproximadamente 260 bilhões de visitas, segundo dados da Similarweb.

Inclusive, enquanto você está lendo este conteúdo aqui, o contador de visitas do buscador não para de aumentar a cada segundo:

Também de acordo com a Similarweb, o Brasil possui posição de destaque quando identificamos a origem das buscas feitas no Google por país: ocupamos a 3ª posição com 4,36%, atrás dos Estados Unidos, que lidera com 27,15%, e da Índia com 4,43%. Reino Unido (3,96%) e Japão (3,76%) aparecem na sequência do ranking.

O predomínio do Google fica ainda mais evidente quando comparado com o volume de buscas que as outras ferramentas possuem. É claro que o Google domina o mercado de mecanismos de pesquisa:

  • Segundo a Statcounter, o Market Share mundial do Google em 2021 foi de 91,4%;
  • O domínio só aumenta quando olhamos para Brasil: 96,7% de Market Share da gigante das buscas;
  • Em 2022, a diferença para as concorrentes a nível global está ainda maior (mais de 92%), conforme os dados abaixo:

Para se ter uma ideia, o domínio é tão grande que nos Estados Unidos existe o verbo to google”, que é usado em frases como He googled you (ele pesquisou você no Google).

Aparecer no topo da primeira página de buscas traz melhores resultados

A regra é clara nas páginas de busca: os conteúdos que aparecem logo após um usuário realizar uma pesquisa, ou seja, que estão logo no início da primeira página de resultados, tendem a receber mais cliques e consequentemente mais acessos.

Conseguimos acompanhar isso de perto graças ao trabalho da página da Advanced Web Ranking, que atualiza todos os meses qual a faixa de CTR, ou taxa de clique nos resultados das páginas de pesquisa do Google, a nível internacional. Ela também permite ver qual o histórico de resultados dos meses anteriores.

No gráfico abaixo, atualizado em Abril de 2022, podemos ver que o CTR médio entre buscas realizadas em dispositivos mobile e desktops fica na faixa de 30%. Isso significa que 1 a cada 3 cliques realizados nas páginas de buscas acontecem no primeiro link que aparece para o usuário.

Somando o CTR médio dessa primeira posição com as páginas que aparecem na segunda posição, 15%, e também da terceira posição, 9%, podemos dizer que 54% de todos os acessos realizados após uma busca no Google ficam concentrados nos 3 primeiros links apresentados como resultados.

É justamente por isso que o trabalho de SEO se tornou tão relevante nos últimos tempos: quanto melhor uma página estiver posicionada, mais acessos e consequentemente mais vendas uma empresa pode fechar.

No gráfico, fica claro que a partir da 10ª posição nas buscas, ou seja, do fim da primeira para a segunda página de resultados, já não há um volume de acessos tão relevante nas páginas.

Com esses dados, fica claro que todos querem encontrar os segredos para ser o número um do Google, não é mesmo? Acontece que, quando falamos de otimização de mecanismos de busca, existe uma estrutura complexa que foi evoluindo ao longo do tempo e já não dá brechas para usar truques ou práticas conhecidas como Black Hat (falaremos delas em breve).

Primeiro precisamos entender o trabalho que existe por trás das páginas de resultados, e é isso que vamos apresentar agora.

Rastreamento, indexação e exibição de resultados

Já conhecia esses termos? Esses são os três principais processos de retorno de pesquisa.

O rastreamento é o processo em que os robôs do Google (chamado de Googlebot, spider, bot…) identificam as páginas para enviá-las ao índice do buscador. Para isso, os robôs usam os algoritmos para definir a priorização e a frequência de indexação das páginas.

Esse processo inicia com as URLs geradas a partir de processos anteriores de rastreamento e enriquecida com os sitemaps. Conforme visita as páginas, o Googlebot identifica links existentes e também as inclui na lista de rastreamento. Novos sites, alterações e exclusões são detectados e atualizados durante o processo.

Em seguida ocorre a indexação, na qual o Googlebot processa cada uma das páginas rastreadas para incluí-las no seu índice: um gigante banco de dados. Aqui são indexadas informações como conteúdo da página, data da publicação, região da publicação, título, descrição e dados estruturados.

Assim, quando ocorre uma consulta, uma pesquisa de páginas correspondentes é feita no índice do Google, exibindo os resultados mais relevantes. E não é uma relevância baseada em achismos: ela é determinada por mais de 200 fatores de ranqueamento.

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Algoritmo e atualizações

Mesmo que você nunca tenha trabalhado com SEO, provavelmente já ouviu falar do algoritmo do Google ou de redes sociais como Facebook e Instagram.

Esses algoritmos são responsáveis por filtrar o que é mais relevante para você e não simplesmente jogar todo o conteúdo disponível na página, sem nenhum critério de classificação.

O Google usa mais de 200 fatores de ranqueamento para definir a ordem das páginas apresentadas ao usuário para cada busca realizada.

Para melhorar cada vez mais as informações apresentadas ao usuário e sua relevância, esse algoritmo está em constante atualização para garantir que ele exiba as páginas mais precisas, relevantes e seguras para seus usuários. E a cada ano, parece introduzir mais e mais atualizações por ano.

Aquelas que geram grandes mudanças na forma com que os resultados aparecem são chamadas de core updates. Conheça agora as principais atualizações que aconteceram ao longo dos anos e seus impactos no buscador:

Conheça as principais atualizações do Google e seus impactos:

Florida (2003)

Florida foi o nome dado para a primeira grande atualização do Google e é considerada a atualização que colocou o SEO no mapa.

Quando lançada, removeu entre 50 e 98% dos sites listados anteriormente. O alvo eram sites de baixa qualidade (principalmente de afiliados), que praticavam keyword stuffing, com domínios que continham palavras-chave exatas e com uma rede de links apontando para a página inicial do site.

Panda (2011)

O Panda foi uma grande atualização que afetou quase 12% dos resultados de pesquisa. O objetivo era penalizar sites com conteúdo de baixa qualidade, explorando muitos anúncios e sites presentes em content farms. Desde então, suas atualizações foram sempre focadas na qualidade do conteúdo dos sites.

Depois de 27 atualizações impactando nos resultados de busca, recebeu a última delas em 2015. O Panda 4.2 foi apenas uma atualização de banco de dados, mas que acabou impactando muitos sites que ainda produziam conteúdo de baixíssima qualidade.

Penguin (2012)

Também conhecido na época como Webspam Update, o Penguin foi a atualização responsável por conter o excesso de otimizações no conteúdo. No seu lançamento impactou aproximadamente 3,1% dos resultados de buscas em inglês.

Seu objetivo é identificar e penalizar sites que praticam keyword stuffing e que participam de esquemas para gerar links (técnicas consideradas black hat).

Assim como o Panda, essa atualização do algoritmo passou por uma série de melhorias e lançamentos, até chegar na sua versão 4.0 (2016), quando oficialmente fez parte do algoritmo do Google e começou a atuar em tempo real.

Hummingbird (2013)

Diferentemente dos seus amigos que vieram anteriormente, a atualização Hummingbird não foi apenas um complemento ao algoritmo do Google, mas foi uma completa revisão dele.

Com essa atualização, os resultados de buscas para os usuários vão muito além da palavra-chave: o buscador considera não só os termos buscados, mas também todo o seu universo semântico, como o significado daquela busca, incluindo sinônimos e o contexto em que os termos estão inseridos nas páginas e também outros fatores mais complexos, como a localização do usuário e até mesmo pesquisas anteriores realizadas por ele.

Tudo isso é feito para tornar os resultados apresentados cada vez mais relacionados com a verdadeira intenção de busca do usuário, e não somente pelas palavras da sua busca.

Pigeon (2014)

Lançado sem uma divulgação oficial por parte do Google, a atualização do dia 24 de julho de 2014 recebeu o nome de Pigeon por meio de um site de notícias não oficial da empresa. O nome “pombo” veio em razão do instinto natural da ave em encontrar com facilidade o caminho de casa, onde quer que esteja.

O objetivo da atualização, como o nome sugere, foi melhorar a exibição de resultados nas buscas locais, facilitando o encontro de negócios que ofereçam o serviço ou produto que o usuário busca, porém mais próximos a sua casa. A atualização também melhorou a integração do buscador com o Google Maps, que passou a fazer parte da exibição dos resultados.

Antes da implementação do Pigeon, a exibição dos resultados contava com uma lista de até 7 locais espalhados pela cidade, o famoso 7-pack. O único critério para exibição nos resultados da busca era a relevância.

Após a atualização ir ao ar, a plataforma passou a mostrar apenas 3 locais, obrigando negócios a otimizarem seus sites com endereço completo e a criação de um perfil no Google Meu Negócio.

HTTPS/SSL Update (2014)

Depois de alertar e incentivar muito os webmasters a investirem em segurança, em 2014 o Google anunciou que HTTPS estava se tornando um fator de ranqueamento, uma forma de incentivar a migração da comunidade online e assim tornar a web mais segura.

Esse incentivo se deve porque sites que possuem certificado SSL (e assim migram para HTTPS) utilizam informações criptografadas, o que impede que os dados sejam identificados no meio do caminho, caso interceptados.

Mobile Friendly Update – Mobilegeddon (2015)

A atualização do Google para dispositivos móveis ficou conhecida como Mobilegeddon (referência ao filme Armageddon) pelo impacto que os especialistas acreditavam que iria causar. Na prática, porém, o impacto não foi tão grande.

Em resumo, a atualização começou a priorizar sites amigáveis para mecanismos de busca nas pesquisas realizadas em dispositivos móveis, sem considerar se o site era mais ou menos adaptado em dispositivos móveis: ou era ou não era.

Em 2016 o Google lançou uma nova atualização mobile friendly, que teve um impacto nos rankings inferior à primeira, segundo os webmasters (o principal motivo era que a maioria dos sites já era adaptado).

Rankbrain (2015)

Em 2015 o Google anunciou que um sistema que utilizava machine learning e inteligência artificial foi oficialmente incorporado ao seu algoritmo para ajudar na interpretação e apresentação dos resultados de busca: o Rankbrain.

De acordo com o próprio Google, o sistema se tornou um dos 3 principais fatores de ranqueamento, junto com links e conteúdo. Mas, diferentemente dos outros 2 fatores, era mais difícil otimizar seu site para essa inteligência. O que podia ser feito era explorar as palavras que faziam parte da semântica dos conteúdos e deixar claro todo o contexto do seu conteúdo.

Para saber mais, acesse o post: Desvendando mistérios de RankBrain: como funciona e como pode influenciar seus resultados

Fred (2017)

A atualização Fred foi lançada para identificar sites com conteúdo de baixa qualidade e muitos banners de propaganda.

Segundo John Mueller, webmaster trends analyst do Google na época, “se você estiver seguindo boas práticas de SEO, o único motivo para penalização do seu site é a baixa qualidade de conteúdo”.

Mobile-first index (2018)

Nos últimos anos, o Google tem feito um esforço para entregar resultados de pesquisa mais precisos para consultas feitas em dispositivos móveis, mas também para priorizar classificações com base em quais sites têm melhor desempenho em dispositivos móveis.

Isso aconteceu de vez em 2018 com a atualização Mobile-first index. Na prática, significa que desde então o Google usa predominantemente a versão móvel do conteúdo do seu site para indexação e classificação. Aqui está o que o Google diz em sua documentação sobre o assunto:

“Historicamente, o índice usava principalmente a versão desktop do conteúdo de uma página ao avaliar a relevância de uma página para a consulta de um usuário. Como a maioria dos usuários agora acessa a Pesquisa do Google com um dispositivo móvel, o Googlebot rastreia e indexa principalmente as páginas com o agente de smartphone daqui para frente.”

A partir da mudança, o Google recomenda seguir uma série de etapas para garantir que seu site seja otimizado para a indexação que prioriza os dispositivos móveis:

  • Garanta que o conteúdo das páginas seja o mesmo no desktop e no celular;
  • Certifique-se de que o Googlebot pode acessar e processar seu conteúdo ;
  • Se você tiver dados estruturados, garanta que eles estejam presentes em ambas as versões de seu site;
  • Certifique-se de que as imagens em seu site para celular sigam as práticas recomendadas (falaremos sobre elas em breve).

Medical Update (2018)

Lançada em agosto de 2018, essa core update gerou grande impacto no mercado por causar alterações no posicionamento de diversos sites. Mas logo ficou claro que o maior impacto aconteceu nas páginas da categoria YMYL, sigla para Your Money, Your Life.

Essas são as páginas que tratam de assuntos ligados principalmente a saúde e finanças, ou seja, que podem impactar diretamente na vida das pessoas. Por esse motivo, a atualização ganhou o nome de Medical Update.

Com base na análise de vários portais, essa atualização do algoritmo do Google foi considerada como uma medida para melhorar as métricas de qualidade, principalmente os fatores E-A-T (falaremos mais sobre esse termo no próximo item). E nesse caso, precisamos destacar um ponto específico: os autores dos conteúdos.

A mudança deixou claro que os sites impactados negativamente tratavam de assuntos YMYL escritos por pessoas que não tinham perfil nem experiência para isso. Por exemplo: para falar sobre saúde, é importante contar com um médico; para indicar opções de investimento, é importante que o autor tenha experiência nesse mercado.

E-A-T (2019)

A partir da grande mudança de agosto de 2018, tivemos outras alterações que foram complementares a ela. E a atualização de março de 2019 tratou de termos já identificados pelos profissionais de SEO, mas que não ficaram claros nas mudanças anteriores. Estamos falando do E-A-T (que não tem relação com comida!).

Essa é a sigla para Expertise, Authoritativeness and Trustworthiness (Expertise, Autoridade e Credibilidade em português), que a partir dessa mudança passou a ser uma diretriz fundamental para ter resultados no Google.

Apesar de já serem itens levados em consideração na produção de conteúdo de qualidade, a mudança deixou ainda mais claro que as credenciais e a formação dos autores, além da relevância das empresas, possuem relação direta com o resultado orgânico dos conteúdos.

Quem trouxe detalhes a respeito desse tema foi a Marie Haynes, palestrante do RD Summit 2018 e referência em SEO.Durante sua palestra, em novembro de 2018, a especialista previu que “em um ou dois anos, vocês vão ouvir falar muito de E-A-T”. E na sua participação, a quality rater responsável pela Marie Haynes Consulting trouxe vários detalhes sobre o tema:

1. Expertise

Para ter bons resultados, você precisa ser um especialista no seu campo de atuação. Por isso, a experiência dos autores conta bastante: é melhor contar com um médico especialista em diabetes falando sobre o tema do que uma pessoa que possui a doença, por exemplo.

2. Autoridade

É preciso mostrar que você é uma autoridade no assunto. Se a sua página é uma comunidade ou fórum de discussão, a qualidade das discussões é o que direciona a autoridade. Comentários de spam ou pouco elaborados, como algo parecido com “grande post, muito obrigada!”, podem ser prejudiciais.

