Conheça 12 erros técnicos de SEO e como consertá-los

Preparamos estas dicas para você conseguir ter certeza de que a estrutura do seu site está otimizada e, com isso, ranquear bem nos buscadores

Luiza Oxley
Luiza Oxley23 de abril de 2020
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Erros de SEO normalmente estão relacionados com questões técnicas, como código do seu site, velocidade de carregamento da página, conteúdo duplicado, links quebrados, sitemap e URLs fora dos padrões do Google. É importante a identificação e correção desses erros para um bom posicionamento no Google.


Cada vez mais as empresas têm investido em criação de conteúdo como parte de sua estratégia de Inbound Marketing. O objetivo é conseguir atrair visitantes ao oferecer materiais relevantes para eles e, então, convertê-los em Leads.

Uma ótima forma de conseguir aumentar o tráfego de um site é com ele aparecendo como resultado de pesquisas no Google. Para tal, as empresas utilizam várias estratégias de SEO na hora de criar o conteúdo.

Contudo, o que muitas vezes acontece, é que as questões mais técnicas do código do seu site podem ficar esquecidas. Selecionamos, então, 12 dicas para você conseguir ter certeza de que a estrutura do seu site está otimizada e, com isso, ranquear bem nos buscadores.

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1. Conteúdo duplicado

Quando o seu site tem conteúdo duplicado, ou seja, tem o mesmo material em outros sites ou até mesmo em outras páginas suas, os buscadores tendem a dar preferência para a página em que esse conteúdo foi publicado primeiro.

Dessa forma, é importante que todo o conteúdo que você tiver no seu site seja único, sem cópias de outros sites. Assim, você ganha reputação com o Google e aumenta as possibilidades de ter o seu conteúdo bem rankeado nos resultados de busca.

Contudo, o que muitas vezes acontece é que muita gente tem o que é considerado como conteúdo duplicado sem saber. Um exemplo disso é uma URL com e sem o www. O www.resultadosdigitais.com.br e resultadosdigitais.com.br significam dois sites diferentes para os buscadores e, por isso, o conteúdo é  então considerado como duplicado.

Outro exemplo são as páginas com Http e Https, que também são consideradas páginas diferentes pelo Google, por isso é sempre importante inserir na Canonical Tag da página com Http, por exemplo, o endereço da página com Https, dessa forma estará indicando para o Google qual é a página princial

Para conferir se o site tem páginas duplicadas, recomendamos utilizar ferramentas como a Siteliner e a Copyscape, que ajudam nessa verificação.

Leia mais: A verdade sobre conteúdo duplicado e SEO

2. Velocidade do seu site

Sites que possuem páginas que carregam rapidamente são priorizados pelos mecanismos de busca. Isso acontece porque quanto mais rápido o carregamento de um site, melhor a experiência do usuário.

Dessa forma, para conseguir um bom rankeamento nos resultados de pesquisa, é importante que seu site esteja otimizado para que ele não demore quando um usuário for acessá-lo.

Pensando nisso, o Google lançou PageSpeed Insights, que é uma ferramenta que testa o seu site e te mostra possibilidades de melhorias na estrutura dele para diminuir o tempo de carregamento.

>> Leia mais: Velocidade do site: aprenda a testar e deixar sua página mais rápida ⚡

3. HTML inválido

Outra questão que também pode impactar é como o código fonte do seu site está configurado.

Caso ele tenha o HMTL com muitos erros, ou seja, com problemas na programação, você corre o risco de não conseguir rankear tão bem no Google, uma vez que os robôs terão dificuldade de entender o que você configurou pelo código do seu site.

Dessa forma, o ideal é sempre manter o HTML e JavaScript das suas páginas o mais otimizado possível.

4. Links quebrados

Links quebrados são URLs inexistentes que aparecem dentro do seu site. Essas URLs geralmente redirecionam o usuário para uma página de erro 404.

Além de frustrar os visitantes do seu site, esses links também prejudicam a sua reputação para os buscadores. Os links são os caminhos que os robôs de busca seguem para identificar as páginas. Caso esses robôs caiam em páginas com erro 404, você deixa de indexar nos resultados do Google, o que causa a perda de autoridade do seu site.

Uma forma de encontrar esses links quebrados é utilizando o Google Search Console, na parte de rastreamento.

Leia mais: Dica de SEO #8: Corrija erros 404 e links quebrados

5. Imagens

Para não prejudicar suas estratégias de SEO, é importante observar três pontos principais quando se pensa em imagens:

  • Velocidade: assim como as páginas do seu site, é importante utilizar imagens que não demorem muito para carregar. Dessa forma, não é recomendado utilizar imagens muito pesadas. Leia mais: Como compactar imagens sem perder qualidade e aumentar a velocidade de seu site.
  • Atributo alt: o atributo alt nada mais é do que uma descrição do que aparece na imagem. Essa atributo é muito útil não apenas quando se pensa na acessibilidade do seu site, mas também na indexação do seu conteúdo no Google, pois é ele que “explica” para os buscadores o que a imagem está dizendo.
  • Imagens quebradas: assim como os links, as imagens quebradas também prejudicam sua reputação assim como dão uma experiência ruim para os seus usuários. Por isso, dê preferência a utilizar imagens que estão hospedadas no seu servidor ao invés de usar imagens de terceiros. Assim, você tem a certeza de que ela continuará no ar.

