Plataformas de ecommerce: entenda como escolher a sua e conheça as principais

Entenda por que elas são necessárias, conheça as mais famosas do mercado e saiba como escolher a melhor plataforma de ecommerce para o seu negócio

Nação Digital
Nação Digital12 de julho de 2021
Semana da Transformação Digital

O crescimento acelerado do ecommerce em 2020, com a pandemia causada pela Covid-19, trouxe aos holofotes vários serviços que compõem o dia a dia das operações. Entre eles, as plataformas de ecommerce estão no centro dessa rotina de funcionamento.

Responsáveis por gerenciar a oferta de produtos no site, além dos pedidos, clientes, pagamentos e páginas de carrinho, essas ferramentas são essenciais para qualquer ecommerce. Desenvolver uma solução própria pode sair muito mais caro, especialmente para negócios que estão em estágio inicial.

Como qualquer serviço, hoje existe um enorme leque de opções de plataformas, cada uma oferecendo seu diferencial e buscando atender a um determinado público. Neste texto, exploramos um pouco mais sobre o seu funcionamento e deixamos dicas para aqueles que estão no processo de escolher uma para os seus negócios.

Dê uma olhada em um resumo do que você vai ler neste post:

  • O que é uma plataforma de ecommerce? É uma solução de software que habilita um site a efetuar operações de compra e venda pela internet;
  • Quais as diferenças entre as opções do mercado? Dividimos basicamente em duas categorias principais: os serviços mais “prontos” e de configuração simples; e as opções mais customizáveis e robustas, que demandam um processo maior de implementação;
  • Qual a melhor plataforma de ecommerce? Depende. Do investimento disponível, do tipo de produto vendido (logística e estoque) e das integrações que precisam ser feitas entre a plataforma e os demais softwares da empresa.

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O papel das plataformas de ecommerce na operação do negócio

Estamos diante de um serviço que é essencial para o funcionamento da parte mais importante de qualquer ecommerce: as compras. A plataforma de ecommerce ficará responsável pelo cadastro dos produtos no site e por todas as ações que um usuário vai realizar desde o primeiro clique para adicionar um item ao carrinho até a finalização de um pedido.

O processo de compra compreende uma série de etapas que, se mal implementadas, podem implicar no abandono de carrinho. Um produto que está esgotado, mas que continua aparecendo como disponível para compra, é um exemplo de situação desagradável.

Por isso o papel das plataformas de ecommerce é tão fundamental: elas garantem que todos os visitantes do site consigam realizar seus pedidos da melhor maneira possível, sem entraves ou dificuldades desnecessárias.

No papel, seria possível construir um sistema desses do zero, programando-o para servir exatamente às necessidades do ecommerce. Isso é mais comum em empresas mais maduras e com braço de desenvolvimento muito sólido, por se tratar de um processo que também traz riscos de instabilidade e segurança.

Funcionamento e as principais opções de plataformas de ecommerce do mercado

As plataformas de ecommerce funcionam, em sua base, como um gerenciador da loja virtual. Por meio de um painel, os usuários podem visualizar as operações de compra, o status de pedidos, os níveis de estoque e as interações nas páginas de produto.

Outras funções incluem a inserção de banners, promoções de frete grátis, entre outras ações pontuais de acordo com a estratégia do negócio. O objetivo principal é fornecer um sistema em que essas alterações sejam possíveis, justamente para acompanhar o dinamismo do mercado digital.

Entre as opções do mercado, encontramos duas vertentes principais: as plataformas “prontas”, que buscam minimizar os esforços de configuração; e aquelas mais abertas a personalizações, com foco em dar total poder de decisão para o ecommerce.

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No primeiro caso, o público-alvo costuma ser de empresas de pequeno e médio porte, que ainda não possuem operações complexas de logística e muitos produtos (SKUs) cadastrados no site. Para elas, o mais importante é ter um sistema que exija pouca manutenção e ofereça um leque básico de funções primordiais.

Para ecommerces mais maduros, que já possuem parceiros de desenvolvimento ou equipes especializadas em TI, começa a ser mais vantajoso apostar em uma plataforma com mais opções de customização. Nesses casos, é comum encontrarmos empresas B2B que precisam integrar com sistemas internos que, por si só, são mais complexos.

A seguir, confira uma lista de plataformas de ecommerce populares no mercado brasileiro.

Loja Integrada

Com a missão de democratizar o ecommerce, a Loja Integrada oferece uma modalidade vitalícia de uso 100% gratuito. Já nos planos pagos, os valores são acessíveis, a partir de R$ 39. Outra vantagem é que em nenhuma situação é cobrada comissão sobre vendas.

A Loja Integrada é uma opção de plataforma de ecommerce com soluções de configuração rápida, para colocar um site no ar de modo intuitivo em poucos passos. Além disso, os lojistas assinantes contam com temas (layouts) grátis desenvolvidos pelo Google, suporte humanizado via Whatsapp e diversas integrações com ferramentas de ERP, marketing, logística e muito mais.