Na prática, ter um artigo sobre a sua empresa ou produto na Wikipédia ou em outros portais de notícia também indica que sua página possui autoridade elevada.

3. Confiabilidade

É necessário mostrar aos usuários que eles podem confiar em seu site, uma exigência especialmente importante para ecommerces, que pedem informações de cartão de crédito para efetivar as compras.

Erros gramaticais e de ortografia também são considerados critérios de confiabilidade. Uma palavra escrita errada já pode prejudicar seu ranqueamento, já que esse é um sinal de baixa qualidade. Além disso, não utilize conteúdos com tradução automática. “Se quiser um conteúdo traduzido, peça para um ser humano fazer para você”, falou Marie.

Atualização de confiabilidade (2019)

No dia 3 de junho de 2019, uma nova atualização do algoritmo do Google foi destaque não só pelo impacto gerado nos sites, mas também por ser a primeira anunciada antecipadamente pela empresa.

Esse era um pedido constante da comunidade, que sempre é surpreendida por atualizações do algoritmo. Para descobrir detalhes da mudança, geralmente é preciso que vários profissionais analisem sites que sofreram alterações positivas ou negativas.

Com esse anúncio um dia antes do lançamento, a comunidade internacional já ficou atenta para qualquer alteração nas métricas.

Confira o tweet feito no perfil Google SearchLiaison: Amanhã, lançaremos uma ampla atualização do algoritmo principal, como fazemos várias vezes por ano. É chamado de Atualização Principal de junho de 2019. Nossas orientações sobre essas atualizações permanecem como abordamos anteriormente.

Tweet do Google sobre a atualização de confiabilidade.

O motivo para que essa atualização seja reconhecida pelo impacto na confiabilidade é que ela gerou resultados negativos principalmente para os sites de notícias. No Reino Unido, por exemplo, o The Daily Mail divulgou que perdeu 50% do seu tráfego vindo das pesquisas orgânicas após a atualização.

A mudança deixou claro que a confiança do público na qualidade dos conteúdos se tornou um fator ainda mais relevante.

Atualização de diversidade (2019)

Entre as principais mudanças realizadas no algoritmo do Google, essa foi a mais rápida levando em conta o tempo entre uma atualização e outra: foram apenas 3 dias. No dia 6 de junho de 2019 foi lançada a atualização de diversidade.

A partir de então, os sites passaram a contar com apenas 2 resultados diferentes na primeira página da SERP. Isso significa que portais que contavam com vários resultados aparecendo para uma mesma pesquisa tiveram esse volume de links reduzido para dois.

Essa mudança teve o objetivo de diversificar os resultados, evitando que sites de autoridade mais alta conseguissem captar diversas posições entre as 10 primeiras.

BERT (2019)

Antes de fechar 2019, o Google trouxe mais uma alteração no seu algoritmo, baseado em um projeto de processamento de linguagem natural com redes neurais.

BERT, sigla para Bidirectional Encoder Representations from Transformers, é o nome desse algoritmo implementado inicialmente para as pesquisas em língua inglesa. Com isso, a inteligência artificial anterior do Google vai ser complementada pelo BERT.

Isso mesmo: ambas podem atuar em conjunto para melhor definir o ranqueamento de resultados a uma determinada pesquisa.

Para conhecer todos os detalhes sobre essa atualização, confira o conteúdo completo: Google anuncia BERT, seu novo algoritmo de pesquisa.

Favicon e posição 0 (2020)

O ano de 2020 começou não com uma, mas sim com duas mudanças no mês de janeiro. A primeira delas, que é relacionada ao algoritmo, foi referente aos conteúdos da posição 0 (ou featured snippets). Antes a página de resultados apresentava o conteúdo em destaque e repetia ele na sua posição original. A partir da mudança, não há mais essa repetição.

Já a segunda mudança está relacionada à aparência dos resultados, incluindo os anúncios. A intenção dessa atualização era refletir o que os usuários já visualizam nos dispositivos móveis. Mas dessa vez a mudança parece que não durou tanto tempo. É que a repercussão não foi nada boa por parte do público.

Dessa vez a publicação no Twitter foi: “Na semana passada, atualizamos a aparência da Pesquisa no computador para refletir o que há no celular há meses. Ouvimos seus comentários sobre a atualização. Sempre queremos melhorar a Pesquisa, por isso, vamos experimentar novos canais para favicons”.

Atualização do Google sobre a mudança nos favicons.

Page Experience Update e Core Web Vitals (2021)

A pandemia em 2020 trouxe vários impactos para o mercado. E falando de SEO, uma mudança importante aconteceu no Google: a empresa resolveu anunciar sua próxima atualização de algoritmo com antecedência, para as empresas se prepararem para ela sem passar por surpresas.

Chamada de Google Page Experience, a atualização foi programada para 2021 e iniciou no mês de junho.

Como o nome já entrega, o foco é ainda mais na experiência do usuário (UX). Para isso, o Google estabeleceu os Core Web Vitals (principais sinais vitais da web, em português). Esses sinais vitais tratam-se de 3 novas métricas de experiência, que serão consideradas como fatores de ranqueamento:

  • LCP (Largest Contentful Paint): avalia se há demora no carregamento do maior conteúdo visível da página;
  • FID (First Input Delay): controla o tempo de resposta do site. Se seu site demora para responder a uma solicitação do usuário, é essa métrica que fará a identificação;
  • CLS (Cumulative Layout Shift): é responsável por avaliar a estabilidade visual da página, para controlar se o conteúdo não fica instável durante o carregamento.

De forma resumida, os Core Web Vitals focam em 3 aspectos: velocidade de carregamento, interatividade e estabilidade visual.

As 3 métricas que compõem o Core Web Vitals

As 3 métricas que compõem o Core Web Vitals.

Para realizar testes e acompanhar as métricas, é possível usar ferramentas como o Google Pagespeed Insights, Google Lighthouse e o próprio Google Search Console. Neste último, é possível acompanhar o desempenho do site ao longo do tempo e o resultado de melhorias:

Análise de desempenho no Google Search Console.

Análise de desempenho no Google Search Console.

Para saber mais sobre o assunto, confira o artigo do nosso especialista em SEO sobre as Core Web Vitals e assista a explicação de John Mueller, Senior Webmaster Trends Analyst do Google:

Tirando a atualização Core Web Vitals que já havia sido anunciada em 2020, o Google anunciou uma atualização de duas partes para o meio de 2021. Eles fizeram algumas mudanças extensas em seu algoritmo, mas não conseguiram terminar tudo a tempo para um lançamento em junho.

Portanto, a primeira atualização principal para 2021 foi lançada com a primeira parte em junho de 2021 e foi finalizada em julho.

O anúncio oficial veio através da página oficial do Twitter e os detalhes permanecem semelhantes aos de outras atualizações principais.

Olhando para as flutuações comentadas no mercado, a atualização parece ser realmente massiva, o que significa que muitos sites passaram por um salto no tráfego ou uma queda, considerando as mudanças nas classificações de palavras-chave.

Link Spam Update (junho de 2021)

Com o objetivo de combater o spam de links de forma mais ampla, a atualização do Google em junho de 2021 foi implementada para páginas da web e nos resultados de imagem.

Essa atualização é ainda mais eficaz na identificação e anulação do spam de links que é feito de forma mais ampla, em vários idiomas por exemplo. Essa atualização foi anunciada junto de um vídeo que mostra o volume de páginas de spam mapeadas pelo algoritmo. “Infelizmente, a Internet também é o lar de uma quantidade surpreendente de spam e outras coisas não tão maravilhosas das quais trabalhamos muito para protegê-lo.”

Segundo a publicação feita no Google Search Central Blog, “os links são usados pelo Google como uma maneira de entender qual conteúdo pode ser útil para os usuários. Recebê-los pode ser bom para os sites, desde que merecidos. Uma prática recomendada é evitar métodos de aquisição de links que violem nossas diretrizes contra esquemas de links. Se você tiver links para outros sites, em particular, precisa qualificar esses links de forma adequada.”

Os sites que usavam esse método de spam passaram a ver mudanças nos resultados de pesquisa à medida que esses links são reavaliados pelo algoritmo.

Spam Update (novembro de 2021)

Sim, em 2021 o Google percebeu que spam é um problema sério. Apenas 5 meses depois de um core update relacionado ao tema, mais especificamente da troca de links com páginas spam como vimos antes, foi lançada mais uma em novembro.

Essas atualizações de spam visam violações de diretrizes específicas. Dessa vez o Google não disse se o foco foram novamente os links, conteúdo ou outras formas de spam, mas apenas disse que se trata de spam em geral. Veja o tweet com essa confirmação da atualização:

O objetivo final é sempre o mesmo: melhorar a qualidade dos resultados de pesquisa, eliminando das páginas de resultados sites que os algoritmos consideram de baixa qualidade.

Core Update de Novembro (2021)

Isso mesmo, foram duas atualizações principais no mesmo mês! – que mais uma vez foi divulgado, mas sem muitos detalhes:

O que chamou a atenção do mercado foi o fato de uma atualização tão importante acontecer 10 dias da Black Friday, que para muitos países representa a maior época de compras online. E sim, isso gerou um certo desespero.

Foi aí que Danny Sullivan – que trabalha para o Google com o objetivo de ajudar a educar o público sobre o algoritmo do mecanismo de pesquisa, explorar e explicar problemas que podem surgir, além de obter feedback do público para ajudar a promover soluções – publicou alguns tweets para acalmar os ânimos. Em um deles falou:

“A realidade é que as atualizações básicas não fazem grandes mudanças para a maioria. As pessoas não deveriam entrar em pânico. Talvez mais tweets para tranquilizar as pessoas seriam mais úteis do que o alerta vermelho virtual. A orientação sobre as atualizações principais não mudou.”

Core Update de Maio (2022)

Depois de algumas semanas em que foi percebido grandes picos de volatilidade nas páginas de resultados do Google, identificados por profissionais da comunidade de SEO não só no Brasil mas em todo o mundo, enfim foi confirmada a primeira grande atualização do algoritmo em 2022.

Essa confirmação da atualização principal de maio de 2022 aconteceu com a publicação no Blog da Central de Pesquisa do Google no dia 25/05. Segundo o comunicado, o processo de atualização será concluído dentro de um prazo de 2 semanas.

O fato é que, no dia seguinte após o anúncio, o rastreador de volatilidade da SEMrush marcou a pontuação mais alta dos últimos meses.

Não há nenhum aviso específico sobre mudanças que foram feitas, apenas o alerta de que as atualizações podem gerar mudanças perceptíveis no desempenho das páginas.

Como acompanhar as mudanças do algoritmo do Google?

Como podemos observar, os últimos anos foram recheados de atualizações no algoritmo principal do Google, especialmente após o Mobile-first index em 2018. E claro que, olhando para os próximos anos, a tendência é que esse fluxo de atualizações se mantenha ou até aumente.

Então qual a melhor forma de acompanhar essa série de mudanças e evitar ser pego de surpresas? 

Existem alguns caminhos para acompanhar os próximos capítulos dessa novela chamada “atualizações do algoritmo do Google”. Esses são os passos que nós recomendamos:

Quais são os fatores de ranqueamento do Google?

Como mencionado no tópico anterior, o Google define a priorização e a relevância dos resultados baseado em mais de 200 fatores de ranqueamento.

Todos os anos várias pesquisas são feitas para tentar desvendar todos os fatores utilizados. A Backlinko fez uma lista com os 200 fatores de ranqueamento atualizados, mas afinal, em quais requisitos você precisa se concentrar para melhorar o SEO?

Listamos aqui os 10 principais fatores apresentados na lista:

  • Page Authority/PageRank: a autoridade da página é considerado um fator de ranqueamento extremamente relevante;
  • Autoridade do domínio: páginas que fazem parte de um domínio com mais autoridade na internet tem mais chances de um melhor posicionamento;
  • Relevância de links: receber links de sites de assuntos do seu universo é muito melhor que de outros sites que falam de temas completamente diferentes;
  • Conteúdo original e de qualidade: os buscadores querem apresentar resultados de sites que têm conteúdos robustos e originais, por isso priorizam eles;
  • Tamanho do conteúdo: conteúdos maiores são considerados menos superficiais sobre o assunto e geralmente possuem mais chance de aparecer no topo das buscas;
  • Palavra-chave no título: possui uma grande influência na avaliação on-page;
  • Palavra-chave no conteúdo: ter a palavra-chave presente nas primeiras 100 palavras e também em subtítulos apresentam fortes sinais de relevância ao Google;
  • Tempo de permanência na página: o Google presta muita atenção em como as pessoas se comportam quando acessam os sites que apresenta;
  • Velocidade de carregamento da página: quanto mais leve for a sua página, melhor ranqueada ela será;
  • Design responsivo: o Google já prioriza há algum tempo sites que são adaptados para dispositivos móveis.

Além disso, no final de 2017 a Semrush realizou uma pesquisa sobre os fatores de ranqueamento, com 600 mil palavras-chave de sua base mundial e as 100 primeiras páginas de resultados de cada uma delas.

Os 5 fatores mais importantes identificados na pesquisa foram: visitas diretas no site, tempo de visita, quantidade de páginas acessadas, taxa de rejeição e total de domínios de referência.

Algumas curiosidades identificadas nessa última pesquisa:

  • A diferença média no tamanho do conteúdo entre as 3 primeiras posições e a 20ª é de 45%;
  • A taxa de rejeição média para os domínios no top 3 é de 49%;
  • 3% dos backlinks contêm uma palavra-chave no texto âncora.

Mas afinal, em quais requisitos você precisa se concentrar para melhorar o SEO? Antes de tudo, o que devemos saber é que o Google continuará ajustando seus fatores para garantir a melhor experiência aos usuários. Isso significa que mesmo quando falamos de tendências, as práticas básicas seguem como as principais em termos de estrutura para seguir. 

Conheça a seguir alguns requisitos mais impactantes para uma boa classificação e como conduzir as técnicas!

Mobile-first

Grande parte do tráfego na internet vem dos smartphones. Por isso, o layout responsivo é essencial (e obrigatório!) para a indexação e classificação das páginas. Não se trata apenas de fazer com que os elementos caibam em uma tela, mas também oferecer a melhor usabilidade em um site.

Grid fluída, medidas não fixas, textos e imagens flexíveis são algumas das preferências dos usuários. Desde a concepção e desenvolvimento do site é fundamental considerar as melhores práticas desde o código. 

O mais importante é priorizar o celular (mobile-first), o conteúdo (content-first) e entender que cada smartphone pode ter suas limitações como o tamanho da tela, o que consequentemente faz com os esforços sejam sempre pensados no “menor” cenário possível.

