O que é busca semântica e como usá-la na produção de conteúdo?

O objetivo da busca semântica é melhorar a precisão dos resultados ao entender a intenção do pesquisador utilizando outros fatores além da palavra-chave — no caso do Google, são mais de 200 deles

Mônica Custódio
Mônica Custódio23 de agosto de 2017
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Se você estudou comunicação, é provável que o termo semântica remeta às aulas da faculdade. Ou, ainda, às aulas de português da escola.

No entanto, além da interpretação mais conhecida, segundo a qual semântica é o “ramo da linguística que estuda o significado das palavras”, o termo ganhou nova relevância na internet nos últimos anos.

Diz-se que os mecanismos de busca, como o Google, viraram semânticos.

Mas o que é busca semântica?

E o que muda quando ela é aplicada aos buscadores?

Será que devemos mudar a maneira como produzimos conteúdo para continuarmos ranqueando nossos textos?

Responderemos a essas perguntas neste post!

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O que é busca semântica

O site NXTFactor dá uma definição concisa de busca semântica:

Busca semântica é quando diversas fontes são utilizadas para realizar uma busca, não somente as palavras-chave.

O termo semântica, como dissemos na introdução, refere-se ao significado ou essência de algo. Quando aplicado à busca, o conceito tem relação com o estudo das palavras e da sua lógica.

O objetivo da busca semântica é melhorar a precisão dos resultados ao entender a intenção do pesquisador. Para isso, o sistema de busca semântica utiliza dados como localização, variação das palavras, sinônimos, dentre outros.

Qual a origem da busca semântica?

A busca semântica surge a partir da ideia de web semântica — termo que, por sua vez, foi criado por Tim Berners-Lee, James Hendler e Ora Lassil.

Em 2001, os cientistas publicaram um artigo descrevendo a possibilidade de computadores e humanos trabalharem em cooperação, interligando significados de palavras e atribuindo sentido aos conteúdos publicados na internet.

Mas, apesar de já se falar de busca semântica desde anos antes, o primeiro grande avanço prático ocorreu em 2013, com a atualização que o Google nomeou de Hummingbird. Na época, falamos sobre o que ela representava no post O que muda em SEO com a nova atualização do Google, o Hummingbird.

De forma resumida, a novidade tornava mais precisos os resultados de buscas para os usuários, com o Google indo além da palavra-chave e considerando não só os termos buscados, mas sinônimos, contexto e fatores mais complexos, como a localização do usuário e pesquisas anteriores realizadas por ele.

O Hummingbird alargou as possibilidades da busca para um mundo de fatores semânticos. Atualmente, o Google utiliza mais de 200 fatores para oferecer resultados aos usuários. É impossível conhecer todos, mas sabe-se que o comportamento do usuário os afeta.

Quais os benefícios da busca semântica?

Para quem procura, a resposta é simples: a busca semântica é muito mais precisa.

Mas também existem vantagens para os mecanismos de busca. Oferecer resultados de busca com menos spam, mais conhecimento da intenção do usuário e mais conversação permite que os usuários tenham uma melhor experiência.

Por meio de conexão de dados, a busca responde prontamente a questões como “qual a massa do sol?”.

busca semântica

Da mesma forma, quando pesquisamos pela famosa frase I’m sorry, Dave, dita pelo computador HAL no filme 2001: Uma odisseia no espaço, o buscador retorna não o nome do personagem, mas também o título do longa.

busca semantica

Já se eu pesquiso, por exemplo, por apelidos como “Floripa”, o Google entende que se trata de Florianópolis e mostra resultados para ambos os termos:

busca semântica

Levando em consideração a intenção e os dados do usuário, é possível oferecer resultados muito mais adequados.

E, por resultados adequados, entenda-se não aqueles que contêm somente muitas palavras-chave e títulos otimizados (embora isso continue sendo importante), mas que estejam alinhados às intenções do usuário.

Como a busca semântica influencia na produção de conteúdo?

Ok, a busca semântica é uma realidade e somente espalhar palavras-chave pelos seus posts não adianta mais. O que fazer para aplicar essas informações?

1. Produza conteúdos de qualidade

Quando falamos de produção de conteúdo voltado para a busca semântica, tenha em mente que você deve produzir conteúdo de qualidade. O Google precisa saber imediatamente do que o seu material se trata para poder recomendá-lo às pessoas.

Produzindo bom conteúdo você se torna autoridade no seu mercado e é bem mais provável que seja referenciado pelo Google.

Determine pelo que você quer ser conhecido e, a partir daí, escolha as palavras-chave para as quais quer ranquear. Veja quem ocupa esse espaço e tente fazer melhor!

Além disso, se o seu conteúdo é de baixa qualidade você não terá bons resultados não só em relação ao Google, pois, mesmo que consiga ranquear, as pessoas não ficarão satisfeitas nem compartilharão seus posts ou materiais.

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2. Produza conteúdos que respondam as dúvidas do seu público-alvo

Crie conteúdos que não falem da sua empresa, mas respondam as dúvidas dos seus potenciais clientes, atraindo tráfego e ganhando autoridade. Sites como o Answer the public ajudam a descobrir as perguntas que as pessoas fazem em mecanismos de busca sobre diversos assuntos.

A intenção do usuário também importa muito mais em tempos de busca semântica. Esteja certo ainda de que o conteúdo que você produz tem um foco claro — criar uma persona pode ajudar a entrar na mente do seu cliente em potencial, produzindo conteúdo especialmente voltado para as necessidades dele.

3. Escreva para pessoas

Ao redigir seus conteúdos, faça uso de linguagem natural: utilize frases em ordem simples, que facilitam a compreensão — tanto do público quanto do mecanismo de busca. O texto deve ter propósito e dar respostas diretas ao público.

Para garantir que o texto está claro e direto, uma dica é fazer a leitura em voz alta quando terminar de escrever.

4. Adicione links internos

Adicionar links internos (aqueles direcionados para outras páginas do seu próprio site) também é uma forma de indicar conteúdos que tenham correlação com o seu, melhorando a experiência do usuário. Além disso, links internos geram um caminho entre uma página e outra, o que transfere autoridade ao site.

É recomendado utilizar entre 2 e 5 links internos em cada publicação, mas o número pode variar segundo a densidade de cada texto. O ideal é inseri-los somente quando fizer sentido e sem indicações genéricas, como “clique aqui” ou “neste post”. Se possível, adicione-os sobre a palavra-chave.


Como já falamos aqui no blog da RD muitas vezes, a ideia principal deve ser sempre oferecer ao usuário o melhor conteúdo e a melhor experiência possível. Quanto melhor ela for, melhor seu site será considerado pelos mecanismos de busca.

A busca semântica já é uma realidade, então o melhor a fazer é seguir as boas práticas. :)

E você, qual sua experiência com a busca semântica? Deixe seu comentário!

Mônica Custódio

Mônica Custódio

Quem escreveu este post

Oi! Eu sou jornalista e já trabalhei com jornal impresso, assessoria de imprensa e revisão de textos. Desde 2016, estou me aventurando pelo mundo do marketing digital. :)

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