6. Title

Muitos sites possuem um Title padrão para todas as páginas. Isso acaba sendo bem prejudicial para o rankeamento pois indica que o conteúdo pode ser duplicado.

O atributo de Title também é uma ótima oportunidade de utilizar as palavras-chaves relevantes para o conteúdo daquela página, e por isso, se torna uma oportunidade perdida deixar um Title irrelevante para o conteúdo em questão.

Para ter os melhores resultados, o ideal é que se utilize uma tag de title com até 65 caracteres. Além disso, é muito importante colocar sua palavra-chave como parte do seu title.

Caso você fique sem ideias, um bom modelo para seguir é Palavra-chave primária - Palavra-chave secundária | Nome da empresa.

Leia mais: Dica de SEO #7: Inclua title, description e URL otimizadas

7. URLs confusas e longas

URLs que não utilizem palavras e sim códigos e números são confusas tanto para os humanos quanto para os bots de busca. Links que terminam com /pag179070.html, por exemplo, não dizem nada sobre o que aquela página mostra.

Além disso, URLs excessivamente longas também podem prejudicar seu rankeamento. Por isso, é importante que sua URL seja intuitiva, sucinta, utilize sua palavra-chave e faça sentido.

Leia mais: O que é uma URL amigável para o Google e outros buscadores.

8. Experiência mobile ruim

Atualmente, a maioria das buscas feitas no mundo são feitas por celulares. Por isso, o Google anunciou que vai indexar resultados em colocações melhores que tiverem sites com uma boa experiência para mobile.

Dessa forma, é importante que o seu site tenha uma versão para celulares ou esteja totalmente responsivo, sendo que a opção responsiva possui uma indexação ainda mais simples do que tendo uma versão especial para dispositivos móveis.

9. Problemas no Robots.txt

O robots.txt é um arquivo que fica no seu servidor e indica para os bots de pesquisa se eles podem indexar ou não páginas no buscadores.

Com o arquivo mal configurado, você pode acabar com páginas privadas (como a página de agradecimento de uma Landing Page, por exemplo) aparecendo nos resultados do Google, enquanto que as que você quer que tenha acessos não apareçam nas opções de resultado de busca.

Para saber se o arquivo está funcionando corretamente, o Google lançou uma ferramenta para você testar o robots.txt.

10. Sitemap

Sitemap é um mapa do seu site, geralmente em .xml, em que fica desenhado para os robôs de buscadores quais páginas você deseja indexar e armazenar nos servidores.

O objetivo é que o Google consiga entender com mais facilidade a estrutura do seu site e, consequentemente, fique mais fácil para ele encontrar as páginas que ele precisa.

Muitas empresas falham por não ter um sitemap em seu servidor ou não atualizá-lo conforme a estrutura do site é modificada. Para facilitar essa construção, o Google possui uma ferramenta que cria o mapa do zero para você, o Google Sitemap Generator.

Leia mais: Sitemap XML: tudo o que você precisa saber

11. Black Hat

O termo black hat foi inspirado nos filmes de faroeste, em que o vilão sempre usava o chapéu preto. No marketing digital, essa expressão é como se chamam estratégias que tentam burlar as regras dos buscadores.

Alguns exemplos dessas estratégias são:

  • Inserção de palavras-chave que não possuem relação com o conteúdo, para atrair mais tráfego;
  • Inserção de palavras-chave de forma oculta para o usuário, mas que aparecem em alta densidade para os buscadores;
  • SPAM em blogs e fóruns, ou seja, comentários irrelevantes cujo real objetivo é promover um conteúdo em outros canais.

Leia mais: 10 técnicas de Black Hat SEO que você não deve usar

12. Flash

No começo dos anos 2000, Flash era o que tinha de mais moderno e popular para web design, pois possibilitava animações. Desde o lançamento do HTML5, no entanto, o uso dele vem caindo, mas ainda existem muitos sites que usam essa tecnologia mais do que deveriam.

O maior problema desse tipo de animação é que os robôs dos buscadores não conseguem entender sobre o que ele trata. Assim, eles não são capazes de saber se aquele elemento tem a ver com a palavra-chave pesquisada ou não.

Outra questão também é que muitos dispositivos não permitem o seu uso. Em 2010, inclusive, o Steve Jobs lançou uma carta em que ele criticou vários pontos, especialmente da segurança do Flash, fazendo com que vários produtos Apple não aceitem mais o uso dessa ferramenta.

Além disso, navegadores modernos, como o Chrome, não reproduzem esse tipo de animação automaticamente. É necessário uma permissão do visitante antes do Flash ser reproduzido.

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Luiza Oxley

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