Caso você já possua um site responsivo (o que é recomendado, inclusive pelo Google), não precisa fazer nenhuma alteração no seu site além do tradicional. Caso você possua uma versão mobile do seu site (m.exemplo.com) é necessário uma alteração na canonical tag das páginas, conforme o exemplo abaixo:

Experiência da página

Os sinais da experiência do usuário (UX) busca reconhecer como é a interação em uma página na internet e quais são as percepções e tendências durante a navegação. Ao ser mais agradável aos usuários, o site diminui as chances de atritos.

Em resumo, um site precisa ser fácil de usar. Começando pela arquitetura mais adequada, mostrando itens de navegação de forma simples e dispondo de maneiras que ajudam o usuário a se localizar. 

Ter um site seguro, ou seja, com HTTPS e certificado de segurança também facilita a navegação e retenção do usuário, garantindo a integridade do que circula no seu site e servidor de hospedagem. 

Velocidade da página

Ter um site bonito, hoje em dia, já não é mais suficiente. O que seus visitantes precisam é de agilidade e velocidade no carregamento dos elementos das páginas, do contrário, os usuários podem sair antes mesmo de visualizá-lo e aumentar a taxa de rejeição (Bounce Rate). 

As imagens normalmente são as grandes vilãs do carregamento de um site e é comum muitas pessoas esquecerem de otimizar para um formato mais leve, reduzindo o tamanho dos arquivos e diminuindo a resolução. Outro hábito que pode ser melhorado é a otimização de recursos ou eliminação de itens desnecessários – priorizando o que é realmente relevante e consumido pelo público. 

Outro mecanismo para aumentar a velocidade e otimização das páginas é utilizar um plug-in para Cache, evitando a sobrecarga do servidor.

Para saber qual o melhor caminho, recomendamos a utilização do PageSpeed Insights, ferramenta gratuita e oferecida pelo Google para analisar as páginas e apontar quais problemas podem ser corrigidos. 

Otimização On-Page

Todas as páginas na internet ou sites possuem aspectos que devem responder às dúvidas dos usuários, facilitar a navegação e priorizar a melhor experiência durante as interações. Quando falamos de otimização On-Page reunimos um conjunto de ações para os motores de buscas que estimulam o tráfego orgânico

Os motores verificam e “escaneiam” as páginas da web considerando elementos na estrutura e conteúdo do site. Durante a varredura, o robô do Google busca pelos seguintes componentes:

  • Título da página ou do artigo condizente com o conteúdo ou marca;
  • Meta Description;
  • URL amigável e condizente com o endereço da página;
  • Uso de imagens com texto alternativo;
  • Headings H1, H2 e H3 para manter a hierarquia de prioridades da página;
  • Linkagem Interna bem aplicada;
  • Sitemap.XML que facilitam a interpretação do site;
  • E etc.

Se você já possui publicações, priorize as páginas que se encontram até a vigésima posição no Google para as palavras-chave desejadas ou comece pelas páginas mais acessadas do site para incorporar essas técnicas no dia a dia. 

Links internos e externos

Os links internos e externos levam os usuários para outras páginas dentro do seu site (internos) ou levam a navegação em sites terceiros (externa). O principal objetivo por trás é a transferência de autoridade dentro ou fora do seu domínio. 

Para se beneficiar e iniciar uma estratégia de linkagens é preciso definir:

  • Links internos: quais devem vincular as URLs diferentes de um mesmo site;
  • Links externos: quais apontam para qualquer outro domínio.

O ideal é sempre utilizar uma página âncora que tenha relação com o assunto de origem e que indiquem aos robôs que se tratam de assuntos relacionados. O Google dá mais valor aos sites que possuem linkagens, identificando uma maior probabilidade de qualidade. 

Quanto mais citações se obtém, mais positivo é o efeito na classificação e autoridade de pesquisa em um site.

Por que SEO ainda é relevante em 2022?

A primeira pergunta que vem à sua mente depois de conhecer os principais fatores de ranqueamento que fazem a diferença para o posicionamento dos conteúdos é se SEO ainda é um conceito relevante em 2022?

A resposta é sem dúvida SIM, não só agora mas podemos garantir que continuará sendo fundamental por muito e muito tempo.

Embora possa parecer que há diversas coisas para fazer e que algumas táticas tenham parado de funcionar ao longo do tempo, fica claro que o trabalho de SEO está evoluindo ao longo dos anos.

Para acompanhar as últimas tendências de SEO e conseguir colocar o máximo de páginas e conteúdos possíveis nas primeiras páginas de busca, você precisa reinventar suas estratégias para melhor corresponder à intenção do usuário.

Se você estiver criando e publicando conteúdo que seja útil para o seu público mas ainda trabalha sem uma estratégia de SEO, é provável que você falhe na busca pelas primeiras posições. Uma estratégia de SEO bem definida, focando nos principais critérios que vimos até aqui, é o que todo site precisa para ranquear na 1ª página em 2022 e depois.

Com tantas pesquisas que são feitas regularmente no Google, é um erro dizer ou pensar que SEO está morto. Se você realizar qualquer pesquisa na barra de pesquisa do Google, verá milhões ou até bilhões de resultados. Isso mostra o volume de páginas que falam sobre os assuntos e como todos estão em busca de aparecer na melhor posição possível.

Claro que sempre existem tendências que podem alavancar ainda mais seus resultados, e nesse caso podemos destacar 3 delas para focar:

1. Conte com conteúdos em vídeo

Uma das principais tendências de SEO é incluir conteúdo de vídeo em sua estratégia. O vídeo tem o poder de fazer com que seus clientes fiquem atentos ao conteúdo e hoje esse formato ocupa boa parte das páginas de busca.

Em vários casos, o usuário prefere ouvir as informações que está buscando junto de um apoio visual do que apenas acessar uma página e ter que encontrar as respostas que precisa.

Ao buscar por “SEO” no Google, a ferramenta apresenta como um dos resultados o vídeo que você viu no início do conteúdo.

Lembre-se que o melhor conteúdo em vídeo inclui não só um enredo e situações que podem ser úteis para o seu público, apresentando seus produtos em ação para seus visitantes, como também conta com ótimos títulos e descrições.

São as informações escritas em torno de cada vídeo que o Google capta para apresentar nas páginas de resultados de acordo com as buscas. Por isso, lembre-se de usar sempre informações curtas e diretas, que deixem claro qual o conteúdo que o usuário irá encontrar ao ver o vídeo.

2. Rolagem contínua dos resultados de busca via mobile

Uma tendência para ficar de olho está relacionada com a rolagem contínua das páginas de resultados quando uma busca é realizada em dispositivos móveis.

Funciona assim: no momento que o usuário faz uma busca no Google, usando seu navegador ou o próprio aplicativo instalado, ele não visualiza mais as opções dos números das páginas de resultados. Basta seguir rolando a página de resultados para que os links sejam carregados automaticamente. Em alguns casos há apenas a opção “Ver mais”.

Se lendo isso percebeu que lembra um pouco a interação que existe no feed das redes sociais, você fez a conexão certa. A ideia é ter uma interação parecida com as principais plataformas de redes sociais. Isso significa que quando você chegar ao final, novos resultados serão carregados automaticamente.

Essa atualização de rolagem contínua, anunciada de forma oficial pela primeira vez em outubro de 2021 pelo Google, cumpre a promessa de reestruturar as páginas de resultados do mecanismo de pesquisa especificamente para usuários de dispositivos móveis.

Mas o que de fato isso pode impactar nas estratégias de SEO? É simples: a necessidade de investir em novos formatos de conteúdo, principalmente aqueles com apelo visual, é ainda maior. No momento que novos links são carregados para as buscas, o buscador volta a apresentar resultados em vídeo, imagens e diferentes formatos.

Isso significa que esses formatos não ficam só no topo das páginas de resultados. É comum que os usuários busquem por um termo, rolem até o que seria o final da lista de resultados e rapidamente já seja carregado uma nova leva de páginas, inclusive com miniaturas de conteúdos publicados no TikTok ou no formato web stories, para citar alguns exemplos.

3. Otimize seu conteúdo para aparecer nos diferentes formatos de snippets em destaque

As páginas de resultados ou SERPs já não são as mesmas que costumavam ser nos anos anteriores, quando cada usuário via apenas a área de anúncios e links dos demais resultados.

Agora, ao navegar por informações no Google, você já deve ter visto algumas diferenças bem perceptíveis. A mais impactante delas estava relacionada ao featured snippet, também conhecido como “posição 0” do Google:

Com esse formato, parte do conteúdo que responde a busca do usuário já é entregue antes mesmo que um clique seja realizado. Mesmo assim, aparecer nessa posição é considerado um sinônimo de sucesso já que as chances de acesso ao conteúdo completo são bem maiores.

Agora, o Google também começou a dar mais importância à seção “As pessoas também perguntam” e às “FAQs”, dois formatos inovadores. Abaixo está um exemplo de como esses snippets aparecem para quem busca por Marketing Digital:

Devido à introdução de todos esses recursos, ganhar tráfego por meio de cliques orgânicos será muito mais difícil nos próximos anos, já que as informações dispostas dessa forma chamam muito mais a atenção dos usuários. Isso significa que você deve se concentrar em otimizar os conteúdos das páginas para fornecer essas informações aos usuários.

Garantir os trechos em destaque deve ser uma prioridade a partir de agora e a tendência é que eles consigam aumentar o fluxo de pessoas para o seu site.

Técnicas Black Hat x White Hat

Existem algumas técnicas antiéticas, segundo o Google, que são feitas com o único intuito de impulsionar o posicionamento orgânico da página, sem se importar com a experiência do usuário.

Repetir várias vezes a palavra-chave dentro do conteúdo, comprar e gerar uma grande quantidade de links de outros sites, incluir palavras escondidas na página, para somente os robôs dos buscadores visualizarem são algumas delas.

Isso tudo oferece uma experiência ruim ao usuário, que ao acessar um site nas primeiras posições para sua busca, espera um conteúdo de qualidade e que tenha as respostas que precisa, e também vai totalmente contra a missão do Google: “organizar as informações do mundo todo e torná-las universalmente acessíveis e úteis.”

Para penalizar sites que utilizam essas técnicas e garantir que realmente as melhores opções da internet estão nas primeiras atualizações, desde 2000 o Google vem constantemente fazendo atualizações no seu algoritmo (como já falamos aqui) e também criou as Diretrizes para Webmasters, com as regras e melhores práticas para posicionar seu site organicamente.

Por isso, as técnicas de SEO basicamente são divididas em 2 grupos: Black Hat e White Hat.

Black Hat SEO

As técnicas Black Hat visam somente o posicionamento orgânico e infringem as diretrizes do Google. Geram resultados em curto prazo, porém são consideradas antiéticas e muito passíveis de punições e até exclusão do buscador.

As 10 técnicas Black Hat mais populares foram:

  • Keyword stuffing;
  • Conteúdo oculto;
  • Conteúdo duplicado;
  • Cloaking;
  • Doorway page (ou gateway page);
  • Linkfarm;
  • Private Blog Networks (PBN);
  • Links pagos;
  • Blog SPAM;
  • SEO negativo.

White Hat SEO

Podemos considerar como White Hat SEO as técnicas que não vão contra as diretrizes do Google e de outros buscadores. Funcionam em médio e longo prazo e não geram punições para o site que as utiliza.

Segundo as diretrizes do Google, o que você deve fazer basicamente é criar conteúdo original e de qualidade, pensando sempre no usuário e evitando truques para melhorar o posicionamento orgânico do site.

Recentemente o Google atualizou seu Guia SEO, no qual recomenda várias técnicas de SEO que estão de acordo com suas diretrizes.

Para saber mais, acesse o material do Google: Otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para iniciantes.

Importante: tudo que você acompanhou até aqui e ainda verá nesta página são práticas consideradas White Hat SEO.

eBook: 27 dicas de SEO acionáveis para impulsionar seu site no Google

Veja algumas estratégias que você pode adotar em seu site para melhorar seu posicionamento e atrair mais tráfego

- Ao preencher o formulário, concordo * em receber comunicações de acordo com meus interesses. - Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de privacidade. * Você pode alterar suas permissões de comunicação a qualquer tempo.

SEO on-page

Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior relevância na busca e merecem receber uma atenção especial.

Trabalhá-las significa ter uma maior chance do Google te considerar como resultado para uma busca realizada. Isso na indústria é chamado de “SEO on-page”.

É importante conhecer essas técnicas, só que mais importante ainda é não colocá-las acima de um bom conteúdo. A cada atualização de algoritmo, os robôs do Google se tornam mais inteligentes para identificar qual a melhor resposta para a pergunta do usuário.

Portanto, o que vai funcionar aqui são técnicas de SEO on-page + um conteúdo excelente. As duas coisas precisam estar de mãos dadas, caso contrário, não funciona.

Mas falando de SEO on-page, os principais atributos que podemos destacar aqui são:

Conteúdo

Como foi falado acima, o conteúdo é o ativo mais importante para um bom trabalho de SEO. Mas com algumas técnicas certas, é possível potencializar o alcance de uma página.

A utilização de uma determinada palavra-chave em seu conteúdo facilita as chances de que o Google exiba sua página como resultado para quem busca aquela palavra.

Mas não exagere no uso da palavra-chave, distribuindo-a pelo texto de maneira forçada. Isso porque o uso excessivo e exagerado de uma mesma palavra pode confundir os usuários. O Google não aprova esse tipo de conduta, e é bem provável que seu site sofra algumas consequências, como uma queda na exibição de sua página nos resultados de pesquisa.

Se você está aqui buscando uma resposta para saber quantas vezes uma palavra-chave deve aparecer em um texto para ele ser ranqueado, precisamos informar que essa resposta não existe.

Na dúvida, desenvolva o conteúdo naturalmente e faça as seguintes perguntas:

  • Cito a palavra-chave no conteúdo?
  • Em quantidade razoável?
  • Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?
  • Utilizo variações parciais?
  • Utilizo sinônimos?

Se todas as respostas forem verdadeiras, a página está pronta para ser publicada.

Arquitetura da Informação

Antes de começar a colocar suas estratégias em prática e iniciar as publicações, faça a seguinte pergunta a si mesmo: “os conteúdos que disponibilizo são compreensíveis por quem não fez parte do processo de criação?”.

Para entender algo, o ser humano precisa que as informações se conectem, que façam algum sentido e não sejam apenas um amontoado de palavras ou coisas isoladas. E é aí que a Arquitetura da Informação entra: ela nada mais é do que a prática de tornar todas as partes compreensíveis através da organização e da estruturação.

A Arquitetura da Informação e SEO foram feitos um para o outro. A organização que a prática oferece deve ser aplicada desde a estruturação do seu site, melhorando a indexação, rankeamento e usabilidade, até às estratégias de palavras-chaves. É muito importante que tudo dentro do seu site comunique-se para seu objetivo principal de negócio.

