Camila Renaux dá dicas de ouro para obter melhores resultados com o Instagram #RDSummit

Ter estratégias diferentes para feed e stories, investir em vídeos e saber quando colocar o preço no post são algumas dicas da especialista

Mônica Custódio
Mônica Custódio6 de novembro de 2019
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Este post faz parte do RD Summit Live Show, a cobertura completa do RD Summit 2019. Além de artigos, teremos entrevistas com palestrantes, fotos, vídeos e mais durante os três dias de evento. Visite a página da cobertura e fique por dentro de tudo!

Instagram para marcas: gestão de presença na prática foi o tema da palestra apresentada pela consultora Camila Renaux na plenária do RD Summit 2019. A especialista trouxe dicas valiosas para quem quer investir na rede social, e nós resumimos as principais neste post. 

Para começar, ela falou da explosão que o Instagram vive no momento. Hoje, a rede social engaja 4 vezes mais do que o Facebook, uma inversão que vem ocorrendo nos últimos anos. Atualmente, de acordo com a palestrante, o Instagram representa 70% da origem de vendas dentro do universo das redes sociais.

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Como ter uma boa presença no Instagram

Atenção à anatomia das publicações

O primeiro passo trazido por Camila Renaux para aproveitar esse bom momento do Instagram é ter um perfil comercial. Depois, vem o conteúdo. A ideia é utilizá-lo para quebrar as objeções do cliente. 

Mas como fazer isso? A resposta é: usando copywriting. "A maioria de vocês gera muito post e faz pouca estratégia", diz. Por isso, é preciso pensar em cada elemento do post antes de clicar em publicar.

Os elementos básicos, para a especialista, são: 

  • Título (headline): aqui, você destaca os benefícios que o conteúdo tem, o que o cliente ganha com aquele post.
  • Subtítulo: use-o para destacar o problema do usuário que o seu produto ou serviço resolve.
  • Descrição: na descrição, vem o conteúdo "de parada". É preciso falar de uma forma mais pessoal, ou convidar alguém, como um especialista, para falar por você.

Tenha estratégias diferentes para o feed e para os stories

Camila Renaux aponta que as estratégias para o feed e para os stories do Instagram devem ser bem diferentes. "O feed tem um conteúdo planejado, enquanto o stories tem conteúdo flexível", diz.

Começando pelo feed, ela lembra que o conteúdo com essa finalidade é "de vitrine": tem que ser feito com cuidado para ter apelo visual. A ideia é falar da história da empresa, da cultura organizacional, do propósito, da equipe e da estrutura. "Não basta falar 'somos uma empresa legal, onde as pessoas gostam de trabalhar', é preciso mostrar isso no feed", diz. 

As publicações também devem falar do produto de forma conceitual e criativa. Isso porque, no feed, a marca está sendo construída, o foco é o branding.

E, para quem gosta do feed harmônico, aquele com uma foto maior dividida em várias partes, ela recomenda que é importante que cada imagem funcione separadamente. Afinal, é assim que as fotos são consumidas na timeline.

Já nos stories, o contexto é outro: a ideia é mostrar os bastidores, interagir, compartilhar depoimentos de clientes e dar a impressão de loja cheia. "O stories é o momento de vender", conta. E não esqueça de organizar os stories em destaque, com uma capa para cada um.

Uma ideia para os stories é usar storytelling: a primeira imagem chama atenção, a segunda explica o porquê e a terceira tem uma chamada para ação. Muito cuidado com a primeira: é ela que determina o sucesso da sequência. E, se você estiver percebendo que ninguém assiste a todos os stories, pode ser melhor postar menos.

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Invista nos vídeos

Seja nos stories ou no feed, os vídeos funcionam bem no Instagram, gerando engajamento orgânico. Mas é preciso que sejam sempre legendados. E, para ir além com o formato, existem ainda as lives, que notificam o usuário quando você entra ao vivo. 

"Se pouca gente assistir a sua transmissão, não tem problema, pois a ideia é usá-la para ser priorizado pelo algoritmo", explica. Tem ainda o IGTV, que agora funciona com prévia no feed.

Preço no post: colocar ou não?

Se o produto precisa ser explicado ou customizado, o melhor é levar pra conversa, chamando inbox. Isso vale para vendas complexas, por exemplo, para quem presta consultoria, para empresas de software ou para quem vende imóveis.

Se forem produtos acessíveis, de baixo risco e de autoatendimento, o melhor é falar o preço. O usuário pode desistir caso precise perguntar o preço por mensagem, a menos que esteja muito interessado. Por isso, no caso de roupas por exemplo, o melhor é colocar o preço na imagem, para não perder o momento de impulso do comprador.

Mônica Custódio

Mônica Custódio

Quem escreveu este post

Oi! Eu sou jornalista e já trabalhei com jornal impresso, assessoria de imprensa e revisão de textos. Desde 2016, estou me aventurando pelo mundo do marketing digital. :)

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