Fernando Kimura e os desejos anônimos no #RDSummit

Como as referências e as experiências individuais podem influenciar em sua campanha de markerting

Leonardo Bressiani
Leonardo Bressiani7 de novembro de 2019
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Uma palestra? Um espetáculo da Broadway? Uma intervenção artística? A definição da apresentação abordada neste post vai depender muito de quais são suas referências. E é pelo mundo das percepções individuais e desejos que o especialista em Marketing Digital, Fernando Kimura, levou milhares de pessoas que o acompanharam na plenária.

“Por muitas vezes queremos ser diferentes e, por outras, iguais”. “Aquilo que nos move, está a todo momento em nossas cabeças. Às vezes conseguimos controlar. Às vezes não”. O impacto que Fernando trouxe com seus variados questionamentos ao longo de 45 minutos, fizeram com que toda uma era de marketing e consumo contemporâneo fosse questionada.

Qual é o valor da arte? Qual é a linha que separa um produto de uma obra?

Não, nas próximas linhas você não vai encontrar as respostas para essas perguntas. Os questionamentos levantados, tampouco farão você ter certeza de algo. Afinal, existe uma resposta? Não sabemos. Mas a jornada pela busca, com certeza é recompensadora.

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“Vivemos em uma bolha, mas a pior bolha é a de repertório”

Quando falamos sobre os anos 80, qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça? Provavelmente, cada um dos leitores deste texto terá uma resposta diferente para dar. Em sua apresentação, Fernando trouxe esse questionamento acompanhado de uma reflexão: o advento da internet nos fez consumir cada vez mais as mesmas coisas que outras pessoas, tornando-nos reféns de nós mesmos.

Para quebrar esse ciclo, a dica principal trazida em sua apresentação é de que se busque o conhecimento por vias não tão óbvias e básicas. É importante sair um pouco da bolha que as redes sociais nos colocam e explorar outros pontos de vista: converse com pessoas que possuem opiniões diferentes da sua, visite mostras de arte e explore a cultura de uma forma mais abrangente.

Explorar novos conhecimentos é essencial para desenvolver seu repertório. E é um repertório diversificado que irá garantir a você referências necessárias para gerar uma peça que toque o coração do seu público, ao invés de uma publicidade que tenta oferecer seu produto de maneira simples e direta, afinal “quem tem arte, não tem roteiro pobre”.

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A percepção individual

Referências conectam, mas o entendimento das referências depende totalmente do repertório de quem irá vê-las. A conexão entre arte e publicidade é mais uma vez criada por Fernando ao apresentar um vídeo em que pessoas olham fixamente para um quadro e os mais diversos questionamentos surgem.

Assim como na arte, as pessoas também farão essa reflexão sobre suas campanhas publicitárias. Isso faz com que um profissional de marketing deva olhar suas criações com a certeza de que ela será interpretada de diversas maneiras, devendo garantir que elas sejam positivas.

Exemplificando este conceito, Fernando trouxe ao palco Diego Martins, para performar um grande sucesso dos anos 70 ao vivo. Deixando o questionamento no ar: será que estamos em uma palestra ou em um espetáculo?

Neste momento Fernando estava todo de branco. Terno, camisa, calça e sapato. Ao final de sua palestra, contemplou uma plenária cheia, com milhares de olhares curiosos e sentou-se de costas para todos. Calmamente foi se despindo de seu traje branco, dando espaço à peças totalmente pretas. Estava de luvas, meias e máscara. Agora em pé, ele tentava enxergar a reação do público através do pano preto sem furos que cobria totalmente seu rosto, com um de seus braços levantados. Lágrimas de emoção, junto com uma despedida tímida.

O que ele quis dizer com isso? Tudo depende das suas referências. Das que viveu até agora e das que ainda vai viver.

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Leonardo Bressiani

Leonardo Bressiani

Quem escreveu este post

Publicitário com dez anos de experiência em comunicação criativa, atuou como produtor de Conteúdo na Resultados Digitais.

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