A aplicação desta estratégia é muito simples, apesar de poder se tornar algo muito maior do que você espera quando começa a desenhá-la. Basicamente, é colocar em uma folha ou em algum app de mapeamento mental todas as páginas do seu site e como elas se conectam. Desta maneira é muito mais fácil de identificar as melhorias que devem ser feitas e identificar os gaps de conteúdo que existem.

  • Pense nos menus de navegação: quais dos meus conteúdos devem ser considerados títulos e quais devem entrar como submenus.
  • Navegabilidade: minha página 404 possui links de redirecionamento pra outros conteúdos? Todas as áreas clicáveis do meu site são intuitivas e fazem sentido?
  • O que é mais importante: todas as informações necessárias para o entendimento do meu negócio estão disponibilizadas na home? As pessoas conseguem identificar o que eu faço assim que entram no meu site?

Exemplo de como trabalhar a arquitetura da informação de um site.

Esses são só alguns dos exemplos de raciocínio que você pode fazer enquanto utiliza a Arquitetura da Informação na construção e na otimização do seu site.

Quando falamos da Arquitetura de Informação para palavras-chave, no entanto, a ideia é ser mais direto:

  • Mapeie todas as palavras chaves que deseja utilizar em seu negócio;
  • Separe-as em palavras-chave principais e, a partir delas, vá definindo sinônimos, long tails, head tails;
  • Tenha uma visão completa de quais termos você deve usar em seus conteúdos para facilitar estruturas futuras de conteúdo.

Conteúdo escaneável

Como é o conteúdo que você produz para sua empresa? Além das ideias em si, você também pensa em como estruturá-lo?

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a internet não é como um livro. Isso significa que se você escrever um bloco de texto longo e monótono as pessoas vão simplesmente ignorar sua mensagem.

Na internet, as pessoas são normalmente multitarefas. É provável que naveguem no seu site enquanto conversam com amigos no Facebook, respondem emails ou qualquer outra atividade.

Como resultado, eles precisam filtrar e escanear informações no seu site facilmente. Caso contrário, pulam para qualquer outra página.

Alguns elementos que você pode inserir para tornar seu conteúdo escaneável são:

  • Parágrafos curtos;
  • Headings (ou cabeçalhos);
  • Bullet points;
  • Negrito;
  • Itálico;
  • Imagens;
  • Vídeos.

Semântica

Como falamos nesse tópico, é importante otimizar sua página para uma palavra-chave para um melhor desempenho nos resultados de pesquisa.

Contudo, há outros fatores que ajudam o Google a entender o contexto do seu conteúdo além da palavra-chave foco. Esses fatores podem até mesmo ranquear seu site para termos em que o conteúdo nem é otimizado.

Um exemplo é buscar no Google por “tamanho instagram stories”. Nosso post “Tamanhos de imagens para Facebook e Instagram” está entre os primeiros resultados, mesmo sem estar otimizado para essa pesquisa.

Isso ocorre porque o conteúdo da página está totalmente otimizado para os tamanhos de imagens para as redes sociais, e a inteligência artificial do Google já sabe que stories é um formato de publicação.

É mais uma prova de que o Google está cada vez dando mais importância para a qualidade do conteúdo.

Conteúdo duplicado

Provavelmente você já viu em algum resultado de pesquisa o Google informar que alguns resultados foram omitidos.

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Muitas vezes, o motivo dessa omissão é por se tratarem de conteúdos duplicados, ou seja, mais do mesmo.

Portanto, replicar o mesmo conteúdo de outro site no seu provavelmente vai gerar zero tráfego orgânico, e por isso é importante sempre investir em conteúdo original.

Se você tem mais dúvidas sobre o assunto, recomendamos a leitura do post A verdade sobre conteúdo duplicado e SEO.

Título e descrição (title e meta description)

O título da página (ou “title”) não é necessariamente o mesmo do artigo. Na verdade, o title refere-se a uma propriedade do código HTML (o <title>), identificada por meio da frase que aparece na aba do navegador ou na página de resultados do Google.

Exemplo do title e meta description do conteúdo “40 exemplos de Email Marketing criativos e efetivos

Esse elemento é importantíssimo para SEO, porém, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou frases que não descrevem bem a página ou que não usam as keywords que realmente importam para o negócio (por exemplo “home” na página inicial do site).

A dica aqui é procurar descrever com precisão o tema que a página aborda e ficar atento à ordem das palavras: as primeiras têm mais relevância que as últimas.

Não esqueça que há um limite de tamanho para o título aparecer nos resultados de pesquisa. O recomendado é utilizar um tamanho máximo de 65 caracteres para o título.

O Google até consegue ler uma quantidade maior, mas esse é o limite que costuma aparecer quando o buscador exibe os resultados em uma página.

Um exemplo da importância do title para SEO é o gráfico abaixo, que apresenta os cliques de uma página. Após alterarmos o texto do título da página (período no mês de fevereiro, destacado no gráfico) o número de cliques teve um salto significativo.

As otimizações de title ajudam a aumentar o posicionamento e consequentemente o número de cliques na página

E a descrição do link? É importante para SEO?

Quando você busca por um determinado artigo, o resultado mostra um pequeno resumo abaixo do título. Este campo é de meta description, um código inserido na página que não tem peso como fator de rankeamento, mas que influencia diretamente na taxa de clique. E esse ponto sim é um fator que vai influenciar no posicionamento de sua página.

De forma simples, o intuito da meta-description é convencer o usuário a clicar no link. Dessa forma, é um campo muito importante a ser trabalhado.

A dica aqui é fazer uma meta-description chamativa, interessante, informativa, curiosa e com um toque de Call-to-Action.

É importante lembrar que nem sempre o texto incluído na descrição será exibido no Google. O buscador prioriza o texto mais relevante para o usuário e se um trecho do conteúdo for considerado mais adequado que a descrição configurada, ele será exibido.

URL

Um outro elemento no qual o robô do Google faz a varredura de palavras-chave é o próprio endereço da página.

Portanto, é essencial que sua URL seja descritiva e que contenha a palavra-chave desejada, algo como “http://site.com.br/nome-do-post”.

Evite criar URL’s com códigos como no modelo “http://site.com.br/ct136781xg19g37” ou também parâmetros como “http://site.com.br/?p=12447”.

Além disso, fica mais amigável, confiável e fácil para as pessoas compartilharem os links de seu site com seus respectivos contatos.

Veja um bom exemplo de conteúdo com title, descrição e url otimizados:

  • Palavra-chave: marketing digital
  • Title: Marketing Digital: Tudo o que você precisa saber | Resultados Digitais
  • URL: https://resultadosdigitais.com.br/marketing-digital/
  • Description: Aprenda o que é Marketing Digital e entenda sobre todas as outras áreas pertencentes a esse universo de informações. Clique aqui e confira!

Se o site é em WordPress, instale o Yoast SEO para editar facilmente essas informações.

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Outros CMSs geralmente possibilitam uma edição fácil dessas informações. Se não, é necessário editar essas tags no código.

Links Internos

Toda a internet é composta por nada mais nada menos que links. Os usuários navegam o tempo todo por links, assim como os robôs de cada motor de busca.

Sabendo disso, os motivos para o seu site possuir uma linkagem interna bem aplicada torna-se simples. Alguns deles são:

  • Melhorar a navegação do usuário;
  • Facilitar o conhecimento de novas páginas para os motores de busca;
  • Relacionar páginas que abordam assuntos semelhantes;

Na inclusão dos links, é importante dar atenção para o texto âncora e não trabalhar com indicações genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”.

O ideal é usar um âncora que tenha relação com o assunto da página, para indicar aos robôs que, quando se trata de determinado assunto, aquela é a página principal.

SEO para Imagens: formatos, texto alternativo, título, legenda e tamanho

Sim, seu conteúdo visual, como imagens, infográficos e GIFs devem ser otimizados para seus clientes e motores de busca. Mas como fazer isso?

Existem diferentes ações de configuração que podemos fazer nas imagens pensando no posicionamento delas para SEO. Afinal, a área de busca por imagens é bastante representativa nas pesquisas do Google e de outros buscadores.

Agora vamos conhecer os elementos que fazem a diferença quando falamos de SEO para imagens.

Sempre use um texto alternativo

A primeira delas está relacionada com uma tag HTML: todas as imagens de uma página devem ter um texto alternativo (alt text) caso a imagem não seja exibida. É o preenchimento desse item que auxilia os programas de leitura de tela e o Google a entenderem o que a imagem representa.

Usar a palavra-chave no texto alternativo (ou alt text) também ajuda no posicionamento orgânico do conteúdo, reforçando aos motores de busca o contexto pela qual a imagem está inserida.

O próprio Google recomenda que o texto alternativo seja descritivo em relação à imagem que representa e não fique muito longo.

O texto alternativo pode ser usado assim:

<img src = ”carro-fiat.jpg” alt = “carro” />

No entanto, um texto alternativo melhor que descreve a imagem seria:

<img src = ”carro-fiat.jpg” alt = ”carro verde de quatro portas da marca Fiat” />

Use os melhores formatos de imagem

Embora existam muitos formatos de imagem para escolher, PNG e JPEG são os mais comuns para a web.

O PNG produz imagens de melhor qualidade, mas vem com um tamanho de arquivo maior que pode atrapalhar na hora de carregar as páginas. Já com o JPEG você pode perder a qualidade da imagem, mas pode ajustar o nível de qualidade para encontrar um bom equilíbrio.

Atenção ao peso de cada imagem

As imagens representam grande parte do peso total de uma página da web. Lembre-se que os sites de busca irão olhar para sua página e identificar se ela demora a abrir por conta do peso das informações que estão lá.

É por isso que recomendamos fortemente compactar o tamanho das suas imagens antes de enviar para o seu site. Você pode fazer isso no Photoshop ou usar uma ferramenta online e gratuita como o TinyPNG. Inclusive o TinyPNG também possui um plugin para WordPress que você pode usar na hora de publicar seus conteúdos.

Personalize os títulos das imagens

Quando se trata de SEO, a criação de nomes de arquivo descritivos e ricos em palavras-chave é absolutamente crucial, até mesmo para as imagens.

Os nomes dos arquivos de imagem alertam o Google e outros mecanismos de pesquisa sobre o assunto da imagem. Deixar imagens com nomes como “imagem 1”, “sem título” ou algo semelhante não ajuda o Google.

Por isso, altere o nome do arquivo para ajudar os mecanismos de pesquisa a entenderem sua imagem e melhorar o valor de SEO que elas possuem.

Utilize as legendas para cada imagem

O Google também revelou que usa o título e a descrição de sua página como parte de seu algoritmo de busca de imagens.

Na prática, o Google imagens gera automaticamente um título e uma descrição para explicar melhor cada resultado e como ele se relaciona com a consulta do usuário.

Para saber onde encontrar imagens para suas páginas confira o post “+ de 50 bancos de imagens grátis (e pagos) que você deve conhecer”.

Featured Snippet (posição 0)

Já notou que, em algumas pesquisas realizadas no Google, é exibido um box com um pouco do conteúdo que você procura?

Esse resultado é chamado de featured snippet, também conhecido como “posição 0” do Google, e geralmente exibe receitas, tutoriais, tabelas, definições detalhadas, imagens relacionadas e outros formatos.

O exemplo que apresentamos aqui é o snippet de parágrafo. Esse modelo mostra um pequeno trecho do conteúdo com o intuito de já responder a pergunta do usuário na própria página de resultados.

Importante ressaltar que não há relação entre posição 0 e posição 1. Inclusive, há pesquisas que identificaram sites presentes na 8ª página do buscador apresentando o resultado na posição 0.

Agora você pode estar se perguntando: como chegar à posição 0 do Google? Bom, não existe exatamente uma marcação de dados ou garantia de conseguir isso. É algo relativamente novo e há muita gente ainda estudando sobre o assunto.

O recomendado é trabalhar com conteúdo que exiba uma resposta direta e objetiva sobre determinada pergunta ou um tutorial passo a passo caso ao qual a pesquisa se aplique.

Para saber mais, acesse o post “Google Featured Snippet: o que é e como deixar seu site na posição zero”.

SEO off-page

Podemos considerar SEO off-page todas as atividades realizadas fora do domínio do site que impactam diretamente no seu posicionamento orgânico.

Geralmente é vinculado ao link building, porém existe outro fator além de links que influencia os resultados de um site: presença de marca.

Presença de marca

Melhorar a sua presença de marca na internet não é o mesmo que geração de links (ou link building). A presença de marca não vai aumentar a autoridade do seu domínio, mas vai aumentar a confiança do Google e de outros buscadores na sua marca. E se você é uma marca confiável, dificilmente será penalizada.

Alguns fatores que podem influenciar na sua presença de marca:

  • Menções ao nome da marca sem link em sites e portais;
  • Presença consolidada no YouTube;
  • Avaliação positiva de usuários no Google;
  • Uma base sólida e engajada de fãs nas redes sociais.

Receber uma menção à sua marca e com um link para o seu site (principalmente de sites relevantes e confiáveis), além de contribuir para a presença e confiança da marca, também aumenta a autoridade do seu site e já faz parte das ações de link building.

Link Building

Como falamos nos fatores de ranqueamento do Google, as autoridades de página e de domínio estão entre os critérios mais importantes. Afinal, classificar os sites levando em consideração os links que apontam para eles foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.

Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.

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Porém, desde a atualização Penguin não é só a quantidade de links que o Google leva em consideração na hora de avaliar um site, agora o foco é na qualidade desses links.

Para entender melhor, vamos comparar links com prêmios:

  • Até 2015, Leonardo DiCaprio tinha 2 Globos de Ouro, 1 prêmio do Festival de Berlim, 1 People’s Choice Awards e 1 AACTA Awards. Um total de 5 prêmios;
  • Em 2016 ganhou 1 Oscar e 1 Globo de Ouro. Um total de 2 prêmios.

O que mais impactou na carreira (e no cachê) do ator? Com certeza ganhar seu primeiro Oscar teve mais impacto na sua vida e carreira do que nas redes sociais.

O mesmo vale quando falamos de links: é mais importante receber um link de um site confiável, de autoridade e que tenha relevância para seu conteúdo do que receber vários outros de sites pequenos, sem qualquer autoridade e relevância.

Para gerar links para o seu site, existem algumas táticas de link building utilizadas por profissionais de SEO.

Confira 6 técnicas populares para geração de links:

1. Guest posts

Produção de artigos para outros blogs como convidado (com links apontando para o seu site), que exploram conteúdos relacionados ao universo da empresa e de um site relevante. 

Não deve ser feito só para gerar os links, é importante manter um padrão de qualidade e incluir links que tenham sentido para o usuário. Aprenda mais sobre Guest posts aqui!

2. Menções à marca

Nem todo site que fala de você ou da sua marca inclui um link para seu site. Por isso é importante monitorar essas menções e, caso seja feita sem um link, entrar em contato com o responsável para tentar a inclusão. Você pode usar o Google Alerts para isso.

