Marketing de Conteúdo Live Show: as melhores dicas e insights dos 2 dias do evento online

Confira (ou relembre) o que disseram os especialistas que participaram da live da RD sobre Marketing de Conteúdo

Bruno Volpato
Bruno Volpato6 de agosto de 2020
Copywriting

A primeira edição do Marketing de Conteúdo Live Show da RD reuniu grandes nomes do mercado em dois dias, com transmissão via YouTube e redes sociais. Foram mais de 6 horas de conversas cheias de conteúdo (é claro), com muitos insights e estratégias de atração, relacionamento, produção para cada etapa do funil e Inbound Marketing.

Olha só quem participou: Marcos Piangers, Valéria Soares, André Siqueira, Beatriz Guarezi, Rafael Rez, André Forastieri, Bruna Cosenza, Luciano Potter, Bárbara Bono, Edney Souza, Vitor Peçanha, Isabela Mendes, Stephanie Celentano, Thiago Romariz, Suelen Moraes, Felipe Bazon, Ramires Dantas, Gabriel Lima, Debora Marques e Ronie Piovezan.

Essa turma toda foi entrevistada por profissionais da RD, inclusive o time de Conteúdo, naturalmente. E foi tudo feito virtualmente, com todo mundo entrando ao vivo diretamente de seus home offices espalhados pelo Brasil. Mais de 11 mil pessoas, no total, assistiram aos dois dias de live.

Se você perdeu, não se preocupe: vamos trazer neste post os principais pontos e frases dos especialistas. Porém, se quiser ver tudo na íntegra, é só preencher o formulário abaixo para acessar gratuitamente o material. Ah, e um registro importante: foi a primeira live da RD com tradução simultânea em Libras!

Marketing de Conteúdo Live Show

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Marketing de Conteúdo Live Show - Dia 1

“Mudanças no Marketing de Conteúdo em tempos de pandemia” - Bárbara Bono e André Forastieri

O Marketing de Conteúdo Live Show começou com um papo entre André Forastieiri, jornalista, empreendedor e LinkedIn Top Voice, e Bárbara Bono, VP do IAB Brasil. O papo foi mediado pela Mariana Censi, do time de Eventos da RD e responsável pela curadoria e Conteúdo do RD Summit (que volta em 2021).

A pandemia de Covid-19 pautou o papo. O que mudou no Marketing de Conteúdo? “A busca da estética perfeita deu uma quebrada, o que importa é realmente o conteúdo”, disse Bárbara, após citar a ascensão e queda das lives super produzidas dos primeiros meses de quarentena. “As pessoas não querem histórias perfeitas, querem histórias reais”, completou.

“Eu acho que a reputação agora é o que faz a diferença. O influenciador, agora, não é um influenciador para tudo, ele é para a área em que tem reputação. Hoje, cada vez mais, todos nós procuramos a verdade”, comentou Forastieri. “Os influenciadores agora são criadores de conteúdo mesmo, creators, de narrativas junto com essas marcas. A nova era da influência é muito voltada também para as comunidades”, concordou Bárbara.

Falando em autenticidade, Bárbara acredita que o Conteúdo mexe com as empresas também da porta para dentro. “O que essa marca realmente tem para dizer? O que ela está fazendo? E o que está deixando de legado para sua comunidade?”, questionou. “Com o Conteúdo, é cada vez mais fácil você ser pego na mentira”, lembrou Forastieri, lamentando que algumas marcas tenham um discurso.

Por fim, Forastieri cravou: “Marketing de Conteúdo é algo que você é, e não algo que você finge que é”. E Bárbara arrematou, falando de marcas: “se não tem o que dizer, não diga, se não tem o que falar, o que apresentar ou uma história verdadeira para contar, não conte”.