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Nuvemshop

A Nuvemshop é uma plataforma de ecommerce que oferece solução completa, por meio de assinaturas mensais. Os planos variam de acordo com limitações de personalização e integrações com outros serviços, além do atendimento e suporte oferecidos.

Também oferece um portal de conhecimento com conteúdos gratuitos, a Universidade do Ecommerce, com aulas em vídeo, podcast, eBooks e artigos. A empresa tem ainda ferramentas, como o Gerador de Nomes, que auxilia empreendedores em início de jornada.

Magento

Magento é uma plataforma de ecommerce de código aberto (open source), que conta com uma extensa comunidade de desenvolvedores contribuindo para o projeto. Foi adquirida em 2018 pela Adobe (a mesma do Photoshop), e oferece duas opções para os clientes: uma solução paga e que já conta com serviços prontos e suporte; e outra, gratuita, que disponibiliza o download para que se possa construir a loja virtual do zero.

Há várias discussões sobre as vantagens e desvantagens da Magento. No caso da versão gratuita, a dificuldade de desenvolver e adaptar o código às necessidades do ecommerce pode ser um fator decisivo. Existem no mercado, inclusive, empresas especializadas em desenvolvimento de lojas virtuais no sistema Magento.

Wix

Serviço muito popular para a criação de sites em geral, o Wix também possui uma plataforma de ecommerce. Com planos mensais de assinatura, o cliente tem acesso a modelos de sites (templates) que podem ser configurados e personalizados no próprio painel da ferramenta.

Também são oferecidos meios de pagamento, recursos de recuperação de carrinho e até um construtor de logos. Configurações de domínio e o aparecimento de propagandas do Wix estão sujeitos aos diferentes planos.

Tray

A Tray segue a linha das plataformas de ecommerce que oferecem tudo o que uma empresa precisa para subir sua loja virtual na internet. Soluções de layout do site, integrações com marketplaces e customização de código front-end estão entre os itens oferecidos.

Os diferentes planos de assinatura variam no tipo de suporte oferecido, na quantidade de visitas mensais que o site pode suportar e no número de produtos cadastráveis, entre outras condições.

VTEX

Uma plataforma de ecommerce que oferece uma solução completa para empresas, com diversas integrações entre serviços de dentro e de fora delas. A VTEX conta com um sistema de controle de pedidos (OMS) capaz de se comunicar com pontos de venda, diferentes estoques e sites, em um modelo omnichannel.

Grandes ecommerces utilizam a plataforma VTEX, como C&A e Motorola. A configuração dessa plataforma exige elevado conhecimento em desenvolvimento, por isso existem diversas agências de implementação que são parceiras da VTEX e realizam esse trabalho. 

Oferecida como serviço de assinatura (SaaS), a hospedagem fica fora das mãos do cliente, e os planos cobram porcentagens sobre os valores dos pedidos, além de uma taxa de manutenção fixa.

>> Leia mais: Como vender no Mercado Livre: veja os primeiros passos e dicas para fazer anúncios

Loja Virtual

A Loja Virtual é uma plataforma de ecommerce com mais de 12 anos de mercado e que possui uma solução completa para quem vende produtos online. São 4 diferentes planos, que se diferenciam de acordo com a quantidade de produtos cadastrados e integrações disponíveis.

A plataforma possui dezenas de templates modernos, todos gratuitos, e oferece atendimento de suporte humanizado em todas as etapas do processo, independentemente do plano, incluindo o período trial gratuito de 15 dias. A empresa conta ainda com o Pacote Loja Pronta para os lojistas que desejam receber auxílio profissional na criação da loja.

WooCommerce

O WordPress é um dos sistemas mais famosos para construção de sites, especialmente por suas funcionalidades de gerenciamento de conteúdo. Nesse ecossistema, existe uma infinidade de plugins que trazem recursos para o site. 

Entre eles está a WooCommerce, uma plataforma de ecommerce completa e de código aberto, disponível para instalação na própria loja de plugins do WordPress. São oferecidos diversos planos, cada um agregando mais funções prontas.

Para empresas que possuem boa capacidade de desenvolvimento, é possível construir o ecommerce a partir da instalação básica e gratuita. No entanto, vale lembrar que a hospedagem do site, que pode passar despercebida por estar incluída na maioria das plataformas de ecommerce, é de responsabilidade do cliente nesse caso.

A WooCommerce também conta com extensões que trazem novas integrações, além de temas pagos com layout predefinido para facilitar a configuração inicial.

Shopify

A Shopify oferece uma série de recursos por meio de assinatura mensal, popularmente conhecida no cenário internacional – prova disso é que na página de planos os preços estão todos em USD.

Com recursos de criação visual do site, integrações com meios de pagamento e até com pontos de venda físicos, a plataforma aposta em uma solução completa para o gerenciamento do negócio.

Magazord

Plataforma de ecommerce construída para atender a uma necessidade interna – no caso, da loja Cissa Magazine –, o Magazord evoluiu para se tornar um serviço oferecido a outras empresas.

Entre as funcionalidades, para além do básico necessário em uma loja virtual, há um ERP nativo e integrações com gateways de pagamento, gateways de fretes e marketplaces.