3. Links quebrados

É muito provável que sites relevantes para seu negócio tenham gerado links para outros sites em algum momento, que hoje estão quebrados (o outro site desabilitou a página ou simplesmente não existe mais).

Se você tem um conteúdo relevante para substituir o link quebrado, basta entrar em contato com o autor ou proprietário do site informando o erro e recomendando a troca pelo seu link.

4. Entrevistas com especialistas

Entrevistar especialistas da sua área de atuação é muito vantajoso, pois gera um conteúdo de qualidade e ainda possibilita a geração de links dos próprios especialistas. Para incentivar isso, você pode entrar em contato com o entrevistado após a publicação agradecendo a participação e enviando o link da entrevista.

Você também pode aproveitar o contato e já indicar um conteúdo do site do especialista que a entrevista se encaixa. É muito provável que ele faça a inclusão (no conteúdo indicado ou posteriormente, em algum conteúdo relevante).

5. Pesquisas

Não são simples de se fazer e dependendo da metodologia escolhida pode ser até inviável, mas não podemos deixar de lembrar que realizar pesquisas coloca você como referência quando outros sites usarem as estatísticas levantadas na sua pesquisa, gerando links.

6. Assessoria de imprensa

Trabalhar com uma assessoria de imprensa tem várias vantagens para sua empresa, entre elas a possibilidade de emplacar notícias ou artigos em vários sites e portais. Isso já ajuda a melhorar a presença de marca.

Caso seja uma assessoria que já trabalha com link building ou que tenha isso alinhado com você, as chances de gerar links em cada matéria emplacada é muito maior.

Na teoria pode parecer simples, mas quanto maior o site, mais difícil o contato e a geração de links. Outro problema é que muitos sites grandes, principalmente portais de notícias, só incluem links externos usando “nofollow”.

O que são links “nofollow”?

Ao incluir um link no seu site em uma imagem ou texto âncora, independente se é um link interno ou para outros sites, os robôs dos buscadores, ao passarem pela página que contém o link, vão identificá-lo e segui-lo, indo para a página que ele está apontando.

Esses links são conhecidos como “links dofollow” e não é necessário nenhuma alteração para mantê-los assim.

Porém existe uma forma de impedir que os robôs sigam esse link e atribuam autoridade para a página que está recebendo ele: incluir a meta “nofollow” no link. A meta tag é incluída da seguinte forma, dentro da seção <head>, entre os símbolos “<” no início e “/>” ao final:

Para os robôs não seguirem os links:

meta name=”robots” content=”nofollow”

Para os robôs não indexarem o conteúdo:

meta name=”robots” content=”noindex”

Para os robôs não indexarem o conteúdo e não seguirem os links:

meta name=”robots” content=”noindex, nofollow”

Essa informação pode ser inserida dentro de head no código do site para ser usada em todos os links apresentados ou somente em links específicos. Muitos sites incluem somente em links externos, da seguinte forma:

<a href=”https://linkmencionado.com” rel=”nofollow”>

Apesar de não gerar autoridade para o site que recebe esse tipo de link, não quer dizer que eles não tenham valor. Além de contribuírem para a presença de marca, eles podem trazer tráfego gratuito, muitas vezes qualificado, de acordo com o site que está presente.

Por ser um reflexo de ações que ocorrem em outros sites, pode parecer difícil mensurar os resultados de uma estratégia de link building ou a reputação de um site. Além da contagem de links, exibida dentro do Google Search Console, existem algumas métricas que podem ajudar:

  • PageRank: métrica de 0 a 10 criada por Larry Page (um dos fundadores do Google) para medir a autoridade de uma página. Atualmente o PageRank calcula a quantidade, qualidade e relevância dos links recebidos por uma página. Desde 2016 não é mais divulgada publicamente;
  • Page Authority e Domain Authority (Moz): métricas de 1 a 100 criada pela Moz para mensurar a autoridade de uma página (Page Authority ou PA) ou do domínio inteiro (Domain Authority ou DA). São calculadas levando em consideração os links recebidos, o MozRank e outras métricas. São consideradas boas alternativas para o PageRank e podem ser visualizadas com a MozBar (gratuita) e Open Site Explorer;
  • URL Rating e Domain Rating (Ahrefs): são métricas logarítmicas de 1 a 100 para mensurar a força de backlinks de uma URL (URL Rating ou UR) e de um domínio inteiro (Domain Rating ou DR). São calculadas na ferramenta Ahrefs e é preciso ter uma conta para acessar.

SEO técnico

Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do próprio ambiente. Porém acreditamos que o SEO técnico é uma categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de programação, desempenho e usabilidade do site.

Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como UX (user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também estão cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.

Confira a seguir os principais pontos de atenção quando se fala em SEO técnico:

UX

UX ou User Experience em SEO é toda experiência e interação dos usuários com o seu site ou blog.

Proporcionar uma experiência incrível ao receber um usuário no seu ambiente online vai influenciar positivamente em métricas como taxa de rejeição, páginas visualizadas por sessão e tempo do usuário no site. É importante lembrar que métricas assim interferem diretamente no posicionamento orgânico do seu site.

Tratando-se do conteúdo do seu site, principalmente artigos de blog, mantenha um texto escaneável, com parágrafos curtos, imagens, ilustrações, outras mídias e tudo o que possa contribuir para deixar o conteúdo mais fácil, acessível e prazeroso para o usuário.

Quando falamos em acessos via dispositivos móveis, isso se torna ainda mais relevante, visto que a experiência oferecida nos desktops não pode ser a mesma nos celulares. Segundo o Google, 61% dos usuários tendem a abandonar uma página se a experiência móvel não for positiva.

Mas como saber se a experiência do usuário no site é positiva?

Por meio das métricas de engajamento apresentadas pelo Google Analytics você já pode saber se a experiência é positiva ou não.

Outras ferramentas como Hotjar (possui plano gratuito), Clicktale e Crazy Egg também ajudam no diagnóstico e na análise da experiência, com mapas de calor, gravação de sessões dos usuários e outras funcionalidades.

Velocidade de carregamento

Em 2010 o Google anunciou que o tempo de carregamento das páginas se tornou um fator de ranqueamento.

No início de 2018 a gigante das buscas também veio a público falar que a velocidade de sites nos dispositivos móveis começaria a afetar os posicionamentos orgânicos nas buscas feitas em celulares. Esta atualização inclusive ficou conhecida como “The Speed Update”.

Além de tudo isso, como já mencionado na seção de atualizações do Google, tivemos a Page Experience Update, com foco em performance e UX e trazendo as “Core Web Vitals” como protagonistas.

Ainda acha que o tempo de carregamento do seu site não é importante? Então confira alguns dados que vão fazer você mudar de ideia:

  • 53% dos usuários mobile abandonam o site se a página demora mais que 3 segundos para carregar (fonte: Google);
  • 83% dos usuários esperam que um site carregue em 3 segundos ou menos (fonte: WebpageFX);
  • A campanha de arrecadação de fundos feita por Obama teve um aumento de 14% nas doações reduzindo o tempo de carregamento de 5 para 2 segundos (fonte: WebpageFX);
  • Cada 1 segundo de melhoria na velocidade da página aumenta em 7% as conversões (fonte: WebpageFX).

Agora que você já sabe que melhorar o tempo de carregamento das páginas do seu site não afeta somente o posicionamento orgânico do seu site, mas também a experiência dos usuários e as conversões, que tal começar a otimizar?

Aprenda agora como testar e como otimizar a velocidade do seu site no artigo: “Velocidade do site: aprenda a testar e deixar sua página mais rápida.

HTTPS

Segurança é uma prioridade para o Google. Tanto que, como falamos na sessão “Algoritmo e atualizações”, em 2014 o buscador anunciou que HTTPS se tornou um fator de ranqueamento para os sites.

“Mas o que muda com um site em HTTPS?”, você pode estar pensando. Basicamente os dados enviados são autenticados, criptografados e não podem ser modificados durante a transferência.

Isso é tão importante que o Google Chrome alerta como “site não seguro” páginas sem HTTPS que solicitam qualquer informação do usuário. Em alguns casos, esse alerta já é exibido nos resultados de pesquisas do Google, sem nem entrar no site.

É importante lembrar que caso você migre seu site para HTTPS, o Google e todos os buscadores vão considerá-lo um novo site, portanto será conteúdo duplicado.

Para evitar isso é preciso redirecionar todas as URLs antigas em HTTP para as novas em HTTPS, além de outros cuidados durante a migração.

O ex-Google Pedro Dias desenvolveu um checklist para migração HTTPS, com as principais etapas do processo. Os passos indicados são:

  1. Obter um certificado SSL;
  2. Validar suporte HTTPS de recursos externos;
  3. Planejar e preparar a migração de protocolo;
  4. Habilitar protocolo HTTPS e instalar o certificado SSL;
  5. Atualizar recursos e links internos para HTTPS;
  6. Atualizar recursos externos para HTTPS;
  7. Adicionar a versão HTTPS no Google Search Console;
  8. Habilitar suporte HTTP/2;
  9. Habilitar HSTS.

Sitemap

Um sitemap nada mais é do que um mapa do seu site. Sua função é facilitar o trabalho dos robôs dos buscadores em entender a estrutura do site.

Se seu site utiliza o WordPress, você pode gerar o sitemap automaticamente via plugins, como o Yoast. Caso você não use o CMS, existem ferramentas online que podem gerar o arquivo, como o XML-Sitemaps.

O formato mais comum do arquivo é em XML, porém é possível gerar um mapa do site em um arquivo TXT e Atom-RSS (o feed RSS do site, porém não é recomendável que seja utilizado).

Após gerado, o link do sitemap deve ser enviado nas ferramentas de webmasters dos buscadores, como o Google Search Console e o Bing Webmasters.

Para saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo completo: “Sitemap XML: tudo o que você precisa saber.

Robots.txt

Já ouviu histórias (ou até mesmo aconteceu com você) do site ter sido criado, lançado há algum tempo, porém nenhuma página é exibida no Google, mesmo buscando pelo nome da empresa?

Geralmente isso acontece pois foi indicado aos robôs dos buscadores no Robots.txt para não indexar nenhuma página.

Robots.txt é um arquivo de texto que fica dentro do servidor do site (como http://resultadosdigitais.com.br/robots.txt, por exemplo) e indica aos robôs de buscadores se podem (ou não) indexar partes de um site.

Na prática, o arquivo deve conter o user-agent e as instruções disallow e/ou allow. Outra instrução comum no arquivo é indicar onde está o sitemap.

  • User-agent: indicação de qual buscador deve ler as instruções presentes no arquivo. Se quiser listar configurações específicas para algum buscador, você pode conferir a lista dos principais user-agents da internet. Caso as instruções apontadas sejam para todos os buscadores, você pode incluir simplesmente um “*”.
  • Disallow: são as subpastas ou categorias do site que você não deseja que os buscadores rastreiem.
  • Allow: por padrão, as páginas que não são indicadas diretamente ou não fazem parte da categoria listada no comando disallow serão rastreadas. O comando allow geralmente é usado para páginas específicas ou subcategorias que estão dentro de uma categoria que foi indicada no comando disallow, mas que devem ser rastreadas.
  • Sitemap: basta incluir os links dos sitemaps do site.

Geralmente um arquivo de robots.txt possui a seguinte estrutura:

User-agent: *

Allow: /

Sitemap: http://www.example.com/sitemap.xml

No caso de sites que não estão indexando no Google, o arquivo pode ter sido configurado indicando que nenhuma página deve ser rastreada, como no exemplo abaixo (que não deve ser usado):

User-agent: *

Disallow: /

Para entender melhor como é configurado, confira um trecho do robots.txt do próprio Google:

exemplo de robots.txt

Repare que ele está configurado para todos os buscadores (user-agent: *), possui uma categoria bloqueada (Disallow: /search), mas indica que 2 páginas da categoria devem ser rastreadas (Allow: /search/about e Allow: /search/howsearchworks).

Após criar seu robots.txt e publicar no servidor do site, você pode usar uma ferramenta do Google para testar se o arquivo está ok.

É recomendável que todo site possua um Robots.txt configurado, porém não são todas as situações que devem ser usadas com o Robots.txt.

Dessa forma, é possível visualizar as configurações feitas por qualquer site que possui o arquivo (como fizemos com o Google). Por isso páginas que não devem ser acessadas pelo público de forma alguma, como thank you pages ou páginas de login, o mais indicado é utilizar o comando <meta name=”robots” content=”noindex”> dentro de sua seção <head>.

Além de ser mais seguro, essa é a forma recomendada e mais garantida de um conteúdo não indexar nos buscadores.

Heading tags

As heading tags já tiveram mais importância quando se fala em SEO. Porém, hoje em dia elas servem para apresentar aos robôs (e aos usuários) uma estrutura lógica das informações das páginas.

O texto que está em H1 é mais importante que o que está em H2, que é mais importante que o texto em H3 e assim por diante.

exemplo de heading tags

Segundo Matt Cutts, ex-Google e referência em SEO, não é necessário ter exatamente essa ordem, o importante é a página ter uma organização para o usuário.

Outra dúvida comum de webmasters é se tem algum problema possuir mais de uma tag H1. Matt Cutts também a responde, afirmando que não tem problema ter mais de uma tag H1, desde que a página não esteja cheia delas. Mas isso é controverso! Se você se aprofundar no assunto, verá que a recomendação de especialistas é ter apenas uma H1 por página, centralizando seu trecho mais importante (geralmente o título da página).

Inclusive em testes realizados aqui na RD Station identificamos que as páginas com apenas um H1 posicionavam melhor no Google na comparação com páginas com dois ou mais.

Por serem considerados textos de destaque na página, é importante tentar encaixar as palavras-chave que estão sendo exploradas no conteúdo (principalmente na H1, que geralmente também é o título da página).

Com isso você ajuda os robôs dos buscadores a entenderem que o assunto principal da página é a palavra-chave escolhida, visto que está presente em uma parte importante do texto, além de ser encontrada junto com seus sinônimos nos parágrafos.

Rich snippets

Já reparou que alguns resultados de pesquisa apresentados pelo Google são mais completos que os outros? Alguns possuem barra de pesquisas, estrelas de avaliação, sitelinks, perguntas frequentes (FAQ) e outros conteúdos junto do link principal.

Vários dados são apresentados junto com o site, como informações da empresa do lado direito da tela, uma barra de pesquisas para o site e sitelinks.

Ao buscar por “landing pages”, por exemplo, além de aparecer o resultado de busca normal, também apresenta rich snippets:

Reparou como os resultados de busca que apresentam essas informações se destacam na página de resultados assim como o exemplo acima?

Segundo pesquisas, resultados que utilizam rich snippets tem um aumento de 30% na taxa de cliques, em média, trazendo mais tráfego e até melhorando o posicionamento orgânico da página, já que a taxa de cliques (CTR) também é um fator de ranqueamento.