“Carreira em Marketing de Conteúdo” - Bruna Cosenza e Suelen Moraes

Muita gente pergunta que qualidades é preciso ter ou desenvolver para trabalhar com Marketing de Conteúdo. Esse foi o tema do papo entre a escritora e LinkedIn Top Voice Bruna Cosenza e a coordenadora da Escola Conquer Suelen Moraes. Quem mediou a conversa foi o Jonatan Rodrigues, do time de Conteúdo da RD.

Bruna, que tem formação em Publicidade, contou que trabalha há cerca de um ano com Marketing de Conteúdo. “A Bruna escritora veio antes da Bruna produtora de conteúdo”, comentou, sobre seu background. Já Suelen fez uma especialização em Marketing há 10 anos, mas comentou que não havia aulas ou mesmo o que estudar sobre Marketing de Conteúdo especificamente. Elas construíram a trajetória com trabalho e cursos livres.

Para quem quer mergulhar na área Bruna deu uma dica que mudou sua vida: ir atrás de pessoas que são referência no que você quer se especializar. “Você não precisa começar do zero sozinho, tem um monte de gente compartilhando conhecimento gratuito e, a partir disso, coloca a mão na massa”, disse a escritora. Ela indica criar um blog, testar e criar um portfólio para atrair, posteriormente, clientes.

Suelen reforçou a importância de entender sobre SEO. “Não adianta de nada ter um conteúdo incrível se você não consegue fazer com que ele chegue até a sua persona”, pontuou. E na era dos vídeos, ela indica storytelling para escrever bons roteiros. “Aprender como contar histórias que prendam a audiência”, reforçou. Copywriting e boas Landing Pages também deve estar no arsenal do bom profissional de Marketing de Conteúdo.

Encerrando, ambas comentaram que é muito difícil começar em empresas que exigem que o profissional faça tudo, mas que esse cenário está mudando. Isso porque as empresas estão entendendo a importância do conteúdo com a Transformação Digital e com a humanização do Marketing.

“Como trabalhar com diferentes formatos de conteúdo digital” - Edney Souza e Luciano Potter

O terceiro papo do primeiro dia do Marketing de Conteúdo Live Show reuniu o jornalista, comunicador e palestrante Luciano Potter e o diretor acadêmico da Digital House Brasil, palestrante e consultor Edney “Interney” Souza”. Eles conversaram com a Larissa Oliveira, que é Customer Success Manager na RD.

“Antes de pensar em um formato, você tem que pensar no que você vai produzir. O que o seu público precisa e que problema ele tem?”, começou Interney. Para ele, o formato depende do momento, pois não há uma fórmula mágica. “Você já cozinhou olhando receita em vídeo do YouTube? Não dá!”, completou, citando um tipo de conteúdo bem popular, mas que, pelo jeito, precisa ser repensado.

Potter dividiu sua experiência trabalho em duas rádios do Rio Grande do Sul. “A rádio hoje não entrega apenas o áudio, transforma em vídeo, pois temos câmeras no estúdio. Aliás, quando um conteúdo se espalha, acontece mais em vídeo que áudio, porque é mais fácil de compartilhar assim no WhatsApp”, explicou o comunicador. “A gente precisa ser mais assertivo, acertar melhor como distribuir isso tudo”, disse.

A seguir, perguntado sobre que cuidados tomar ao produzir conteúdos em diferentes formatos, Potter disse que o que pega as pessoas é a verdade. “As pessoas sentem o que é uma entrega real. Às vezes tu quer abraçar o mundo e fazer em vários formatos, mas tu não é apaixonado por aquele formato”, contou.

O papo acabou chegando nos conteúdos sobre a pandemia. Interney trouxe um ponto bem importante, que podemos levar para a produção de conteúdo quando isso tudo passar. “O consumidor muda muito ao longo do tempo, o que aconteceu na pandemia foi que mudou de uma semana para outra”, refletiu. É preciso estudar essas mudanças, que continuarão em um determinado ritmo, e tentar prevê-las.