Simplo7

A Simplo7 é uma plataforma intuitiva que permite ao usuário criar a sua loja virtual sem precisar de programador, designer e conhecimento técnico. Ela disponibiliza um suporte humanizado, garantindo o contato direto com uma equipe de suporte diário.

Além disso, conta com mais de 100 recursos e integrações disponíveis, layout customizável, checkout simplificado e sistema de programação intuitivo. Com planos a partir de R$ 9,00, tem diversas integrações gratuitas e 30 dias grátis para testar, sem limite de tráfego na sua loja virtual. Possui, ainda, um sistema de consultoria para ajudar a construir a sua loja do zero, migrar a plataforma ou alavancar as suas vendas.

>> Leia também: Como vender na Shopee: confira como montar sua loja, dicas e quais as vantagens

Climba Commerce

A Climba Commerce é uma plataforma de ecommerce completa para fazer vendas na internet. Com mais de 10 anos de experiência, possui um ecossistema de integração com meios de pagamento, formas de envio com valores reduzidos, marketplace, sistema de gestão de estoque, gestão de risco, ferramentas de marketing, entre outras.

Além disso, com a plataforma da Climba, sua loja virtual poderá contar com suporte qualificado e acompanhamento com especialistas em ecommerce desde o primeiro dia.

Como identificar as melhores plataformas de ecommerce para o seu negócio

Chegamos à pergunta mais recorrente de todas: “qual a melhor plataforma?”. Selecionar entre as muitas opções já citadas não é uma tarefa simples, mas alguns passos podem ajudar a guiar esse caminho.

Conheça a estrutura do seu ecommerce

Cada plataforma vai oferecer um conjunto de soluções, geralmente separadas em pacotes com preços diferentes. Via de regra, quanto maior o investimento, mais possibilidades de integração, personalização e suporte com a equipe de atendimento.

Portanto, o primeiro passo é analisar a estrutura existente no ecommerce e listar todas as funcionalidades que não podem faltar, como a integração de diferentes estoques e as possibilidades de comunicação com ferramentas terceiras (nativas ou via API, por exemplo). 

Para Guilherme Buch, COO na Nação Digital, “é preciso associar quais outras ferramentas o negócio tem e qual a facilidade em integrá-las com a plataforma de ecommerce, como a presença de APIs abertas”.

Nesse contexto, integrações específicas para análise de dados são fundamentais para operar ferramentas como Google Analytics, por exemplo. “Focando cem por cento para o lado técnico, o que eu considero mais importante na plataforma é ter uma boa camada de dados (data layer)”, afirma Roberto Ferreira, especialista em Web Analytics na Nação Digital.

Também vale a pena projetar um cenário de crescimento do negócio e observar se, daqui alguns anos, as necessidades não vão mudar. Isso porque os custos e a dor de cabeça para migrar de uma plataforma para outra podem não compensar a escolha de uma solução mais simples no começo.

Por outro lado, se o ecommerce está em fase inicial, e o produto oferecido ainda não foi testado no mercado, pode não fazer sentido investir muito em uma plataforma se o modelo de negócio ainda precisa ser validado pelo público.

Pesquise as plataformas utilizadas por outros ecommerces

Outra dica valiosa, especialmente para quem está começando, é acompanhar o que outros ecommerces estão fazendo. Concorrentes e empresas do mesmo porte com mais experiência provavelmente já passaram pelas mesmas dúvidas.

Uma dica rápida: algumas extensões de navegadores de internet são capazes de listar tecnologias presentes em sites. Um exemplo é o Wappalyzer, que fornece a informação da plataforma de ecommerce utilizada ao acessar um ecommerce.

Calcule os custos de curto, médio e longo prazo

Todos os custos precisam ser colocados em pauta. Dependendo da plataforma, algumas despesas estão inclusas na mensalidade, como a hospedagem do site, por exemplo. O ideal é calcular a longo prazo, projetando como cada opção se comporta e quais serão os impactos sobre o caixa da empresa.

Seguir essas dicas vai ajudar o negócio a entender qual a melhor opção de plataforma de ecommerce. Vale ressaltar que, conforme as empresas crescem e suas necessidades mudam, é válido monitorar se a plataforma está suprindo bem a operação.

Como foi dito no começo do texto, não existe uma resposta absoluta. Quanto mais se conhece dos processos de um ecommerce, mais insumos serão gerados e mais assertiva vai ser a escolha.

Além das plataformas: o Marketing Digital para ecommerce

A escolha da plataforma ideal é uma das principais definições para o sucesso do seu ecommerce. Porém, a sua estratégia digital vai muito além desse ponto. O Marketing Digital para ecommerce avançou muito nos últimos anos, resolvendo problemas como organizar a base de clientes e mapear a jornada de compra - além, é claro, de gerar mais atração e volume em vendas.

É aí que entra a Automação de Marketing para Ecommerce. Ela proporciona o aumento da demanda pelos seus produtos, automatiza ações e mostra o retorno das suas ações de marketing. A melhor forma de aproveitar essa estratégia é usando o RD Station Marketing. Com ele, você ainda tem previsibilidade de geração de receita, gerando vendas durante o ano todo.

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