Para exibir essas informações diferenciadas, esses sites precisam aplicar configurações no código do site. Se você não utiliza WordPress, o site Schema.org possui toda a documentação necessária para aplicar as configurações.

Caso você utilize WordPress, o próprio Yoast SEO já aplica as configurações mais comuns, como os snippets de empresa, de artigo e até de FAQ. Para aplicar outras configurações, você pode usar o All In One Schema Rich Snippets.

Para saber mais acesse o artigo: “5 técnicas de Rich Snippets para aumentar o CTR de seu negócio nas buscas.

Erro 404

“A página que você tentou acessar não existe.”

Já viu essa mensagem em algum site? Isso ocorre quando tenta acessar uma página de um domínio existente que foi excluída, teve sua URL alterada ou ela nunca existiu.

O primeiro passo é garantir que uma página de erro 404 ofereça uma experiência positiva ao usuário para que ele permaneça no seu site e encontre o que quer.

Veja por exemplo a página de erro 404 do site RD Station:

Página de erro 404 da RD Station

Além de indicar a navegação para página inicial do site, também apresenta outras opções de navegação, como as páginas dos produtos e o blog.

Mesmo tendo uma página de erro 404 que oferece uma boa experiência ao usuário, é importante evitar ao máximo que ela seja exibida, garantindo que, caso precise remover ou despublicar um conteúdo, que tenha um redirecionamento 301 para o conteúdo mais semelhante.

Além de melhorar a navegação e apresentar um conteúdo mais adequado, você redireciona também a autoridade que a URL antiga recebeu para a nova URL.

Confira essa dica de SEO sobre correção de links com erro 404 e coloque em prática ainda hoje!

Redirecionamentos

Por falar em redirecionamentos, você sabe o que são?

Basicamente, um redirecionamento é uma configuração no servidor para que o acesso a URL A seja direcionado para a URL B. Para isso você pode usar o redirecionamento 302 ou o 301, que são os mais usados (e indicados).

O redirecionamento 302 é temporário. Ao usar esse formato, você mostra principalmente para os buscadores que está aplicando alguma mudança ou melhoria na URL A e por isso no momento você está redirecionando os usuários para a URL B, mas que isso em breve deixará de ser feito.

Já o redirecionamento 301 é definitivo. Ele indica aos buscadores que já podem considerar somente a página nova, que recebe o apontamento, e inclusive que a autoridade da URL antiga também vá para a nova.

Além de migrar as páginas que não existem mais e estão apresentando erro 404, o redirecionamento 301 também deve ser utilizado em outras situações, como a migração do domínio do site (seja somente a migração de HTTP para HTTPS ou até uma mudança no nome), redirecionando as URLs antigas para as novas.

redirect 301 x 302

Diferenças entre redirecionamentos 301 e 302.

Também é importante aplicar os redirecionamentos de outras versões do seu site, como a versão com www no início, home com /index no final etc. Redirecione todas para a versão oficial.

Para testar qual tipo de redirecionamento (e quantos) determinada página possui, você pode utilizar a ferramenta gratuita HTTP Status Code Checker.

Lembre-se de tomar cuidado com as cadeias de redirecionamentos (redirect chains) sempre que for realizar os redirecionamentos. Evite redirecionar para uma URL, que redireciona para outra, e assim por diante.

cadeia de redirecionamentos - errado

Criar uma cadeia de redirecionamento é um dos erros que afetam seus resultados.

cadeia de redirecionamentos - correto

A forma correta é redirecionar todas as páginas antigas para a nova URL.

O ideal é o redirecionamento ser feito para a URL final diretamente, pois quanto mais tem redirecionamentos no caminho, maior o tempo de carregamento e maior o risco dos robôs do Google não seguirem até o final.

Saiba mais sobre o tema no post “O que é o Redirect 301 e por que ele é um bom amigo do profissional de Marketing.

Canonical tag

O nome pode até dar a entender que é algo complicado, mas o objetivo da canonical tag é simples: em caso de conteúdo duplicado, a canonical tag indica o principal para os buscadores.

Em um primeiro momento pode parecer muito similar aos redirecionamentos, porém no caso da canonical tag, os mecanismos de buscas só vão atribuir a autoridade para a página preferencial se realmente entenderem que é uma versão similar e se o uso da tag faz sentido.

O código que deve ser inserido nas versões secundárias da página, dentro da seção <head>, é:

<link rel=”canonical” href=”http://www.meusite.com.br” />

Outra diferença é que as páginas que apontam para a principal ainda são acessíveis para o usuário, diferente do redirecionamento que acaba pulando a página que o usuário ou os robôs tentam acessar, levando para a página direcionada.

Um caso de uso comum é, se você utiliza um software para criação de Landing Pages, como o RD Station Marketing, você pode trabalhar com uma Landing Page para cada campanha, seja de mídias pagas ou nas redes sociais.

Como provavelmente as páginas são muito parecidas, mas com URLs diferentes, você pode definir uma como principal, e utilizar a canonical tag para apontar todas as outras.

canonical tag

Muitos desenvolvedores ou plugins configuram o site para usar a self canonical, em que cada página, quando não incluída uma canonical tag específica para sua versão principal, faz o apontamento para ela mesma, como no portal Resultados Digitais, por exemplo:

canonical

Essa prática não é obrigatória, mas indicada pelo Google, pois deixa mais claro para os mecanismos de busca que é a página que realmente você gostaria de indexar.

Lembrando que o Google já consegue interpretar canonical tags entre domínios diferentes. Portanto é possível apontar exemplo.com para site.com.

Alternate tag

Se você possui uma versão exclusiva do seu site para dispositivos móveis (m.exemplo.com.br) os buscadores vão entender como um outro site, com conteúdo muito similar da versão para desktop (exemplo.com.br), o que pode gerar problemas de conteúdo duplicado.

Para isso não acontecer, você pode utilizar a tag alternate na versão desktop das páginas, para indicar aos mecanismos de busca elas possuem uma versão exclusiva para dispositivos móveis (usando um site mobile) e na página do site mobile deve ser incluída uma canonical tag para a versão desktop.

Confira o exemplo a seguir:

  • Na página para computador (https://www.site.com.br/pagina), deve ser adicionada a tag:

<link rel=”alternate” media=”only screen and (max-width: 640px)” href=”https://m.site.com.br/pagina”>

  • Na página para dispositivos móveis (https://m.site.com.br/pagina), deve ser incluída a tag canônica:

<link rel=”canonical” href=”https://www.site.com.br/pagina”>

Para saber mais sobre a implementação dessa marcação, acesse a documentação oficial do Google sobre o assunto.

Outra aplicação da alternate tag é em sites com idiomas diferentes, indicando aos buscadores qual a versão ideal do conteúdo para cada idioma (ou país). Para aplicar as tags de forma correta, todas as páginas envolvidas devem possuir o código configurado (caso contrário, essa indicação não será válida).

Um exemplo é um site que possui versão em português para o Brasil, outra em espanhol (sem um país específico como foco) e outra versão em inglês para os Estados Unidos. As páginas que possuem nos 3 idiomas devem ter a marcação abaixo no seu código, dentro de <head>:

<link rel=”alternate” href=”https://site.com.br/página/” hreflang=”pt-BR” />

<link rel=”alternate” href=”https://site.com/es/página/” hreflang=”es” />

<link rel=”alternate” href=”https://site.com/en/página/” hreflang=”en-US” />

<link rel=”alternate” href=”https://site.com.br/página/” hreflang=”x-default” />

Dessa forma:

  • Para usuários do Brasil, preferencialmente a versão apresentada nas buscas é “https://site.com.br/página/”;
  • Para usuários que o idioma principal é espanhol (independente do país), a versão apresentada é “https://site.com/es/página/”;
  • Para usuários dos Estados Unidos com idioma em inglês, a versão indicada é “https://site.com/en/página/”;
  • Para usuários que não são das regiões e idiomas indicados (ou que não possuem isso determinado) a versão indicada é “https://site.com.br/página/”, usando hreflang=”x-default”.

É importante ressaltar que essas configurações servem para indicar ao Google quais são as versões ideais do conteúdo de acordo com o país e o idioma.

Incluir essas marcações não vai garantir que seu posicionamento em um país seja replicada para os outros ou que não seja considerado conteúdo duplicado (para isso não acontecer, use a canonical tag).

Ainda ficou na dúvida de como aplicar? Confira na Central de Ajuda do Google mais algumas dicas.

SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)

Você pode até pensar que os dispositivos móveis não estão afetando os resultados do seu negócio, mas provavelmente está enganado.

Muita coisa está mudando. De acordo com Maryna Hradovich, da SEMrush, atualmente mais de 60% das buscas na internet são feitas por dispositivos móveis nos Estados Unidos.

Já no Brasil, 55% das buscas também são feitas por dispositivos móveis, e o crescimento nos últimos anos foi muito maior que nos Estados Unidos.

É nesse cenário que entra o SEO para dispositivos móveis, que tem como objetivo garantir que usuários acessando conteúdos a partir de celulares e tablets tenham uma boa experiência.

Se você já tem seu site otimizado para os mecanismos de busca, só precisa fazer mais algumas ações para otimizá-lo também para os dispositivos móveis.

O Google lançou um documento com várias técnicas para ter um site mobile melhor. Confira as 12 principais abaixo:

  1. Destaque seus Calls-to-Action;
  2. Mantenha os menus curtos;
  3. Facilite a volta para a home do site;
  4. Torne o campo de busca visível;
  5. Ofereça melhores resultados de busca;
  6. Permita navegação sem precisar de cadastro;
  7. Use botões de “clique para ligar”;
  8. Simplifique e facilite a inclusão de informações (como formulários);
  9. Otimize o site inteiro para dispositivos móveis;
  10. Não force o zoom na tela (exiba as informações no tamanho adequado);
  11. Mantenha o usuário em uma única janela;
  12. Não chame a versão desktop de “site completo”.

Site Responsivo x Site Mobile

Sabe aquele site que você abre no celular e a tela até fica ajustada, mas com letras tão pequenas que você precisa utilizar o zoom para ler? Então, esse não é um site responsivo.

Sites responsivos são inteligentemente projetados para serem adaptados a qualquer tipo de resolução, sem distorções. Um design responsivo identifica qual é a largura de cada dispositivo e, dessa forma, consegue determinar o quanto de espaço está disponível e como a página será mostrada para que esses espaços sejam aproveitados de forma plena.

Também ajusta as dimensões das imagens, das fontes e dos demais elementos de uma página para que eles não fiquem desproporcionais.

Em termos bem práticos, é aquele site que, com o mesmo layout, se ajusta perfeitamente a qualquer resolução de forma harmônica, passando a mesma experiência de leitura ao usuário, independentemente do dispositivo pelo qual está sendo acessado.

Para saber mais, acesse o post: “9 motivos para você usar um design responsivo em seu site”.

Mas não confunda site responsivo com site mobile, pois são características diferentes:

  • Responsivo: todo o site projetado para ser adaptado para qualquer tipo de tela. É uma única estrutura de códigos que funciona em diferentes resoluções.
  • Mobile: é um segundo site separado, feito exclusivamente para ser aberto em determinados tipos de dispositivos.

O recomendado sempre é que o site seja responsivo. No entanto, se ainda não for possível ou se você estiver com um projeto em andamento para essa adaptação, uma versão mobile ou um plugin que adapte para dispositivos móveis é uma opção interessante também.

Tá na dúvida se o seu site está bem adaptado para celulares? Faça o teste na ferramenta gratuita de compatibilidade com dispositivos móveis, do próprio Google.

AMP (Accelerated Mobile Pages)

AMP é a sigla para Accelerated Mobile Pages (páginas aceleradas para dispositivos móveis, em português), que são páginas de sites otimizadas para um carregamento simplificado e quase instantâneo quando acessadas via dispositivos móveis.

O projeto é uma iniciativa em código aberto de grandes editores de conteúdo e empresas de tecnologia, com o objetivo de melhorar todo o ecossistema de conteúdo para dispositivos móveis.

Basicamente, uma página AMP possui uma arquitetura que prioriza a velocidade de carregamento da página. Essa arquitetura é dividida em 3 configurações diferentes:

  • AMP HTML: um código HTML diferente, com restrições e extensões, indo além do HTML básico. A maioria da suas tags são normais de HTML, mas algumas são substituídas por tags específicas do AMP;
  • AMP JS: responsável por assegurar a renderização rápida de páginas AMP. Sua principal função é tornar assíncrono tudo o que é externo, para que nenhum elemento da página possa bloquear a renderização de outro;
  • Google AMP Cache: é opcional, mas armazena todas as páginas em AMP HTML em cache nos servidores do Google e melhora o seu desempenho automaticamente. Outras empresas também podem desenvolver seu próprio cache de AMP.

Ao realizar uma busca no Google usando o celular, as páginas com AMP configurado ficam marcadas com a sua sigla. Ao clicar em um resultado marcado como AMP, a versão simplificada da página é carregada quase instantaneamente.

Ao ser configurada, uma página AMP acaba se tornando uma segunda versão da página, com o mesmo conteúdo da versão original, sendo identificada geralmente com “/amp” no final do link, o que facilita identificar seu desempenho de forma isolada em relatórios de web analytics. Isso também acaba levantando outra questão que pode se tornar um problema – o conteúdo duplicado.

Para evitá-lo, é necessário incluir uma canonical tag na versão da página AMP, indicando ao Google qual é a versão original do conteúdo. E, para que o Google identifique que determinada página possui uma versão AMP, é preciso incluir uma marcação no código da página original, como no exemplo abaixo:

<link rel=”amphtml” href=”http://www.example.com/post-example/amp/”>

SEO local

Se já é bom para as marcas aparecerem entre os primeiros resultados nos buscadores, o feito é ainda melhor para negócios físicos localizados perto de onde o usuário está.

Descobrir uma padaria aberta logo ali ou um dentista no bairro para tratar a dor de dente é interessante para clientes e profissionais.

Eis a proposta da estratégia de SEO Local: fazer o endereço da redondeza surgir organicamente como uma das principais soluções. Melhor ainda se o estabelecimento aparecer marcado no mapa, localizado no topo da página.

Lançar mão de fatores de ranqueamento locais, como nome, endereço, telefone da empresa e comentários de clientes, ajuda na conquista dessas desejadas posições.

Abaixo, confira alguns recursos para atrair potenciais clientes para o seu negócio.

Google Meu Negócio

A ferramenta gratuita facilita que a empresa seja encontrada pelos usuários. Por meio dela, dados como endereço, rota, telefone e site são exibidos na Pesquisa do Google e no Google Maps.

Essa funcionalidade é ainda mais importante quando se trata de negócios locais. Conforme a pesquisa e a localização do usuário, o buscador mostra as empresas mais próximas que podem resolver o problema.

Postar fotos, responder aos comentários e descobrir como as pessoas pesquisaram o negócio são outras vantagens oferecidas pela plataforma.