“Papel do conteúdo na estratégia de Inbound Marketing” - Isabela Mendes e Ronie Piovezan

A primeira tarde prosseguiu com Isabela Mendes, CEO da Surfe Digital, e Ronie Piovezan, head de Digital Services da Terra Networks na Vivo Brasil. A conversa foi mediada por Manoela Franco, especialista em CRM do time de Conteúdo da RD.

“O Marketing de Conteúdo está no DNA do Inbound Marketing. É impossível fazer Inbound sem pensar em conteúdo”, apontou Isabela. Para ela, o conteúdo é que possibilita impactar e participar do processo de tomada de decisão dos clientes ao longo da jornada de compra, independentemente da etapa em que esse Lead está.

Ronie, por sua vez, disse que o Marketing de Conteúdo é fundamental para que uma empresa consiga se aproximar da sua persona. “Para alcançar o público com quem você está falando, para gerar mais engajamento, para você buscar uma relação diferente do que só uma relação de conversão”, completou.

“O Marketing de Conteúdo ajuda as empresas a responderem por que elas fazem o que fazem”, complementou Isabela, dizendo que o conteúdo extrapola o Inbound ao apresentar também o propósito das marcas. Tanto ela quanto Ronie lembraram da importância de equilibrar conteúdos de topo, meio e fundo de funil.

Ronie reforçou, ainda, que o conteúdo tem que ter relevância, independentemente da etapa do funil em que se encontra. “Não tem nada que me dá mais ranço no Marketing de Conteúdo que aquela criatura que acredita que se é topo de funil tem que ser mal escrito ou raso, todo conteúdo tem que entregar valor!”, finalizou Isabela, pedindo que coloquemos sempre o cliente no centro da estratégia.

“Conteúdo ajuda a escalar seus resultados no mundo digital?” - André Siqueira e Rafael Rez

O último papo do primeiro dia do Marketing Conteúdo Live Show trouxe André Siqueira, um dos co-fundadores e responsável pela estratégia de marketing da RD por muitos anos, e Rafael Rez, fundador da Web Estratégia e da Nova Escola do Marketing. O papo foi mediado pelo coordenador de Conteúdo da RD, Flaubi Farias.

Quem abriu os trabalhos foi Rafael Rez. “Conteúdo continua escalando e continua sendo o centro de qualquer estratégia de Marketing Digital. Você pode ser muito bom de mídia, oferta e branding, mas tudo isso vai girar em torno do conteúdo que você está oferecendo para as pessoas”, definiu o especialista.

“O conteúdo está no coração de uma estratégia de Marketing Digital. Ele serve para atração com SEO e mídia paga, serve para fazer a captação dos Leads com eBooks e webinars, serve para relacionamento via Email Marketing e redes sociais. Ele é uma cola que une todas as pontas”, complementou André Siqueira.

André ainda lembrou que o conteúdo ajuda muito a equipe de Vendas. “Quando um vendedor vai conversar com um cliente que não está pronto, ele tem que tirar dúvidas, trazer cases e fazer todo o trabalho de educação, só que ele é um só”, exemplificou. Um conteúdo pode atingir milhares de pessoas, que também pode atuar como se fossem vendedoras da marca ou compartilharem com seus próprios contatos.

Perguntado sobre o futuro do Marketing de Conteúdo, Rez se saiu como uma resposta interessante. “Não tenho a menor ideia, mas sei que vai ser ao vivo e, de preferência, feito para mobile”, afirmou. Para André, o futuro passa por entender como combinar “o que falar” com “como falar”. Para ele, o “como” tem muito mais a ver com a pessoa e a empresa que com o cliente, que está cansado dos mesmos assuntos. É um baita desafio.

Marketing de Conteúdo Live Show - Dia 2

“Conteúdo na era do entretenimento digital” - Ramires Dantas, Debora Marques e Gabriel Lima

O segundo dia do Marketing de Conteúdo Live Show começou com a coordenadora de Social Media e Community da RD, Carol Lima, recebendo a Debora Marques, da página O Cara do Cartaz, o Ramires Dantas, da página Metas de 2020, e o Gabriel Lima, da MField, que também cuida de várias páginas de conteúdo viral.

