Afinal, empresas devem ou não seguir de volta seus seguidores no Twitter?

André Siqueira
André Siqueira23 de janeiro de 2012
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A decisão de seguir de volta (ou não) os seguidores da conta da empresa no Twitter está longe de ser um consenso na área. Existem algumas empresas com bons resultados no Twitter que não o fazem, há as que optam pelo caminho oposto e seguem todos e há ainda outras que não possuem uma política bem definida: em certa época seguem, em outra esquecem.

Aqui na Resultados Digitais acreditamos que a melhor coisa a fazer é seguir de volta os seguidores. Nesse post desdobramos um pouco melhor essa opinião.

(Obs.: reparem que não estamos falando sobre sair seguindo milhões de pessoas indiscriminadamente. Isso é SPAM e deveria ser abolido.)

Por que seguir de volta

Não bate de frente com o ego dos seguidores
Há pessoas que se importam bastante com ter mais seguidores do que seguidos.

Se esse tipo de pessoa for seguir sua empresa e perceber que não vai ser seguido de volta, a decisão pode ser repensada e ela pode acabar não seguindo de fato.

Você até pode questionar se essas pessoas estão certas ou não em fazer isso, mas o fato é que acontece. Não custa nada se precaver.

Abre o canal para Mensagens Diretas
Um dos argumentos mais utilizados em favor de seguir de volta é permitir que essas pessoas enviem Mensagens Diretas. Pelas regras do Twitter, essa funcionalidade só pode ser utilizada com as pessoas que te seguem.

Para muitas empresas esse argumento não é tão importante assim, já que oferecem de forma fácil o contato direto por outros meios (email, telefone, etc). Entretanto, pode ser que algumas pessoas se sintam mais à vontade usando o Twitter e, mais uma vez, não custa abrir esse novo canal de contato.

Mostra cortesia e disponibilidade
Talvez as pessoas não queiram te enviar mensagens diretas ou talvez não se importem tanto caso não sejam seguidas de volta, mas o fato é que sua empresa deu a abertura para isso. Seguir de volta por si só já é uma gesto gentil, que mostra abertura para diálogo e interesse.

Assim como se oferecer para pagar uma conta mesmo que a outra pessoa queira dividir ou pagar sozinha, seguir de volta é uma ação bem vista e ajuda na afinidade com a empresa.

Quais as implicações disso

Esqueça a Timeline
Seguir todos de volta significa encher completamente sua Timeline. A não ser que alguém gaste o dia todo fazendo isso, não dá pra acompanhar o que as pessoas estão dizendo e isso nem costuma fazer muito sentido.

Muitas empresas dizem que não seguem de volta exatamente para não ter a Timeline cheia, mas o problema é bastante contornável.

Nossas sugestões são as seguintes:
- No perfil da empresa, acompanhe só as menções, respostas e mensagens diretas;
- Use listas ou os perfis pessoais para filtrar quem seguir e acompanhar somente o que for relevante para aprendizado e relacionamento.

Algumas pessoas vão tentar se aproveitar da sua empresa
Tem muita gente querendo ganhar seguidores de forma fácil no Twitter.

Uma das formas comuns de fazer isso é seguir vários perfis, esperar eles seguirem de volta e então deixar de seguir.

Para que essas pessoas não se aproveitem da sua empresa, recomendamos que com certa frequência haja uma limpeza nas pessoas que você segue e que não seguem de volta. Ferramentas gratuitas como Friend or Follow ajudam muito nisso.

Spammers: a exceção

Só não seguimos de volta nos casos em que claramente trata-se de um spammer, de alguém procurando por novos seguidores de forma indiscriminada. Isso porque não há benefício nenhum em seguir de volta essas pessoas.

Normalmente não é difícil identificá-los. Perfis estrangeiros que passam a seguir nosso perfil, que só tem conteúdo em português, ou perfis que seguem absurdamente mais do que são seguidos se encaixam na categoria.

Isso explica porque costumamos seguir menos do que somos seguidos. No nosso caso, no entanto, usamos essa margem para "arriscar" e seguir algumas pessoas que tenham falado sobre a gente no Twitter e que ainda não nos seguem.

André Siqueira

André Siqueira

Quem escreveu este post

Co-fundador da Resultados Digitais, líder de automação de Marketing na América Latina e nos 8 primeiros anos da empresa liderou a criação e escalada da área de Marketing, tida como referência no Brasil. Do Marketing partiu para uma nova unidade de negócios, focada no desenvolvimento de um produto de educação. Pela RD se tornou também Empreendedor Endeavor e recebeu os prêmios de Empreendedores do Ano pela Endeavor (2017) e pela Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios na categoria serviços (2015). Também foi eleito um dos Forbes Under30 em 2019. Formado em administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, foi professor de marketing digital na pós gradução da PUC RS, Be Academy, Estácio (SC) e Sustentare. Também foi eleito o profissional do ano em Inbound Marketing três vezes consecutivas pelo Prêmio Digitalks (2016, 2017 e 2018).

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