No post Como usar o Google Meu Negócio e destacar sua empresa nos resultados de pesquisa há um passo a passo para criar uma conta na ferramenta.

Consistência NET

Não, não estamos falando de internet fibra óptica no combo. Ter NET é a sigla para Nome, Endereço e Telefone (em inglês conhecido como NAP: Name, Address and Phone) e o objetivo aqui é ter consistência nessas 3 informações. 

Ter essas informações organizadas no site, Google Meu Negócio, redes sociais e diretórios contribui para a experiência do usuário e consequentemente você ganha pontos com o Google.

Palavras-chave locais

Ferramentas de palavras-chave se baseiam no volume de buscas para definir os termos preferidos de cada tipo de negócio. Essa dependência pode ser um entrave se o que você quer são expressões certeiras para atingir o público de uma região específica.

Nesse caso, há pouca quantidade de informação disponível, pois as buscas por mês ou ano são geralmente mínimas. Isso dificulta saber quais são os melhores termos.

Ainda assim, é possível descobrir as expressões-chaves para o público que você quer atingir. Há 3 táticas que ajudam nessa tarefa:

Baseie-se em palavras-chaves de regiões próximas e parecidas

Teste os termos mais buscados filtrando cidades que estão por perto e são maiores do que o local que você quer atingir (a quantidade de população é um bom indicador para isso).

Como o volume de buscas é mais abundante, pode-se considerar os números gerados e intuir quais são as expressões-chave para o seu público – provavelmente, o padrão de buscas entre as populações é semelhante.

Aproveite as sugestões automáticas do Google

Ao fazer uma busca, o Google automaticamente oferece mais sugestões de pesquisas, mostrando os termos por ordem de popularidade. Eis um bom indício das palavras-chaves nas quais você deve investir. Outras plataformas, como Bing e YouTube, também se valem desse recurso.

Atenção às sugestões de pesquisas relacionadas

Há outro meio pelo qual você pode descobrir as palavras-chave para o seu nicho de mercado: observe as pesquisas relacionadas, listadas no fim da página de resultados.

Inspire-se nelas, pois os links sugeridos para a sua busca atual são válidos para todos os termos e expressões ali elencados.

Pesquisa de palavras-chave: o que é e como fazer em 6 passos

Considerada a base de uma estratégia de SEO, a pesquisa de palavras-chave (keyword research, em inglês) é uma etapa essencial para o sucesso da produção de conteúdo, pois é por meio das palavras-chave usadas pelo usuário na busca que o Google identifica e apresenta resultados relevantes.

eBook + Planilha: Pesquisa de palavras-chave: o que é e como fazer

Descubra quais estratégias as empresas usam para alcançar resultados com otimização de palavras-chave e como você pode fazer isso também!

- Ao preencher o formulário, concordo * em receber comunicações de acordo com meus interesses. - Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de privacidade. * Você pode alterar suas permissões de comunicação a qualquer tempo.

Para aproveitar essa demanda e gerar tráfego qualificado para seu site, você precisa identificar quais são as pesquisas mais comuns no seu nicho para produzir um conteúdo adequado.

Confira como fazer uma pesquisa de palavras-chave em 6 passos:

1. Comece mapeando os assuntos

Você já conhece as personas do seu negócio e qual a jornada de compra que elas percorrem, desde a etapa de aprendizado até a decisão de compra?

Essas informações, em conjunto com os principais tópicos do universo da sua empresa, devem ser documentadas, de preferência em um mapa mental (ou mindmap), para facilitar o próximo passo, que é a pesquisa em si.

Os tópicos do universo da sua empresa você pode levantar com um brainstorm com sua equipe e avaliando as categorias de conteúdo do seu site (e do seus concorrentes diretos).

2. Pesquise as palavras já geram tráfego para seu site

Antes de sair usando ferramentas e mais ferramentas, é importante lembrar que já devem existir palavras que geram tráfego orgânico para o seu site.

Para identificá-las, você pode utilizar as informações apresentadas no relatório “Search Analytics”, dentro do Google Search Console.

Se você possui anúncios no Google Ads, aproveite também as palavras que você está usando lá, principalmente as que estão gerando conversões.

Você também pode usar o próprio Google Analytics para identificar as páginas com mais acessos orgânicos e levantar qual o termo que os usuários buscam para acessá-las.

3. Pesquise novas ideias de termos

Agora é o momento de fazer a pesquisa de palavras-chave de fato. Para isso, contamos com várias ferramentas disponíveis no mercado.

Algumas ferramentas gratuitas e muito usadas para pesquisa de palavras-chave:

Algumas ferramentas pagas que possuem a funcionalidade de pesquisa de palavras-chave:

Use os tópicos levantados no passo 1 e as palavras que você identificou no passo 2 como base para a sua pesquisa.

As ferramentas indicadas vão te ajudar a levantar centenas de novas ideias, identificando também outras informações valiosas, como volume de buscas, custo por clique e dificuldade, por exemplo. Essas informações serão valiosas para a seleção das palavras importantes e também para fazer uma priorização.

Para saber mais como fazer uma pesquisa de palavras-chave e ter um local para documentar tudo isso, baixe o kit [eBook + Planilha] Pesquisa de palavras-chave: o que é e como fazer.

4. Encontre palavras-chave de cauda longa

Tópicos e termos mais aprofundados sobre o assunto vão acabar surgindo durante as etapas anteriores da pesquisa. Por apresentarem um volume de buscas menor que palavras mais amplas e genéricas, muitas vezes esses termos são deixados de lado.

Porém, esses termos geralmente são mais fáceis de posicionar no Google, e quando combinados, acabam ultrapassando o volume de buscas das palavras genéricas, por isso são chamadas palavras-chave de cauda longa.

Além disso, por se tratar de termos mais aprofundados em assuntos relevantes ao seu negócio, essas palavras possuem potencial para trazer um tráfego muito mais qualificado que as pesquisas genéricas.

5. Documente tudo e priorize a produção

Todas as palavras-chave levantadas nos passos anteriores, junto com seus dados de tráfego, dificuldade e custo por clique, devem ser documentadas (de preferência em uma planilha).

Após finalizar esse levantamento, o próximo passo é separar o joio do trigo: remova as palavras que não fazem sentido e faça uma priorização nas palavras restantes, para determinar quais são os termos mais importantes, que devem ter conteúdo com maior urgência.

Nessa etapa não leve somente o volume do tráfego em consideração. Muita gente ignora o custo por clique nas análises de SEO, por se tratar de uma métrica de links patrocinados, porém um custo por clique mais alto indica que é um termo mais disputado e valioso nas buscas pagas.

Assim, ranquear de forma orgânica para palavras com custos mais altos na pesquisa paga é muito valioso para seus resultados orgânicos.

6. Monitore o posicionamento e os resultados

Depois de selecionar os termos mais importantes, é interessante monitorar o posicionamento orgânico do seu site para eles, para acompanhar o desempenho do conteúdo, conforme for produzido.

Mesmo que ainda não tenha conteúdo dedicado para o assunto, inclua todas as palavras importantes possíveis nesse monitoramento, pois em muitos casos você pode já ter algum conteúdo posicionado para o termo monitorado.

Assim, ao invés de criar um conteúdo novo do zero, você pode atualizar, otimizar e republicar o que você já possui, aumentando as chances de um bom posicionamento orgânico.

Saiba mais sobre essa tática no post Conteúdo Evergreen: por que você deve escrever posts sem data de validade.

Aqui na RD Station, utilizamos a funcionalidade “Painel de Palavras-chave” do RD Station Marketing para fazer esse monitoramento. Caso não use a ferramenta, você pode fazer um teste gratuito de 10 dias!

As 4 ferramentas de SEO mais usadas no Brasil

À medida que as empresas vão investindo em SEO, surge a necessidade de tornar mais ágeis os processos realizados nessa estratégia.

É nesse cenário que cresce a demanda pelo uso de ferramentas: elas vêm para automatizar diversas tarefas manuais que acabam tomando muito tempo de execução e dificultam a priorização de atividades mais estratégicas.

Conheça algumas das ferramentas de SEO mais usadas no Brasil:

RD Station Marketing

O RD Station Marketing é uma plataforma completa de Marketing Digital, e uma de suas funcionalidades é justamente de SEO.

A Otimização de Páginas (SEO) do RD Station Marketing tem o objetivo de entregar um relatório de SEO com uma nota, baseada em critérios críticos, importantes, intermediários e mínimos que avaliam a otimização de suas páginas em relação a determinadas palavras-chave.

A partir dessa nota, a ferramenta especifica quais foram os itens relacionados a cada critério que contribuíram para a sua nota final, e como é possível resolver os principais problemas encontrados.

Você também pode cadastrar as palavras-chave importantes para o seu negócio e acompanhar o seu desempenho no ranking do Google, além de monitorar os resultados reais de suas campanhas com relatórios de geração de tráfego, leads e vendas, separados por canais.

→ Conheça todos os detalhes sobre essa ferramenta tudo em um com uma demonstração gratuita:

Demostração RD Station Marketing

Google Search Console

O Search Console é uma ferramenta gratuita que mostra como o Google vê o seu site. Se o Google Analytics é uma poderosa ferramenta para analisar o comportamento dos usuários em seu site, o Search Console (antigo Webmaster Tools) também é peça-chave para saber como os usuários chegam até lá.

Com a democratização da informação, até o antigo nome Webmaster Tools foi alterado, já que o público que o utiliza já não se limita mais apenas a técnicos.

Nos últimos anos, a ferramenta sofreu diversas alterações e atualizações, contando agora com um dashboard muito mais intuitivo e novas funcionalidades.

As principais funcionalidades desta nova versão do Search Console são:

  • Visão geral: Aqui você encontra três dashboards para acompanhar, de maneira dinâmica, os principais dados sobre seu site: desempenho, cobertura e melhorias.
  • Desempenho: um relatório para mostrar métricas importantes sobre o desempenho do seu site nos resultados da Pesquisa Google.
  • Inspeção de URL: fornece informações sobre a versão indexada do Google de uma determinada página.
  • Índice: uma aba que contém os recursos “relatórios de cobertura do índice”, com informações detalhadas sobre o status de rastreamento no índice do Google  e “sitemaps”, com um relatório elaborado sobre o sitemap, com a diferença de que, nesta versão, não é possível realizar o teste de um sitemap sem enviá-lo.
  • Melhorias: uma aba feita para mostrar as otimizações e o desempenho delas em seu site. Entre as otimizações possíveis, estão exibições das melhorias que podem ser feitas no seu site para a versão mobile, análise das buscas feitas em sua caixa de pesquisa, o quanto seus produtos estão performando nas pesquisas do Google, entre outros.
  • Segurança e ações manuais: uma aba que contém os recursos “Ações manuais”, que mostra os problemas detectados pelos revisores humanos da Google e “problemas de segurança”, que mostra os possíveis problemas de segurança que o seu site possui.
  • Links: um relatório que mostra os links para o seu site e links internos, com números de contagem de links mais confiáveis.
  • Configurações: uma aba para gerenciar a lista de usuários e os métodos de verificação da sua propriedade, entre outros.

Além de uma interface muito mais intuitiva e moderna, a nova versão do Google Search Console conta com outras melhorias de desempenho:

  1. Os dados de tráfego da pesquisa agora mostram 16 meses, em comparação aos 3 da versão anterior;
  2. Agora são mostradas informações detalhadas sobre uma página específica, incluindo cobertura de índice, URL canônico, usabilidade em dispositivos móveis e muito mais;
  3. Existem fluxos de rastreamento que ajudam a monitorar, corrigir e solicitar um novo rastreamento de páginas afetadas por esse tipo de problema;
  4. Novos relatórios e ferramentas aprimoradas;
  5. Funcionamento em dispositivos móveis.

Além destas melhorias significativas, uma série de mudanças de nomenclatura aconteceram nos relatórios fornecidos. Abaixo, montamos uma planilha para que possa identificar essas mudanças e não ficar perdido quando for usar a nova versão do Google Search Console:

Planilha Google Search Console

Semrush

A Semrush é uma ferramenta de Marketing de Busca (SEM ou Search Engine Marketing), que possui várias funcionalidades, mas que é famosa por uma: a análise de concorrência, que mostra as palavras-chave de qualquer site ou domínio.

Por meio dela é possível analisar quais palavras-chave trazem mais tráfego para um site, tanto por meio de tráfego orgânico quanto pelo Google Ads.

Também há outras possibilidades, como geração de relatórios analíticos, monitoramento de posicionamento, análise de links, relatórios de erros do site, monitoramento de redes sociais, gerenciamento de projetos etc.

Que tal saber todos os detalhes da ferramenta? Acesse agora o Guia completo da Semrush: tudo o que você precisa saber sobre a ferramenta.

Yoast SEO

O Yoast SEO é um dos plugins mais populares para WordPress, sendo o mais baixado para SEO.

Com uma versão gratuita, a instalação do plugin permite a criação de sitemaps, configuração de templates com padrões para title, description e URLs das páginas, otimização dessas informações de forma individual, configuração de canonical tags, open graph e várias outras funcionalidades.

Por ser muito completo, mesmo na sua versão gratuita, é muito recomendável o uso em sites e blogs em WordPress. Para baixá-lo gratuitamente, basta acessá-lo na biblioteca de plugins do WordPress.

Métricas de SEO: como acompanhar os resultados?

Para qualquer estratégia de Marketing Digital, nós temos a possibilidade de acompanhar de perto e com exatidão as principais métricas relacionadas a ela. Isso não muda quando falamos de SEO: existem diversos KPIs (Key Performance Indicators ou Indicadores-chave de Performance) que mensuram os resultados.

Os KPIs para SEO se destacam por serem indicadores que avaliam o desempenho de um site no ranking de buscadores. Traduzindo, eles são informações que indicam se as páginas do domínio têm maiores chances de serem encontradas pelo Google, por exemplo.

Aqui separamos uma lista com os principais KPIs:

  • Sessões orgânicas: medem as visitas no site a partir de pesquisas feitas em motores de busca, como o Google;
  • Visitantes únicos: mostra quantos visitantes únicos acessaram seu site;
  • Número de visualizações de página: indica o número de views em determinada página durante um período de tempo;
  • Custo por Lead: indica qual é o valor que as campanhas estão pagando por cada Lead adquirido. Como a captura de Leads é parte importante na estratégia de SEO, essa é uma métrica fundamental para ajudar a direcionar esforços e recursos;
  • Número de Backlinks: os backlinks são fundamentais para trazer autoridade ao domínio. Assim, esse indicador mensura quantos novos links externos o site conseguiu em determinado período; 
  • Ranking de palavras-chave: demonstra quais são as palavras-chave que estão indexando no seu site e em qual posição estão quando uma pesquisa é realizada;
  • Taxa de rejeição: indica quantos usuários acessaram o site e saíram logo em seguida, sem executar nenhuma ação;
  • Tempo de carregamento da página: tempo para que todo o conteúdo de uma página seja carregado para o visitante. Segundo o Google, o tempo ideal é 0,5 a 2 segundos de espera;
  • Tráfego orgânico: mostra os usuários do site que vieram direto dos resultados de pesquisa de buscadores;
  • Impressões orgânicas: quantidade de vezes que um determinado usuário viu um link para o seu site quando realizou uma pesquisa na internet;
  • Taxa de clique: mede o percentual de cliques em comparação ao total de exibições do link nos buscadores.