Os três convidados trabalham com perfis de entretenimento. Como será que deve ser a relação das marcas com o humor? “É uma luta mesmo sugerir que as marcas tenham um proposta mais leve, pois algumas temem perder autoridade ou sair do branding”, conta Debora. “Ninguém quer ficar nas redes sociais só para ficar vendo marcas vendendo produtos e falando de si. Tem que ter humor, risada, informação interessante”, completou.

Ramires falou que a criação com humor é ótima. “A pessoa entra no Instagram, vê algo simples, que vai trazer risadas, é fundamental no momento em que vivemos. E quando a pessoa ainda se identifica com aquilo, cria-se um vínculo e um público, que traz fidelidade para as páginas”, argumentou.

Para Gabriel, que trabalha com múltiplas páginas e influenciadores, é preciso haver um balanço. “Tem que ter um equilíbrio. Da marca, entender e conhecer quem ela está contratando, e dos influenciadores de entender os objetivos da marca, de ver quanto está sendo investido naquela ação e usar o humor para sustentar aquilo que você está divulgando”, apontou.

“Como criar e divulgar conteúdo em 2020” - Stephanie Celentano e Beatriz Guarezi

A live continuou com uma conversa entre Stephanie Celentano, head de Content do BTG Pactual Digital, e Beatriz Guarezi, brand manager da Liv Up e autora na newsletter Bits to Brands. Quem mediou o papo foi a especialista em Agências do time de Conteúdo da RD, Julia Martinson.

A primeira pergunta girou em torno do papel do conteúdo neste momento de crise. Para Beatriz, o conteúdo sempre esteve numa caixinha ou num departamento. “Quando veio a pandemia, principalmente no início, quando ninguém estava vendendo, estava impossível fazer propaganda. Para manter o contato com as pessoas, o que sobrou foi o conteúdo. Quem já tinha base ou começou na hora certa, hoje está colhendo os frutos”, disse.

Stephanie lembrou que, mais do que nunca, o conteúdo é a vitrine da empresa. “Nesse momento de pandemia, a gente não tem mais essa oportunidade fisicamente. Ali é o primeiro contato que a pessoa tem, e o mais importante é a marca estar onde o público consumidor dela está”, argumentou. Ela ainda disse que a ideia não é só falar de produto, mas sim entregar valor nos canais.

O papo continuou no tema canais. “Não adianta eu forçar um canal ou restringir, mas ao mesmo tempo temos que ter todo o cuidado de como falar nesses canais”, disse Stephanie, reforçando que é preciso ter uma linguagem diferente em cada uma dessas frentes. Sobre o sucesso das lives de conteúdo, ela apontou que a informação fresca está cada vez mais importante em um mundo tão virtual.

Beatriz acha importante lembrarmos que as empresas têm que estar em vários canais porque as pessoas também estão em várias redes sociais, por exemplo, pulando de uma para outra no celular. “Antes a gente pensava numa estratégia 360º, mas hoje as coisas vão em muitas direções, incluindo streaming e TV”, completou.

“Se conteúdo é Rei, SEO é a Rainha?” - Valéria Soares e Felipe Bazon

SEO foi o assunto da vez no papo entre Valéria Soares, repórter de Branded Content do Grupo Minha Vida, e Felipe Bazon, especialista da Hedgehog. Para mediar a conversa, foi escalado o head de SEO da RD, Ewerton Silva.

Felipe Bazon abriu o debate dizendo que SEO é essencial para Marketing de Conteúdo. “Além de um conteúdo bom, você precisa de audiência para o seu conteúdo. Toda vez que tem uma dúvida, alguma dor e vai em busca de informação, a gente vai no Facebook ou no Google?”, exemplificou. Entender o que seu público busca é uma das bases do Marketing de Conteúdo.

“A gente tem que lembrar, também, que o Marketing de Conteúdo é amplo. Não é só post no blog, são vários tipos de conteúdo que vão complementar a nossa estratégia de SEO”, disse Valéria Soares, citando inclusive a própria live. “As pessoas estão aqui buscando alguma coisa que nós estamos respondendo”, complementou.

Para quem está começando a combinar essas estratégias, Valéria indica se especializar conteúdos e cursos - muitos são gratuitos. “E ter paciência, porque SEO, apesar de termos as boas práticas, não é do dia para a noite nem uma fórmula mágica”, comentou, reforçando aquele ditado que otimização para motores de busca não é uma corrida 100m rasos, mas sim uma maratona.

“Uma vez que você adquiriu conhecimento, comece pelo básico! Entenda o seu público-alvo, mapeie as dores dele e que tópicos você vai precisar produzir. Desses tópicos você vai tirar seu tema principal e fazer pesquisa de keywords, entendendo como enriquecer seu conteúdo”, encerrou Bazon.

“Como a tecnologia e a digitalização impactam na forma de consumir conteúdo” - Marcos Piangers

A reta final do Marketing de Conteúdo Live Show foi conduzida por mim, Bruno Volpato, autor deste post e editor deste blog. Minha primeira conversa foi com o escritor, jornalista, palestrante, comunicador e entusiasta do futuro Marcos Piangers. Foi sobre essa última faceta que mais falamos.

Para Piangers, por causa da pandemia de Covid-19, muita gente que não precisava produzir conteúdo está tendo que se virar. “Esses dias me perguntaram qual é a principal habilidade de um profissional hoje? Eu acho que é comunicação, mas para ter comunicação você precisar dar um passo anterior, que é ter sensibilidade”, argumentou.

O escritor sente que ainda estamos em um momento inicial da transição para uma realidade digitalizada. “Cadê os caras do Red Dead Redemption para fazer uma sala de reuniões no Velho Oeste? Cadê as caras do GTA para levar escritórios virtuais para um outro nível? Ou uma experiência de vendas através do Netflix, de um jeito que eu possa ver os produtos e através de uma atração ficcional ter uma experiência de compra?”, provocou.

A seguir, conversamos sobre alcance e engajamento. As lives com milhões de pessoas assistindo não são a realidade da grande maioria das empresas. “Primeiro de tudo: um é maior que zero. Uma pessoa, um clique, um Lead, uma conversão… E você só vai ter uma curtida se você colocar alguma coisa na rua. Então, ninguém nunca vendeu se não ofereceu o produto”, disse Marcos Piangers.

Ele ainda sugeriu focarmos em nichos e fazermos testes A/B, no sentido de reaproveitar em outros canais conteúdos que deram certo em uma mídia, respeitando as características de cada uma, naturalmente. “Quando você tem uma comunicação com propósito, você dorme tranquilo, fica muito feliz, porque não importa o que aconteça você está colocando coisa boa na rua”, finalizou.

“Futuro do Marketing de Conteúdo” - Vitor Peçanha e Thiago Romariz

Para encerrar o Marketing de Conteúdo Live Show, entraram na live o co-fundador e CMO da Rock Content, Vitor Peçanha, e o head de Content & PR da Ebanx, Thiago Romariz. O assunto continuou revolvendo em torno do quem vem por aí em termos de conteúdo.

Peçanha começou lembrando que a pandemia trouxe quedas de vendas para muitos setores da economia, mas que a audiência aumentou para quase todo mundo. “Ficou claro que o Marketing de Conteúdo é um investimento de longo prazo, mas que já deveria ter sido feito. Está havendo um aumento de demanda porque as pessoas estão vendo que seus canais próprios online vão se manter, são resilientes”, explicou.

“Muitas empresas, inclusive grandes, começaram a entender agora que o Marketing de Conteúdo não é só uma ferramenta de publicidade, ele é uma forma de você ter uma conversão em venda”, complementou Romariz. Para ele, o foco, a partir do momento que as pessoas já estão produzindo conteúdo, deve ser na distribuição. Para isso, precisamos melhorar muito em análise de dados e ficar de olho em novas plataformas, como o TikTok.