Sabemos que é bastante coisa para acompanhar, mas saiba que é fundamental acompanhar todos esses indicadores de perto.

Quer aprender mais sobre cada um deles? É só acessar o conteúdo KPIs para SEO: saiba como escolher os mais relevantes para o seu negócio e conferir os detalhes de como e quando acompanhar esses KPIs.

Indo além do Google: como fazer SEO em outros mecanismos de busca

Quando falamos de SEO, a primeira coisa que vem à cabeça é a otimização de páginas para a busca do Google. Mas também é possível realizar melhorias em outros mecanismos.

A seguir, vamos falar um pouco sobre formas de trabalhar suas ações de SEO em outros mecanismos que também são relevantes para posicionar bem seus conteúdos.

SEO para o YouTube

Saber que a plataforma é o segundo maior site de buscas do mundo, perdendo apenas para o Google, já é motivo suficiente para você considerar trabalhar com SEO no YouTube.

Fazer SEO para YouTube vai permitir que você seja mais descoberto dentro e fora da plataforma, acumulando resultados com o seu canal.

Para entendermos a importância de trabalhar uma estratégia de SEO para YouTube, precisamos lembrar que não estamos publicando nossos vídeos em uma rede social, como Facebook, Instagram ou TikTok. O YouTube é, na verdade, um mecanismo de pesquisa.

A cada minuto, o YouTube recebe cerca de 500 horas de conteúdo! Nessa imensidão de possibilidades, precisamos trabalhar para que nossos vídeos ganhem destaque e relevância quando alguém busca por um assunto específico.

Fazendo SEO para YouTube, estamos buscando desenvolver não só o tráfego de pesquisa, mas também o tráfego de pessoas que descobrem você através do Google.

Que tal uma dica rápida para aproveitar todo o potencial do Youtube? Ao configurar o seu canal, garanta que a aba “Sobre” esteja completa e otimizada. Insira os seus links mais importantes no topo da página, à direita. Por exemplo: no canal da Resultados Digitais incluímos um botão do Instagram.

Exemplo de uso do link no início do perfil da conta no Youtube.

Mas essa é só uma dica simples para dar os primeiros passos. Além dela, existem outros fatores relevantes que ajudam a melhorar o posicionamento dos seus vídeos.

Quanto mais comentários melhor

Segundo uma pesquisa realizada pelo Backlinko com mais de 1,3 milhão de vídeos do Youtube, comentários são um fator que influencia o ranqueamento, ou seja, a uma relação forte entre o número de comentários e uma boa classificação no Youtube.

Por isso, mantenha a opção de comentários aberta. Mas fique atento para evitar discussões fora do contexto, spammers e comentários negativos ou maldosos. Procure conversar com seu público, insira vídeos como respostas ou relacione outros assuntos ligados ao tema. Quanto mais interatividade, melhor.

Mais curtidas e tempo do vídeo também impactam no posicionamento dos resultados de busca

O número de curtidas, neste caso, também importa: há uma correlação significativa entre elas e o ranqueamento.

Além disso, vídeos longos costumam ter um desempenho melhor do que vídeos mais curtos. Conteúdos que aparecem na primeira página têm, em média, 14 minutos e 50 segundos.

Veja em que ponto médio seu público perde o interesse e mantenha uma média para novas produções. Verifique o que há em comum nos pontos de desistência e trabalhe seu conteúdo para torná-lo ainda melhor.

Número de visualizações e compartilhamentos também ajudam no trabalho de SEO

O Google também considera cada vez mais importante o número de visualizações de um vídeo. Além disso, quanto mais visualizações, maior é a impressão para o usuário de que o vídeo possui qualidade ou relevância.

Da mesma forma, quanto maior a divulgação e o compartilhamento, maior são as chances de seu vídeo ser visualizado e maior a chance de ranqueamento no YouTube. Por isso, compartilhe o máximo possível o seu material, para que ele seja cada vez mais visualizado e compartilhado, melhorando o ranqueamento.

Ter mais inscritos não é certeza de dominar as primeiras posições

Também existe uma forte correlação entre o número de inscritos em um vídeo e o ranqueamento deste mesmo vídeo. Contudo, quando se trata do número de inscritos no canal e do ranqueamento de determinado vídeo, essa correlação é moderada. Isso significa que, mesmo com um canal pequeno, você pode ranquear bem no YouTube.

Então, não desanime: mantenha uma produção constante para que seu público entenda sua frequência de uploads e novidades no canal. Isso faz com que muitos usuários se inscrevam e recebam automaticamente os seus vídeos.

Faça um planejamento de conteúdo

Parte essencial da estratégia para o canal é planejar o conteúdo que será divulgado: considere quais assuntos fazem sentido ao seu negócio para o seu canal ganhar referência e autoridade. Pense também nos temas que são de interesse do seu público e avalie quais tópicos estão em alta no segmento de atuação da sua empresa.

  • Use a barra de pesquisa do Google e YouTube para saber o que é tendência. Por fim, dê prioridade para os conteúdos que têm potencial para trazer mais retorno à sua estratégia.

É a partir do planejamento do conteúdo que começa sua pesquisa de palavras-chave. Liste os principais tópicos do seu segmento (educação, por exemplo) e, em seguida, ideias relacionadas (mercados, técnicas, dicas etc.). Para todos esses termos, é importante levantar a quantidade de buscas mensais, custo por clique, dificuldade de posicionamento, competição, palavras-chave relacionadas e também as sugeridas. A ferramenta Ubersuggest pode ajudar nessa tarefa. A partir disso, faça também:

  • Liste todas as palavras principais que você levantou e relacione mais cinco termos para para cada um delas. O objetivo desses tópicos é deixar o seu conteúdo mais robusto.
  • Está em busca de dicas para otimizar seus vídeos? Antes de subir o vídeo na plataforma, nomeie o arquivo utilizando a palavra-chave que você deseja posicionar. No YouTube, adicione metadatas ao arquivo: inclua as palavras-chave relacionadas, a descrição do vídeo e preencha os demais campos.
  • Publique seu vídeo primeiro no modo “não listado” e aproveite para otimizar o título, a descrição e tags antes de torná-lo público.
  • Por fim, se você quer ranquear bem no YouTube, é melhor investir em vídeos HD (High Definition ou Alta Definição): eles são 68,2% dos vídeos presentes na primeira página do YouTube.

SEO para o Bing

Há bons motivos para os profissionais de Marketing Digital voltarem as atenções ao buscador da Microsoft. Um deles é que muito do que já se faz em termos de SEO para o Google vale também para o Bing.

A participação desse buscador no mercado está crescendo e, com as constantes atualizações de algoritmo pelo Google, é bom saber que você pode manter sua audiência enquanto se adapta às mudanças do número 1 do mundo.

Inspirado no Google Search Console, o Bing também criou a sua ferramenta para webmasters: o Bing Webmaster Tools. Ela se destaca pelos ricos relatórios de análise de SEO para sites e pelo recurso de pesquisa de palavras-chave. O cadastro e envio do sitemap também facilita a indexação das páginas no buscador.

Para se aprofundar nesse assunto, veja o post Cadastre seu site no Bing Webmasters e envie o sitemap.

ASO – App Store Optimization

ASO é um conjunto de técnicas utilizadas para melhorar o posicionamento de um aplicativo mobile nas apps stores, como Google Play e Apple Store. Comparando, as estratégias de ASO são equivalentes ao SEO de sites e blogs.

Com etapas simples como dar um nome apropriado, ter ícone adequado e usar palavras-chave, é possível fazer o aplicativo se destacar no oceano de apps. Feitas as tarefas básicas, dê atenção a todos os feedbacks recebidos, fique atento aos bugs e lance sempre novas versões.

Saiba mais no post 4 dicas para aumentar os downloads do seu aplicativo.

SEO na prática: como começar a fazer para sua empresa em 5 passos

Se você chegou até aqui, já sabe muita coisa sobre SEO: o que é, fatores importantes para os buscadores, técnicas positivas (e negativas) e várias outras informações. É tanta coisa que agora você pode estar se perguntando: “por onde devo começar?”

Pensando nisso, separamos os primeiros passos para você começar a otimizar o seu site para os mecanismos de busca. Mas lembre-se de que não existe “receita de bolo” e esses passos não são regras, mas uma forma simples de guiar o seu início.

1. Arrume a casa (diagnóstico do site e checklist de melhorias)

Antes de mais nada, é importante deixar tudo arrumado, de acordo com as melhores práticas de SEO.

Você pode começar uma auditoria no seu site com uma análise completa de desempenho e SEO, comparando com seu principal concorrente, na ferramenta Análise e Diagnóstico do Site.

Além da análise, você pode fazer uma auditoria completa no seu site, verificando itens como arquitetura, URLs, titles, descriptions, robots e tudo o que falamos até aqui.

O checklist completo está disponível nesta planilha de planejamento para SEO.

2. Cadastre seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e Google Meu Negócio

Como já falamos aqui, cadastrar seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e Google Meu Negócio é muito importante para sua estratégia..

O Google Search Console ajuda você a monitorar e manter a presença do seu site nos resultados da pesquisa. Não é preciso se cadastrar para que seu site seja incluído nos resultados, mas fazer isso vai otimizar o seu desempenho. Da mesma forma acontece com o Bing Webmasters.

Já o Google Meu Negócio é uma das ferramentas que podem ajudar potenciais clientes a terem um acesso mais completo sobre as informações de sua empresa. De acordo com o Google, “as empresas validadas têm o dobro da probabilidade de serem consideradas respeitáveis pelos utilizadores”.

Quando falamos de negócios locais, essa funcionalidade é ainda mais importante. Se você é, portanto, um empreendedor local, pense nessa situação: um cliente está a alguns minutos da sua loja – por exemplo, um restaurante – e procura um lugar para almoçar. Se ele digitar “restaurante” no Google, você será encontrado? O Google Meu Negócio certamente ajudará sua empresa a ser encontrada.

3. Mapeie personas e jornada

Mapear suas personas e jornada de compra, definindo o que deve ser feito para cada etapa, ajuda a equilibrar a produção de conteúdo (ainda mais se a produção for feita na própria empresa e com recursos limitados) e a produzi-lo pensando nos potenciais clientes que interessam para sua empresa.

Para saber mais sobre o assunto, confira os posts “Persona: como e por que criar uma para sua empresa” e “Jornada de compra: o que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital”.

Para criar suas personas, você pode utilizar o Fantástico Gerador de Personas e, para desenvolver as jornadas, a ferramenta de criação de Jornada de Compra.

4. Faça a pesquisa de palavras baseada nas personas e em suas jornadas

Com base nas personas e na jornada de compra, faça a pesquisa de palavras-chave de acordo com a persona.

Essas informações, em conjunto com os principais tópicos do universo da sua empresa, vão ajudar a produzir conteúdos mais precisos, que focam em cada etapa da jornada.

Antes de fazer a pesquisa, recomendamos que volte um pouco a página e confira novamente a sessão “Pesquisa de palavras-chave”, onde você encontra todos os passos necessários.

5. Otimize o que já tem e crie para o que não tem

Criar conteúdos do zero exige bastante esforço. Por isso, se você já tem conteúdos que foram produzidos quando ainda não sabia tanto sobre SEO, pode fazer uma otimização para melhorar o ranqueamento no Google.

Para isso, basta pegar seus conteúdos que fazem sentido e revisá-los de acordo com as palavras-chave encontradas na pesquisa, otimizando a meta descrição, título, URL, linkagem interna e externa, dentre outros atributos que já citamos aqui. Você pode usar os relatórios do Google Search Console para identificar as melhores oportunidades.

Para os temas e palavras-chave que você ainda não tem conteúdo, é hora de criar uma pauta de produção.

É hora de colocar a mão na massa!

Até aqui abordamos todas as variáveis para você executar uma estratégia de SEO conforme as melhores práticas. Mas se tiver que levar uma única lição ao fechar este manual, lembre-se que um conteúdo de qualidade é um dos ativos mais valiosos para sua empresa obter relevância nos mecanismos de busca.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para a sua estratégia. Lembre-se que no RD Station Marketing seu conteúdo é analisado e dividido em subcategorias que permitem visualizar os principais pontos que estão puxando seu conteúdo para baixo nos buscadores. Com isso em mãos, fica mais fácil de implementar todas as ações práticas que viu aqui.

Além disso, ela é uma ferramenta tudo em um para executar todas as suas estratégias de Marketing Digital. O melhor é que você pode começar um teste gratuito agora por 10 dias:

Se você ainda não der conta de fazer todas as etapas ou não tiver um time pronto para realizar as ações que vimos até aqui, sempre pode buscar uma agência de Marketing Digital. Aproveite para aplicar os conceitos na prática e garantir os ganhos que SEO pode te trazer!

Perguntas frequentes sobre SEO:

O que é SEO?

É um conjunto de técnicas que visa melhor o posicionamento de uma página no Google e demais mecanismos de busca. Ou seja, é através do SEO que você pode chegar ao 1ª lugar no Google para palavras-chaves relacionadas ao seu negócio e suas páginas.

Quais ações e técnicas fazem parte do SEO?

As principais ações que fazem parte de uma estratégia de SEO são: criação de conteúdo, SEO onpage, construção de autoridade, tecnologia do site e experiência do usuário.

O que são palavras-chave?

São palavras e frases escritas no campo de busca do Google. Todo o projeto de SEO deve ter um estudo de palavras-chave, assim como cada página deve ter uma palavra-chave foco e esta deve aparecer na URL, H1 e conteúdo ao longo da página. O estudo de palavras-chave deve levar em consideração uma série de fatores, como fit com o negócio, volume de busca, dificuldade de posicionamento, cliques e impressões.

O que são fatores de classificação do Google?

O Google define a priorização e a relevância dos resultados baseado em mais de 200 fatores de classificação. Os 10 fatores mais importantes são: autoridade da página e domínio, relevância de links, conteúdo original e relevante, tamanho do conteúdo, palavras-chave no título, URL e conteúdo, tempo de permanência na página (taxa de rejeição, quanto menor, melhor) velocidade, segurança e design responsivo.

Como o Google escolhe quais páginas aparecem primeiro?

O Google posiciona melhor as páginas que possuem um conteúdo sólido, relevante e original, que possuem maior reputação e autoridade e que atendem aos principais fatores de classificação, como: segurança, velocidade e mobile-friendly (entre outros).

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