Em seguida, Peçanha reforçou a importância da criação de canais próprios, ou seja, aqueles dos quais a empresa é realmente dono. “É aquele canal em que a pessoa diz ‘eu quero receber esse conteúdo’, como a sua lista de emails e seu podcast”, indicou. Ele complementou: “nenhum canal de distribuição orgânico existe para deixar profissional de marketing feliz”, citando algoritmos de redes sociais e os resultados próprios do Google.

Romariz sugeriu, também, que façamos o pensamento reverso. “Essas plataformas precisam que as pessoas estejam lá dentro. Elas estão disputando o tempo inteiro o tempo do usuário que tá na Netflix, no YouTube… A moeda principal que a gente tem hoje é a atenção, é o tempo que a pessoa gasta”, pontuou. Ele pediu um equilíbrio entre a presença nesses canais e, com mais atenção, os próprios do seu negócio.

Bônus: resultados das pesquisas do Marketing de Conteúdo Live Show

Durante a live, nos intervalos, fizemos pesquisas em tempo real com as pessoas que se inscreveram para assistir ao Marketing de Conteúdo Live Show. A ideia era entender um pouco mais do trabalho dos profissionais da área. A seguir, confira as perguntas e os resultados, auferidos em tempo real pelo app Slido.

Qual é principal objetivo da sua empresa ao trabalhar com Marketing de Conteúdo?

Tivemos 87 respostas:

  1. Gerar novos Leads - 43%
  2. Aumentar o engajamento com a marca - 34%
  3. Educar o mercado e ganhar autoridade - 20%
  4. Reduzir o custo de aquisição de clientes - 3%

Qual o formato de conteúdo com que você mais trabalha no dia a dia?

Tivemos 102 respostas:

  1. Posts para redes sociais - 75%
  2. Email Marketing - 12%
  3. Blog posts e eBooks - 10%
  4. Conteúdo audiovisual - 4%

O que você considera mais importante aprender para trabalhar com Marketing de Conteúdo?

Tivemos 48 respostas:

  1. Escrita criativa - 35%
  2. Técnicas de Copywriting - 29%
  3. Técnicas de divulgação de conteúdo - 25%
  4. SEO on-page - 10%

Qual é o primeiro conselho que você daria para quem está começando a trabalhar com conteúdo?

Tivemos 63 respostas:

  1. Foque na qualidade e não na quantidade - 71%
  2. Mensure os resultados desde o 1º dia - 17%
  3. Nunca esqueça do SEO - 6%
  4. Sempre divulgue nas redes sociais - 5%

O que você faz para aprender mais sobre Marketing de Conteúdo

Tivemos 70 respostas:

  1. Cursos gratuitos - 49%
  2. Benchmarking com outros profissionais - 23%
  3. eBooks e webinars - 19%
  4. Blogs - 10%

Qual métrica você considera mais importante no trabalho com conteúdo?

Tivemos 62 respostas:

  1. Leads - 50%
  2. ROI - 34%
  3. Acessos - 11%
  4. Vendas - 5%

Assista ao Marketing de Conteúdo Live Show

Se você gostou deste post com um resumo, vai gostar mais ainda da assistir na íntegra ao Marketing de Conteúdo Live Show! Para ver na hora em que for melhor para você, basta preencher o formulário abaixo. Não perca, são mais de 6 horas de ótimas conversas e muitos insights para quem trabalha na área!

Marketing de Conteúdo Live Show

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Bruno Volpato

Bruno Volpato

Quem escreveu este post

Jornalista com mais de 10 anos de experiência em portais de notícias, blogs, assessoria de imprensa e redes sociais. Hoje sou editor deste blog e produtor de conteúdo na RD, além de fazer uns bicos de ator nas redes sociais da firma.

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